Guerra é guerra
Ora vejam só, que boa ideia. Leio no site Jornalistas & Cia que o jornal carioca Extra criou uma editoria de Guerra, explicada aos leitores em editorial e num vídeo pelo diretor de Redação Octavio Guedes: “A criação da editoria de Guerra foi a forma que encontramos de berrar: isso não normal!”. Pois faz sentido total. A Polícia perdeu o controle de mais de 800 áreas, especialmente na Baixada Fluminense, o que já justifica a editoria.
Há anos que algo parecido martela minha cabeça, mas no sentido de uma Editoria de Guerra para cobrir conflitos ao redor do mundo. Em seis mil anos de história registrada, só em 310 anos não há registro de guerra, o que não quer dizer que não houve, apenas não foram registradas.
A guerra é o nosso normal, só que, de alguns anos para cá, a guerra interna é até mais selvagem que a externa. Então temos que cobri-la com correspondentes de guerra, repórteres especializados. E devidamente instruídos que eles podem ser perdas civis dos efeitos colaterais.
O mundo não é para principiantes.