• Júlio, o sincero

    Publicado por: • 2 out • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Júlio Flores é o único candidato que diz com todas as letras que o seu PSTU quer expropriar bancos, empresas privadas, terras e tudo mais que norteou o falecido comunismo, hoje com muitas viúvas não assumidas. Querem a mesma coisa que o PSTU de Flores, em grande parte, mas não abrem o jogo. É a esquerda sub reptícia.

    Os manhosos

    A primeira coisa para entender a esquerda brasileira é lembrar que essa viuvez existe, e que o guru do PT desde 1993 é o italiano Antonio Gramsci, o que inventou a revolução de baixo para cima, depois de ver o fracasso dos líderes da revolução russa em impor o comunismo de cima para baixo na marra. Daí que criam ou entram em movimentos como sem-teto, sem-terra, sem nada e outros. E nisso são muito bons. Mas insinceros quanto ao objetivo final.

    Há sinceridade nisso?

    Na falta dessa sinceridade, usam e abusam do penduricalho “democracia”. A Alemanha Oriental também tinha o nome de República Democrática Alemã, e de democracia ela não tinha nada. Mas estabeleceu o comunismo na marra. E na força policial. Em cada quatro alemães orientais um trabalhava para a Stasi, oficialmente Ministério da Segurança do Estado. Cada regime fechado tem sua Stasi, sua KGB ou sua Gestapo.

    Fim de papo

    O que quero dizer é que estou de saco cheio de ouvir e ler arengas se dizentes democráticas e a favor da iniciativa privada, mas cobrando mais impostos dos ricos quando por baixo desse casulo está é um programa que quer o mesmo que o Júlio Flores. Só que mentem. O Júlio não mente.

    Nova parceria

    O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) assinou contrato com o Banco Europeu de Investimentos (BEI) para captação de até 80 milhões de euros para financiar projetos com foco em energia renovável, eficiência energética e mobilidade urbana no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

    É a segunda parceria internacional do BRDE firmada em 2018. Em março deste ano, o Banco contratou 50 milhões de euros com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para crédito a projetos que se enquadram no programa BRDE PCS – Produção e Consumo Sustentáveis.

    O primeiro campeão

    Hoje faz 100 anos que o Esporte Clube Cruzeiro de Porto Alegre ganhou o primeiro campeonato de futebol realizado na Capital gaúcha, em 1918. O jornalista e radialista Ernani De Lorenzi Campelo revelou a escalação do que depois viria a ser o Leão da Montanha. Observem a terminologia. A equipe tinha como goal-keeper Cicero Barreto; backs, Raphael M. Barreto e Osorio Magalhães; halfs, Ernesto Lassance, Pyndaro Godinho e Paulo Raymundo; forwards, Celestino Prunes, Annibal Candiota, Léo Pinto, Januario Franco e Oscar Fontoura”.

    Gripe Espanhola

    Mas, durante 57 dias, setembro e outubro, Porto Alegre sofreu com a terrível epidemia da Influenza Hespanhola (Gripe Espanhola), com 1.316 óbitos na Capital atribuídos à epidemia. Presume-se que pelo menos metade da população da cidade tenha sido atacada pela doença. Por isso, em outubro de 1918, jogos de futebol foram cancelados José e o Porto Alegre, time que encerrou as atividades depois.

    De onde veio

    A origem exata da epidemia não pôde ser estabelecida com total certeza. Sabe-se que os primeiros casos detectados foram de soldados americanos no Kansas, no centro dos Estados Unidos, em março de 1918. Com a I Grande Guerra, o vírus – adivinha qual era? O nosso H1N1 – se disseminou nas trincheiras. Em dois anos matou 50 milhões no mundo, equivalente hoje a 200 milhões – na época a população mundial era de 1.843 bilhão.

    Por falar em doença

    Os pesquisadores James P. Allison, dos EUA, e Tasuku Honjo, do Japão, foram laureados com o prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia pela descoberta de uma terapia contra câncer por inibição da regulação imunológica negativa. Nem sempre se procurou drogas que combatessem o crescimento descontrolado das cédulas, mas sim a busca do reforço do sistema imunológico para a cura ou para a prevenção. É por aí.

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  • A impunidade gera a audácia dos maus.

    • Deputado e governador Carlos Lacerda •

  • A derrocada final

    Publicado por: • 2 out • Publicado em: A Vida como ela foi

    O século XX está desaparecendo. Os grandes artistas, os grandes cantores e cantoras, cientistas que fizeram descobertas notáveis apesar da precariedade tecnológica da época, todos morreram ou estão morrendo. Neste final de semana que passou, foram-se Tito Madi, Ângela Maria e o francês Charles Aznavour.

    O que tinham em comum o francês e a Sapoti Ângela? Cantaram até o fim, ainda faziam shows, gravavam discos. Não pararam. Tenho por mim que o sujeito que veste pijama optou pelo caminho mais curto para o cemitério. Você para no tempo e, mesmo se mantendo atualizado, seu raciocínio está parado no dia hora e ano em que você parou de trabalhar e não fez nada para preencher esse vazio.

    E quando falo em vazio falo em ter até alguma coisa para se incomodar. Não a ponto de machucar e doer, mas para se incomodar. Vejo isso com amigos que saíram da ativa aos 50 ou 60 anos, quase sempre funcionários públicos ou de estatais.

    A coisa mais vexatória num aposentado é vê-lo de pijama ou bermuda sentado na frente da casa ou prédio olhando as bundas das mulheres que passam. É a derrocada final.

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  • Agora vai mesmo

    Publicado por: • 1 out • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Finalmente os jornais acertaram! Esta é realmente a semana decisiva. Vinham insistindo tanto que um dia a promessa se concretizou.

    O pêndulo

    Parece que o Brasil inteiro está dividido em dois polos diametralmente opostos. Não mesmo. Os partidos que integram o Centro podem eleger os governadores de 16 estados.

    Professor Salzano

    Precursor na pesquisa genética no Brasil, o professor do Departamento de Genética da UFRGS Francisco Mauro Salzano foi sepultado na sexta-feira. Pesquisador reconhecido internacionalmente, o acadêmico faleceu na quinta-feira passada, aos 90 anos. Mesmo aposentado desde 1998, continuava atuando. Lembro bem dele quando o entrevistei em 1974. Gente fina.

    O Pila gaúcho

    Um dos 20 e tantos grupos separatistas sempre sonharam com uma República Rio-Grandense, a proposta mais radical. Outras correntes queriam se separar do Brasil juntado os três Estados do Sul; uma outra pretendia unir gaúchos, uruguaios e argentinos. No caso da ideia de criar a República Rio-Grandense, era ou ainda é pensamento deles de criar o Pila como a moeda guasca.

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    Parceria chino-gaudéria

    Pois não é que o aplicativo 99 se antecipou? Os poderosos chineses da Didi Chuxing criar o Pila (P$), a República Rio-Grandense, um Banco Central do Pila, e até imprimiram uma boa quantidade. Claro que, por enquanto, é cupom de desconto. Mas quem sabe os separatistas fazem um acordo de livre comércio com esta potência mundial?

    pilas (3)

    Criatividade no cardápio

    Poderemos oferecer carne de gado, de porco e de ovelha, erva- mate, charque, fogo de chão e nosso know how em galeterias – massa, galeto, salada de radicci e suas variações: galeto, massa e radicci, radicci, galeto e massa. Nós somos muito criativos na cozinha. Em troca, os chineses injetariam dinheiro para formar reservas já na largada.

    A cereja do bolo

    Na nossa Constituição poderíamos também incluir uma cláusula pétrea impedindo que outros aplicativos de mobilidade urbana operassem na República Rio-Grandense. Só o 99 poderia operar aqui. E seria de bom alvitre isentá-los de qualquer imposto.

    Pilow talk

    Já consultei meu travesseiro, na noite passada, que me deu um bom conselho. Assim como toda moeda tem suas frações, os centavos do Pila poderiam se chamar de Didi, o primeiro nome do grupo, mais uma puxadinha de saco nos chineses. Já antevejo o diálogo no bolicho do Adão Camiseta, lá no Alegrete:

    – Quanto custou as duas vela e o litro de querosena?

    – Pôs custou P$ 13,50, mas vou te perdoar os 50 didis.

    Potência mundial

    Nossa República conjuminada com a República Popular da China tem potencial capaz de balançar toda a geopolítica atual. Treme, Trump.

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  • O 7 do 7

    Publicado por: • 1 out • Publicado em: A Vida como ela foi

    Disposto a tentar uma vaga na Câmara de Vereadores de uma pequena cidade do interior, Filisbino teve um sonho premonitório. Sonhou a noite toda com o número sete. Ao acordar, conferiu seu Título de Eleitor e viu que ele votava na 7ª seção eleitoral, e que participara de sete eleições. Mais, o número do título tinha sete no início e no fim, e foi emitido num sete de julho.

    Quando se registrou na Justiça Eleitoral como candidato a vereador, verificou que era o sétimo a tentar a vaga. Aí tem, pensou, é um sinal divino que vou ganhar. Para custear a campanha, vendeu tudo: casa, cavalo, raspou a conta bancária e só não vendeu a mulher porque ninguém queria comprá-la. Para dizer a verdade, nem de graça.

    Quando veio o dia da eleição, dia 7, viu que era o sétimo da fila. Não tem erro, pensou Filisbino, eu sou o cara e estou dentro. No dia seguinte ao pleito, as urnas revelaram que ele fora o sétimo mais votado.

    Só que, para seu azar, a Câmara Municipal trabalhava com seis vereadores.

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