• O rodízio

    Publicado por: • 18 set • Publicado em: Caso do Dia

     Vocês devem conhecer a história de um vilarejo em que todos deviam R$ 100,00 para um amigo ou conhecido. É um exercício de lógica, no final, ninguém pagou ninguém e as dívidas foram quitadas. Nas 170 e tantas delações premiadas corre-se o risco de acontecer algo semelhante.

     Eis o que pode acontecer: João delatou André que delatou Tiago que delatou Roberto que delatou Carlos que delatou Miguel que delatou José que delatou Luís que delatou Maurício que delatou Felipe que delatou Adriano que delatou Paulo que delatou João, mas como João já era um delatado premiado ficou tudo zero a zero e todos viveram felizes para sempre.

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  • A bronca da salada

    banana foto freepik para ilustar matéria sobre salada de fruta no blog do fernando albrecht

    Publicado por: • 18 set • Publicado em: Sem categoria

     A Estação Rodoviária de Porto Alegre, até os anos 1960, localizava-se em frente à atual, na esquina com a Júlio de Castilhos, um prédio acanhado, sempre com filas enormes e poucas bancas de lanches. Os táxis ficavam na Júlio e um fiscal entregava ao passageiro o prefixo e número de placa do carro, telefone e endereço para reclamações, um eficiente serviço que impedia que um coitado que vinha à Capital pela primeira vez fosse ludibriado pela corrida.

     Cada vez que eu ia e vinha, calhava de estar com uma fome danada, e como o dinheiro era sempre mais curto que coice de porco, o remédio era comer – comer não, beber – uma salada de fruta. Digo fruta porque quase só tinha banana, vez que outra um pedacinho de laranja ou maçã. A fome vencia e eu comprava uma sempre antes de entrar no ônibus. Um dia, enchi o saco com esse arremedo de, sei lá como definir aquilo. Olhei o cara do balcão, um gorducho com bigodão, e estendi o dinheiro.

     – Me dá uma salada de banana?

     Pensei que o sujeito ia pular o balcão para me agredir. Ficou furioso, clamou em altos brados, todos pararam para ver a sua fúria. Quando ele tomou fôlego dei o segundo tiro de canhão.

     – Mas ué! O que eu falei de errado? Não tem banana na sua salada?

     A cara dele estava mais vermelha que interior de melancia. Um cidadão bem apessoado se aproximou e perguntou qual o motivo do barraco. Apontei para o vidro da salada.

     – É por causa da salada de banana.

     Pior que o cara do balcão ouviu. Saí de fininho.

    Foto: Freepik

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  • O primeiro a pedir desculpas é o mais corajoso, o primeiro a perdoar é o mais forte e o último a esquecer é o mais feliz.

    • Anônimo •

  • Só no meu

    Comandante do 9º BPM tenente coronel eduardo amorim em foto de JOão Mattos Fotografia

    Publicado por: • 18 set • Publicado em: Notas

     O comandante do 9º BPM, tenente-coronel Eduardo Amorim, fez um desabafo no whats que presta contas das múltiplas e diuturnas ações do Batalhão. O mesmo pelotão que está sendo criticado pela imprensa já teve papel decisivo para impedir a depredação de outros prédios particulares (RBS entre eles). E nunca a imprensa elogiou as também múltiplas ações bem-sucedidas no combate ao crime, afirma Amorim. Bem, o coronel tem razão. A Brigada só apanha.

    Foto: João Mattos

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  • Masisdomesmomaisdomesmomaisdomesmo

    Publicado por: • 18 set • Publicado em: Notas

     Confesso, não tenho mais saco para assistir aos telejornais da Globo falando o mesmo assunto durante, pelo menos, dois anos. Parece o Bolero de Maurice Ravel (https://www.youtube.com/watch?v=_JVR9Mmwk9E) uma repetição monótona dos mesmos acordes. Há quem goste desta peça clássica, mas eu fora. Eu e um zilhão de pessoas. Prefiro ler que ver.

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