Um dia a casa cai

6 jul • NotasNenhum comentário em Um dia a casa cai

Já aconteceu de a Internet travar em todo mundo ou na maior parte dele. Um tipo qualquer da Tailândia clicou no botão errado e uma reação em cadeia nessa rede neural resultou em um apagão geral. O que não  travou ficou mais lento que minhoca de ré.

Todos juntos reunidos

O problema é que, na época, nem tudo ou todos dependiam da rede, ao contrário de hoje. Já tem gente do ramo tremendo a perninha achando que um dia bem próximo a merdolência acontecerá.

https://promojogajunto.banrisul.com.br/?utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=p_blog&utm_campaign=campanha_joga_junto&utm_content=escala_600x90px

Eu fora

Quando isso acontecer, os bonecos falantes  da Inteligência Artificial dirão o título desta nota. É a versão do provérbio “Quem pariu Mateus que o embale”.

Ela voltou

A expressão transversalidade voltou a ser moda. Transversalidade quem tem é porteira de fazenda.

https://cnabrasil.org.br/senar

Caiam fora

O caminho natural para os rapazes corretos, que seria conversar com as moças, flertar, trocar telefones, tomar um café e, quem sabe, encontrar uma namorada e seguir em um relacionamento saudável e maduro, tornou-se uma tarefa impossível. É matéria da Revista Oeste sobre os excessos do feminismo.

Ó que saudades que eu tenho

A cada vez que me deparo com algum tipo de bronca ao mexer com minha conta corrente, sinto saudades do tempo das fichas físicas dos bancos. Pelo menos elas não ficavam indisponíveis quando havia alguma divergência ou erro no aplicativo do banco. Hoje, é um inferno piorado porque ninguém fala mais. Não há um corpo atrás da voz que tem a sensibilidade de uma retroescavadeira.

Ontem mesmo vivi outro drama. Tenho o aplicativo GZH para folhear a Zero Hora na versão digital. Ao contrário de dias anteriores, não há a palavra “abrir”, substituída por “compre”.

Fui no 0800 deles e só tinha aquela fieira digite aqui ou entre ali sem opção para falar com uma pessoa de verdade. No fim consegui. Mas  custou um bocado de cabelos dos poucos que ainda tenho.

Como falei ontem, os nerds afora esses meandros que são labirintos sem saída, a não ser para eles próprios.

Os buracos negros

Os bancos fazem questão que o correntista não vá à agência física quando muito, ao se ligar pedindo o gerente de conta quem atende diz “posso ajudar?”. Não, milha filha, não pode. Ninguém pode nos tirar desse buraco virtual no qual nos jogaram.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

FacebookTwitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

« »