• Um arqueólogo é o melhor marido que uma mulher pode ter – quanto mais velha ela fica, mais ele se interessa por ela.

    • Agatha Christie •

  • Notas

    Publicado por: • 28 fev • Publicado em: Sem categoria

    Leia…

    …este interessante artigo escrito por Jean Christian Mies, Vice-Presidente Sênior da Adyen para a América Latina abordando a clonagem de cartões, muito comum no Brasil – metade dos brasileiros já tiveram esse problema.

    Acesse aqui.

    Emenda tudo

    A moda de registrar nomes de empresas sem espaço e com a primeira letra da segunda palavra emendada em caixa alta já enjoou. Um dia os textos serão todos emendadas em uma só frase do início ao fim. Serão os textos-trem.

    A promessa

    Entreouvido em conversa por celular em lotação de Porto Alegre: “Não vou te deixar na mão, fica tranquilo. Podes crer, assim que entrar o dinheiro, pago minha dívida. Aviso assim que entrar dinheiro. Periga até eu pagar antes”.

    A realidade

    Não só vai deixar o credor na mão, como vai dizer que não entrou dinheiro e muito menos vai pagar antes e o credor não vai ficar tranquilo. E, para localizar o devedor, vai ser uma missa.

    Vocês me conhecem

    Certos candidatos não são viáveis ou por não serem conhecidos ou por serem conhecidos, diz o jornalista Carlos Brickmann, no seu blog Chumbo Gordo. Esta última condição é uma variável do nosso “O Rio Grande me conhece”, frase proferida na rádio TV ou “a pedido” por homens públicos ou políticos pegos com a boca na botija. Aí que estava o problema: era conhecido até demais.

    Quem ganha

    Interessante esse comentário do mesmo Carlos Brickmann: “Pesquisa DataChute: sem Lula, os favoritos são Temer e Alckmin (que têm partido e governos); zebra, Marina. Com Lula, um dos três, sem zebra.

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  • Bloqueie os fraudadores de cartões, não os seus clientes

    Publicado por: • 28 fev • Publicado em: Artigos

    Por Jean Christian Mies, Vice-Presidente Sênior da Adyen para a América Latina

    Você sabe onde estão os fraudadores? Antigamente, era comum eles agirem presencialmente com cartões de crédito clonados, motivo pelo qual o Brasil substituiu as precárias bandas magnéticas por chips de segurança nos cartões a partir de 2002. Mesmo assim, cartões roubados ainda eram utilizados para realizar fraudes até serem bloqueados. Hoje em dia, o desafio tornou-se maior: o fraudador não está mais na frente do lojista para ser identificado. As lojas se digitalizaram e a fraude também.

    O Brasil é um dos países com maior origem de ataque de fraude no ecommerce, mercado que movimentou R$ 48,8 bilhões no Brasil em 2017, crescendo 10% no último ano, segundo o Ebit. Por isso, no ambiente digital, o desafio no combate às fraudes tornou-se ainda mais crítico. Diante do anonimato da internet, é mais fácil para o fraudador se esconder e ser confundido com um consumidor legítimo.

    De acordo com dados da Global Consumer Card Fraud, de 2016, cerca de metade dos brasileiros já sofreram algum tipo de fraude com cartões. Ao perceber uma compra fraudulenta, o consumidor tem o direito de contestá-la, resultando no conhecido chargeback, processo em que o banco cobra da empresa o valor de uma compra não reconhecida pelo titular do cartão, a fim de ressarci-lo.

    No entanto, intensificar o bloqueio de transações suspeitas para diminuir o chargeback não é uma tarefa simples e pode impactar suas vendas. Pois, assim, transações de consumidores legítimos podem ser recusadas.

    Além disso, o lojista também encontra o desafio da “fraude amigável”, que ocorre, por exemplo, quando o dono do cartão não reconhece a própria compra ou a de dependentes do cartão, como cônjuge e filhos. Nestes casos, algumas estratégias que o ecommerce pode adotar incluem manterem iguais os nomes do registro do extrato bancário e o nome fantasia, facilitando ao consumidor a identificação da compra referente à determinada transação.

    Uma comunicação clara com a base de clientes sobre os fatores que mais aumentam o risco de recusa ajuda a evitar desentendimentos. Desta forma, abre-se um canal de relacionamento com o consumidor, a fim de ajudá-lo a entender suas compras.

    Insights de dados no combate aos fraudadores

    Quando estamos lidando com o desafio de identificar os fraudadores e reduzir o número de falsos positivos, a estratégia de abrir a “caixa preta” dos insights de dados é uma solução sensata. O uso inteligente de dados oferecido por ferramentas de gestão de risco avançadas possibilita converter as informações de compras do consumidor em análise de comportamento, realizado praticamente em tempo real. Desta forma, torna-se possível diferenciá-lo do comportamento do fraudador. Isso é um fator-chave para diminuir os chargebacks, proteger sua operação e aumentar seu faturamento.

    Adyen trabalha desenvolvendo ferramentas inovadoras e exclusivas como o ShopperDNA, que mapeia o usuário de cada transação realizada no ecommerce. São identificados diferentes aspectos, como dispositivo usado na compra, número do cartão, telefone, endereço, email, e qualquer outro campo de cadastro disponível no processo de pagamentos do ciclo de compras. Essas soluções permitem aprimorar a identificação dos fraudadores enquanto eles trocam sua estratégia de fraude.

    Outra importante análise gerada é a comportamental. É possível reconhecer padrões de compra de clientes específicos durante o momento do pagamento, entre eles a forma como alguém digita ou copia e cola os dados de cartão, se ela troca de tela durante o preenchimento ou o tempo que gasta em cada página.

    Caso o pagamento apresente hábitos de compra diferentes daqueles que o consumidor geralmente utiliza, o sistema bloqueia a tentativa de fraude. Por mais que fraudadores tenham o hábito de utilizar diversos cartões e variar frequentemente entre dispositivos e dados para cadastro, eles repetem comportamentos e deixam rastros.  Além disso, apresentam informações e perfis considerados suspeitos, como a sintaxe de um email com alta probabilidade de ser falso ou gerado automaticamente. É reconhecendo indícios como estes que é possível detectá-los e bloquear a fraude.

    Utilizar uma ferramenta eficiente de risco integrada à plataforma de pagamentos, além dos ganhos no aumento de conversão e na experiência do consumidor, que não tem sua transação legítima bloqueada, também evita danos de reputação. Fraudes representam brechas de segurança no momento de pagamento e isso reverte em uma percepção negativa dos consumidores sobre a empresa. Não ter o seu negócio associado a falhas de segurança evita danos irreversíveis na confiança da base de clientes.

    O ecommerce está em constante crescimento no Brasil e internacionalmente. Assim como evoluímos de 2002 para cá, o cenário que temos hoje com certeza será outro daqui a alguns anos, com novos desafios no combate às fraudes. As estratégias de risco eficientes baseadas em dados são, certamente, um diferencial competitivo para derrubar as barreiras na experiência oferecida ao cliente e gerar mais negócios com o aumento de conversões, para hoje e para amanhã. Portanto, investir em uma gestão de risco eficiente é investir também na perenidade e na estabilidade de toda a operação.

     

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  • A expulsão

    Publicado por: • 27 fev • Publicado em: Caso do Dia

     Há alguns códigos que regem a vida moderna aos quais nos acostumamos de tal forma que nem mesmo nos damos conta de que é um absurdo. Por exemplo, na Estação Rodoviária de Porto Alegre, os ônibus saem atrasados cinco minutos, e não é de hoje. Pontualmente, é verdade. Outro despautério é que a placa “volto logo” colocada em guichês é letra morta, pois o responsável nunca volta logo.

     Nos shows e outros espetáculos, os artistas se atrasam, às vezes, horas. Ou é parte do público que desrespeita os demais e chega depois de o espetáculo começar. Com isso, veio a cultura dos atrasos tanto dos artistas quanto do público.

     A conclusão é a seguinte: no Brasil, certinho não tem vez. Quem honra horários e comportamentos sociais é um pária e, não raro, tratado como tal. Como diz um velho provérbio adaptado a estes tempos, em terra de cego que tem um olho é expulso.

     Imagem: Freepik

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  • O caso dos dois anões (*)

    Publicado por: • 27 fev • Publicado em: A Vida como ela foi

     Em um circo dos Estados Unidos, em décadas passadas, dois anões, ou hoje pessoas verticalmente prejudicadas, faziam muito sucesso entre o público. Invariavelmente, eles usavam bengalas no número. Um deles tinha mais verve e era mais aplaudido do que o seu colega. Mas como é assim no circo e também no circo da vida, o espetáculo continuou. Certo manhã, um deles, o que fazia menos sucesso, apareceu morto no camarim, estrangulado.

     A investigação policial levou algum tempo porque a vítima não tinha inimigos. Entre os colegas não havia a motivação para assassiná-lo. Os policiais quebraram a cabeça e, depois de voltas e reviravoltas, descobriram que o assassino era seu colega de circo, o anão que era mais aplaudido pelo público. Na confissão, alegou defesa da honra e explicou o surpreendente motivo.

     Algumas raras vezes, anões crescem depois da vida adulta, e ele sentiu que isso estava acontecendo com ele. Com medo de confirmar o que seria catastrófico para sua carreira, ficou deprimido. Nem mesmo procurou medir sua altura para ver quantos centímetros tinha crescido.

     Deu-se que certa madrugada foi ao camarim buscar alguma coisa que esquecera após o espetáculo e surpreendeu o colega de show lixando a ponta de baixo da sua bengala.

     Ao ver a cena, soube o motivo do seu crescimento. A compreensão levou-o à fúria e ao assassinato. Simples: a vítima vinha lixando a parte de baixo da sua bengala ao longo do tempo. Alguns milímetros por mês, mas o suficiente para deixar a bengala levemente mais curta. Consequentemente, dava ao dono a sensação que ele estava crescendo. 

    (+) Adaptado do Ellery Queen Mystery Magazine de 1950

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