• É mais fácil morrer por uma mulher do que viver com ela.

    • Lord Byron •

  • O gentil oferecimento

    Publicado por: • 8 out • Publicado em: A Vida como ela foi

    A cantora Ângela Maria, Abelim Maria da Cunha, faleceu dia 29 passado, aos 89 anos, quando ainda estava na ativa fazendo shows. Os necrológios escarafuncharam toda a vida dela desde que despontou com sua voz que alcançava várias oitavas até o reconhecimento. Na galeria das grandes cantoras, seu retrato está em lugar de destaque. Atualmente, ela não chamaria atenção, porque, sabemos todos, não se faz mais música brasileira, só grunhidos musicados, na maior parte.

    A Sapoti, apelido que teria sido sapecado por Getúlio Vargas, era realmente travessa. Quando atingiu o ápice, nos anos 1950, e recebeu o cetro de Rainha do Rádio, permitiu-se relaxar e dar vazão à sua brejeirice. A foto, obtida nos estúdios da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, hoje não chamaria atenção. Mas, na época, mostrar-se numa pose sensual e, como direi, convidativa para conhecer mais de perto o lado oculto da Lua, excitou nove entre dez garotos – o 10º estava com a mamã.

    Por ser uma época em que o corpo era mais sugerido que mostrado, é que a libido vivia mais acesa que lamparina de santa.

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  • O ratinho invasor

    Publicado por: • 7 out • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Não chega a ser o ratinho Jerry desparceirado do seu amigo Tom, mas um dia ele chega lá. A foto foi obtida em qual destes lugares abaixo?

    1) Sacristia de igreja
    2) Repartição pública
    3)  Em uma estatal
    4) Prédio do governo
    5) Câmara Federal
    6) Câmara de Vereadores de Porto Alegre
    7)  Arquivos da Lava Jato
    8)  Depósito público

    Se o amável leitor escolheu o 8, parabéns. Sabe tudo de ratos. Mas atenção: não estou fazendo nenhuma alusão ou ilação com a colenda ou seus ocupantes. É porque faz anos que a Casa não consegue eliminar estes roedores no prédio. Facilita eles entram com usucapião, embora esta não possa ser feita em um espaço púbico. Então eles já invadiram, organizado pelo MRL-RUV( Movimento Ratos Livres – Rato Unido Jamais Será Vencido).

    Personagens

    A EXPOULBRA – uma das maiores mostras de ensino, pesquisa e extensão do Rio Grande do Sul recebeu a visita de alguns personagens do núcleo artístico do Acqua Lokos Parque Hotel. Já bem conhecidos do público: Vaquinha Malhada, Cavalo Pangaré, Professor Artemis Terio, Aluna Isís e o Professor Jurandir divertiram e realizaram uma animada interação com os visitantes, na terça-feira (2), dia da solenidade de abertura do evento.

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    Sucesso

    De acordo com o reitor da Ulbra, Ricardo Rieth, o Acqua Lokos Parque Hotel é uma empresa de sucesso na cultura do lazer e a participação da empresa no evento, só estreitará ainda mais a relação com a universidade. “O Acqua Lokos Parque Hotel é uma referência em nosso Estado e país no setor de entretenimento e a ULBRA além de disponibilizar conhecimento também percebe a importância de qualificar profissionais para este importante segmento”, concluiu.

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  • Convenção Lojista

    Publicado por: • 6 out • Publicado em: Caso do Dia

    A 49ª Convenção Estadual Lojista, realizada na quarta-feira (03/10), na FENAC, em Novo Hamburgo, foi um grande evento. Reunindo mais de mil empresários do varejo gaúcho, oriundos de todas as regiões do Estado, o encontro teve como principal característica a demonstração de que mesmo em meio à instabilidade econômica, política e social que o país vive, existem oportunidades de crescimento.

    Presidente

    “Os lojistas estão, ao longo dos últimos sete ou oito anos, enfrentando enormes desafios para se manterem firmes e forte. Aqui na Convenção Estadual Lojista, nosso foco foi mostrar a eles que é possível crescer mesmo em meio a todo esse cenário desfavorável. Buscando mais conhecimentos, trocando experiências de sucesso, ampliando a qualificação e tendo resiliência, todos podem incrementar seus negócios e driblarem os obstáculos que se apresentam em suas jornadas”, afirmou o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

    Demandas

    Vitor Augusto Koch lembrou que a FCDL-RS busca, de forma permanente, atender as demandas do Movimento Lojista gaúcho, amparando entidades e lojistas que são responsáveis pela geração de emprego e renda e que precisam estar fortemente estruturados para se manterem competitivos e evoluírem no ritmo que o mercado exige atualmente.

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  • Resumo da ópera

    Publicado por: • 5 out • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Campanha curta como coice de porco e mais pobre que rato de igreja. Este é o panorama visto da ponte do pleito cujo primeiro tempo se encerra domingo, salvo para os candidatos às proporcionais. Pobre, porque foi vedada a contribuição de empresas. E os particulares tiveram limites severos.

    Avanços e atrasos

    Curta porque botaram mais pimenta na moqueca devido à duração exagerada da eleição anterior. Só que ficou curta no primeiro turno e, ao meu ver, longa demais para o segundo. Três semanas é muito tempo. E serão debates em cima de debates com os mesmos assuntos e quase sempre com os mesmos tempos. Porém…

    …e sempre tem um

    Pelo menos teremos debates de verdade. Sempre insisto, debate com mais de quatro candidatos não é debate, é procissão de intenções nem sempre claras. Com dois gladiadores de ideias na arena do circo máximo, pelo menos dá para ver quem pisca primeiro, quem saca primeiro e quem acerta com mais potência o rim adversário.

    O porém do porém

    As emissoras de TV precisam parar de regulamentar exageradamente os debates neste segundo turno. Essa história de um minuto para um, dois para a réplica é igual a ventilador de teto, esfria a comida e esquenta o chope. Para isso a televisão usa, ou deveria usar, mediadores com o timing certo. Larga o osso e deixa os caras brigar.

    O tucano que sabe nadar

    Faz pouco tempo, vi um artigo em que o autor fala no afundamento ou termo parecido do PSDB. Se afundou, voltou à tona. Não na eleição para presidente, por razões que serão analisadas outro dia. Mas para governador, os tucanos vão bem para um náufrago. Tem chances boas em alguns estados. Agora, para as Assembleias e Congresso ainda não se sabe.

    Versão gaudéria

    O Rio Grande do Sul é um caso à parte. Costumamos dizer que é um estado mais politizado, o que é algo arriscado de se afirmar. Nossa história mostra equívocos monumentais. Mas somos diferentes, verdade. A disputa pelo Palácio Piratini tem um tucano – Eduardo Leite, ex-prefeito de Pelotas – e o governador emedebista José Ivo Sartori, que tenta a reeleição. O Rio Grande do Sul nunca reelegeu um governador.

    De irreversível para reversível.

    Sartori até vai muito bem. Mas, devido aos desgastes advindos de um Estado falido, tem alta rejeição, ou bem maior que seu oponente. Mas ela já foi maior, o que mais uma vez comprova minha tese, aqui até a rejeição irreversível é reversível. A questão é outra. O PT, a julgar pelas pesquisas, vai mal pra caramba para quem se achava o rei da cocada preta. Há dois aspectos a considerar.

    Tiro na estrelinha

    Um dos motivos, observado também em escala nacional da metade do país para baixo, é o antipetismo feroz por conta das fraudes e saques nas estatais. A vestal pura também se virava na quadra, e a massa de informações sobre a roubalheira atingiu a estrelinha vermelha bem no meio.

    No tempo das diligências

    No caso gaúcho, há outro bom motivo. Fiel às tradições de toda a esquerda latino-americana, são sempre os mesmos a dirigir a sigla e a se candidatar. Todos eles são da época da fundação do PT, nos anos 1980. A única novidade foi o ex-prefeito de Canoas, Jairo Jorge, que até humilhado foi pelo cardinalato petista. Tanto que saiu e entrou no PDT, no qual concorre para governador. Não vai bem, é verdade, e também aí se exige uma análise mais profunda.

    De volta ao passado

    O discurso do PT no Rio Grande do Sul é o mesmo que levou o partido ao Governo do Estado com Olívio Dutra, em 2000. O mesmo lero-lero, a mesma tentativa de destruição em massa, as mesmas e, como sempre, o mesmo vitimismo.

    Por fim…

    …pesquisa é pesquisa, eleição é eleição. Sempre é bom guardar algumas fichas para ressurreições.

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