• Só na Globo

    Publicado por: • 18 set • Publicado em: Notas

     O irônico do depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro é que ele espinafrou a Rede Globo, ele e toda a esquerda brasileira, mas quem mais detona o Temer é justamente a Globo. É um case a ser estudado. Desconfio que parte dessa ojeriza da esquerda vem do fato dela não assistir o Jornal Nacional e a Globo News.

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  • Reage pela Vida

    Publicado por: • 18 set • Publicado em: Notas

    Na busca por mais segurança, integrantes do grupo Reage Pela Vida reuniram-se com o secretário-adjunto da Segurança do RS, Everton Oltramari, para verificar prazos de abertura das vagas prisionais no Estado. Oltramari divulgou boas notícias:

    * A Penitenciária de Canoas deve estar funcionando com todas as 2,8 mil vagas em março do ano que vem.

    * Há negociações de permutas de vários prédios/terrenos públicos para empresas privadas com a obrigação destas construírem prisões no interior do Estado. No contrato, o Governo somente entrega o imóvel após o empreendedor terminar a construção das penitenciárias. Todas seguirão moldes de cadeias de primeiro mundo.

    * Haverá, ainda, concurso público mais de 6 mil policiais civis, militares e agentes penitenciários.

    * Até o final de 2019, o Presídio Central deve estar totalmente reconstruído.

    * Cidades como Cachoeirinha, Viamão, Erechim, Bento Gonçalves, Alvorada estão em negociação para abertura de cadeias em suas regiões.

    Foto: Secretaria-adjunta de Segurança do RS

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  • Ações por segurança

    Publicado por: • 18 set • Publicado em: Notas

    O grupo Reage pela Vida definiu ações e discutiu projetos a serem apoiados pelas entidades representadas, que tragam mais segurança ao país! Dentre os PLs já em tramitação na Câmara, será apoiado pelo grupo neste momento o PL 3174/2015, que altera a redação do Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940) e da Lei de Execuções Penais (Lei 7.210, de 11 de julho de 1984), dispondo sobre o regime de cumprimento de pena, e dá outras providências. Prevê:
    extinção do regime semiaberto; extinção das saídas temporárias; retorno do exame criminológico multidisciplinar para progressão de pena; aumento no regime fechado (para 2/3 em crimes dolosos sem reincidência e de 4/5 se reincidente e crimes hediondos); previsão de trabalho interno.
    Acompanhe: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao

    Integram o Reage pela Vida:  CONJUS (Conselho de Justiça e Segurança); Movimento Paz – de Novo Hamburgo; Associação Três Figueiras; AESPPOM/RS (Associação das Esposas dos Praças e Policiais Femininas da Polícia Militar do RS); Segurança Urgente (movimento Zona Sul POA); Brasil Seguro;  Vizinhança na Calçada; ACCH Associação Comunitária do Centro Histórico; Associação Comercial de Porto Alegre; AMAVA Associação dos Amigos e Moradores da Venâncio Aires; CCJS- Petrópolis; AMIVI Associação dos Moradores da 24 de Maio e Adjacências e AMATRES (Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Três Figueiras).

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  • Guerra é guerra

    Publicado por: • 15 set • Publicado em: Caso do Dia

     Ora vejam só, que boa ideia. Leio no site Jornalistas & Cia que o jornal carioca Extra criou uma editoria de Guerra, explicada aos leitores em editorial e num vídeo pelo diretor de Redação Octavio Guedes: “A criação da editoria de Guerra foi a forma que encontramos de berrar: isso não normal!”. Pois faz sentido total. A Polícia perdeu o controle de mais de 800 áreas, especialmente na Baixada Fluminense, o que já justifica a editoria.

     Há anos que algo parecido martela minha cabeça, mas no sentido de uma Editoria de Guerra para cobrir conflitos ao redor do mundo. Em seis mil anos de história registrada, só em 310 anos não há registro de guerra, o que não quer dizer que não houve, apenas não foram registradas.

     A guerra é o nosso normal, só que, de alguns anos para cá, a guerra interna é até mais selvagem que a externa. Então temos que cobri-la com correspondentes de guerra, repórteres especializados. E devidamente instruídos que eles podem ser perdas civis dos efeitos colaterais.

     O mundo não é para principiantes.

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  • O mata fome

    Publicado por: • 15 set • Publicado em: A Vida como ela foi

     Quando cheguei a Porto Alegre em definitivo, tive que comer o pão que o diabo amassou. O salário de bancário não era essas coisas, o que salvava eram as duas gratificações anuais e o 13º. A grana saía dia 28 e durava até o dia 12 ou 13, dependendo de quantas vezes você ia a um bar-chope e quanto você e o que você comia – o chope era barato – e quantas vezes ia para os cabarés praticar o combate de Eros com as moças de vida airosa.

     Durante a semana, a gente se virava, comia fiado em alguma pensão, dessas de comer tapando os olhos para não ver bichinhos no arroz e no feijão. Mas nos domingos era brabo. Tudo fechava naqueles tempos, do pé-sujo ao restaurante fino. Menos no Centro, especificamente no Abrigo dos Bondes, na rua José Montaury em frente à Galeria Chaves. As bancas de pasteis, sucos, bolinhos de carne e outros abriam por causa do movimento dos passageiros.

     A comida mais pedida, se é que dava para chamar assim, era um toletão cor de chocolate, um tijolo que sofreu encolhimento. Era feito de restos de doces e pães que sobravam, prensado até o limite. Se comia frio, mas pelo menos preenchia o estômago.

     Certo domingo, eu estava mais pelado que nudista, e a fome veio feroz. Recorri a amigos, busquei pensões para tentar comer fiado deixando até meu reloginho barato como garantia, fui de Ceca a Meca e não achei um mísero lugar para comer. Desesperado, percorri a Rua da Praia umas duzentas vezes para ver se achava amigo, conhecido e até cliente do banco para ver se ele me pagava um mata-fome.

     Não achei. Aí que eu senti na pele o que era dormir de barriga vazia.

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