• Estabilidade sim…

    Publicado por: • 28 fev • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Entra em discussão um tema espinhoso que desperta imediata reação do funcionalismo público de todos os níveis: a estabilidade. Sabemos do efeito colateral dessa condição. Basta mencionar isso que os atingidos (ou os felizardos) pulem como se picados por cobra. Sem o instituto da estabilidade ninguém trabalha despreocupado, ou termo parecido.

    …mas a que custo?

    Pois é exatamente essa a questão. Não vamos ser hipócritas, todos nós já fomos atendidos de forma displicente em repartições e até com má vontade de parte dos atendentes exatamente porque nada lhes acontecerá, por pior que seja o despautério. Já carreiras de Estado deveriam ter essa condição. Bom, argumenta o andar de baixo, são justamente quem ganha vencimentos mais baixos que serão atingidos caso a revoguem.

    Deixo a discussão no ar. Uma coisa é certa: é famosa a baixa produtividade do funcionalismo público e um dos motivos é exatamente a sensação do emprego eterno.

    Publicado por: Nenhum comentário em Estabilidade sim…

  • Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos.

    • Livre interpretação do Talmude •

  • O livrinho de sacanagem

    Publicado por: • 27 fev • Publicado em: A Vida como ela foi

    Houve tempo em que os gibis chegaram a ser proibidos sob alegação que despertavam a violência latente no ser humano. Não falo do Brasil, mas dos Estados Unidos. Entre o final dos anos 1940 e início dos 1950, um político americano encetou uma cruzada para proibi-los.

    No Brasil, pais e mães zelosos também proibiam que seus rebentos lessem HQ fora da Disney. Ao que eu saiba, nenhum serial killer começou motivado pela leitura de gibis.

    Outras literaturas abriam as portas do desejo sexual entre a gurizada, a pornografia em forma de livros e desenhos. O mais conhecido é o Zéfiro. Quando você tinha de 13 ou 14 anos em diante era inevitável que chegasse às suas mãosOs pais nem sonhavam que seus rebentos os liam, especialmente debaixo das cobertas ou no banheiro, entrando e saindo com ele entre a pele e a barriga.

    Tinha um em especial que reinou e reinou bem reinado porque o título era baseado em obra do escritor Oscar Wilde.  que em vez de “O Retrato de Dorian Gray” era “A Vida Amorosa de Dorian Gray”. Era um conto narrado na primeira pessoa – o que aumentava a excitação dos menores púberes – com algumas fotos antigas. Chamávamos estes livros de livrinhos de sacanagem.

    Falo neste em especial porque era o único livro que engordava depois de sair do prelo. Por um motivo que deixo à imaginação de vocês, as páginas inchavam com o correr do tempo. Era a glória esse tal de Dorian Gray. Meninos, eu li!

    Publicado por: 1 comentário em O livrinho de sacanagem

  • Sem novidades no front

    Publicado por: • 27 fev • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Não me venham com pretensas novidades. Tudo já foi dito pelos gregos, pelo Antigo Testamento, pela Torá e por William Shakespeare. O resto são variações sobre os mesmos temas.

    Camada de baixo

    Não são só os altos vencimentos do funcionalismo dos três poderes que pesam na máquina pública. No famoso andar de baixo há funcionários sem qualificação nenhuma que entram ganhando um belo dinheiro. Na iniciativa privada, receberiam um quarto ou um terço.

    Mantra

    Vou insistir até morrer: a qualidade número um de um jornalista é a curiosidade. Sem ela, os se dizentes jornalistas serão apenas burocratas do teclado. Não merecem nem o salário que percebem, por pior que seja.

    Publicado por: Nenhum comentário em Sem novidades no front

  • A mentira é o único privilégio do homem sobre todos os outros animais.

    • Fiódor Dostoiévski •