• São precisos 60 anos e não nove meses para fazer um homem.

    • André Malraux •

  • Notas

    Publicado por: • 5 mar • Publicado em: Notas

    Falecimento de Raul Randon

     Na noite de sábado, faleceu o grande empresário gaúcho e brasileiro Raul Anselmo Randon, ou Seu RaulHomem de grande caráter e divertido, de quem tenho boas recordações. Fundador das empresas Randon – conglomerado de nove empresas focadas na produção de veículos, equipamentos e componentes automotivos -, aos 88 anos, teve parada cardíaca e não resistiu.

    Tônia Carrero morre aos 95 anos

     Também no sábado, morreu, aos 95 anos, a belíssima Tônia Carrero. Ícone da TV, foi uma das mais consagradas atrizes brasileiras. Teve uma longa carreira nos palcos e nas telas. Foram 54 peças, 19 filmes e 15 novelas.

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     Seu lindo rosto foi reproduzido em moedas de cruzeiro, na década de 1960, ocupando o espaço destinado à efígie da República, imagem normalmente representada por uma mulher.

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    Tudo menos isso

     Em retaliação à sobretaxa de 25% sobre o aço importado, a União Europeia vai sobretaxar também Harley-Davidson, bourbon (whiskey) e jeans. Como a bebida norte-americana destilada de cereais tem fãs no Velho Continente, os sedentos europeus podem ir às ruas com faixas de protesto contra seus próprios governantes: Bourbon não, pelo amor de Deus!

    O drone que salva

     A primeira operação real no Brasil em que um drone lança um sistema de boia autoinflável para uma pessoa em risco de afogamento foi realizada domingo da semana passada, na Represa Guarapiranga. O sistema é inovador no País. O aparelho pertence à Guarda Civil paulistana. O primeiro drone foi cedido para os Bombeiros do Rio Grande do Sul. A tecnologia foi desenvolvida pela SkyDrones Tecnologia Aviônica, de Porto Alegre.

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     Porém…

     …ainda acho que os drones deverão ser usados para o terrorismo. Para a maior empresa do Brasil, o Crime S.A. eles já estão ativos e operantes. Sem falar na intromissão do espaço aéreo dos aeroportos que tem potencial para causar tragédias. Não é nem “se”, é quando.

     O genial…

     …matemático e escritor Isaac Asimov escreveu um conto nos anos 1960 em que previa que guerras intergalácticas usariam naves não-tripuladas. Mas como custavam muito caro, os computadores seriam substituídos por humanos, bem mais baratos.

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  • Erro de cálculo

    Publicado por: • 2 mar • Publicado em: Caso do Dia

     O deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) não ficou feliz com o comentário do também presidenciável Ciro Gomes feito ao vivo no programa “Pânico na Rádio”, na Jovem Pan. O político cearense chamou o deputado de “moralista de goela” e afirmou que o caso de doação eleitoral da JBS ao Partido Progressista (PP) se tratava de uma lavagem de dinheiro. Inconformado, Bolsonaro moveu uma queixa-crime contra Gomes.

     Do ponto de vista estratégico, o deputado errou. Deu vitrine ao rival. Como consolo, deveria ter dito em resposta que faltam léguas para Ciro alcançá-lo nas pesquisas. O cearense fez a acusação exatamente por adivinhar a reação de Jair.

     Ciro Gomes é uma espécie de Jânio Quadros antes de ser Presidente da República. Não é de hoje que ele poderia usar como fantasia de Carnaval uma metralhadora abrindo rajadas em leque. Com todo o respeito, é um aloprado político. Com plataforma palatável para o cidadão comum, lembra os políticos dos anos 1950. Poderia perfeitamente usar um botton com a inscrição “yankes go home”.

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  • Alemoadas

    Publicado por: • 2 mar • Publicado em: A Vida como ela foi

     O episódio de hoje é contado pelo jornalista e grande amigo Clóvis Heberle. Como eu, também gosta de contar causos da “colonha” alemã. Ei-lo:

     Lá nos anos 80, um repórter do jornal Zero Hora foi encarregado de dar uma circulada pela colônia alemã para saber se os descendentes dos imigrantes que chegaram ao Rio Grande do Sul a partir de 1824 mantinham o hábito de se comunicar entre eles em alemão.

     O repórter embarcou num ônibus em São Leopoldo para subir a Serra num pinga-pinga, que parava em todas as “picadas”, até Nova Petrópolis. Todos – passageiros, cobrador e motorista – só falavam alemão. Como ele também se defendia na língua de Goethe, conseguiu transformar uma pautinha mais ou menos numa excelente reportagem.

     A situação não mudou muito. Ainda hoje ouço meus vizinhos de Igrejinha bater papo naquele dialeto quase incompreensível para os alemães da Alemanha. O português que falam também é inconfundível. O Z e o S sempre são trocados, assim como o R, invariavelmente pronunciado como “ére”, o B sai sempre P, e por aí vai.

     Mas muitos dos netos e bisnetos de colonos acabaram não aprendendo alemão, e sei até de uma “alemoa batata” que nunca comeu chucrute na vida (dei uma lata em conserva para ela provar…).

    Outro dia contratei um pedreiro loiro de olhos azuis para fazer um conserto na parede de casa. No fim do trabalho perguntei o seu sobrenome.

     – Conique, respondeu.

     Pedi para soletrar, e ele:

     – K- O- N- I- G.

     Expliquei que Konig, com O tremado, significa rei, em alemão.

    Surpreso com a descoberta, ele repetiu duas vezes “então eu sou rei? Sou rei?”

     E saiu, radiante.

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  • A ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram.

    • Adam Smith •