• Viver é recordar o futuro.

    • Ernesto Sábato •

  • Um distrito erótico

    Publicado por: • 13 jun • Publicado em: A Vida como ela foi

    No mesmo lado esquerdo na quadra inicial da rua Cristóvão Colombo, qu3e começa na Barros Cassal, pouco adiante ficava o Carcará, do jogador de futebol Cará, do Cruzeiro F.C., e do seu amigo Serginho. Uniu o Car com o Cará, mesmo nome da música cantada por Maria Bethânia, aquele que pega, mata e come, que por sua vez foi assim batizada por causa de uma música com esse nome cantada por Nelson Gonçalves. Imagino que seja por isso.

    Pois o Carcará foi vendido para um bajeense chamado Waldemar, e então se transformou em casa noturna de fato.     Do outro lado da rua ficavam em sequência a Nega Teresa, o Isidoro e mais para o posto de combustíveis na esquina com a Alberto Bins quedava o Sans Chiquè. Que pertencia um sujeito cujo apelido era Dezoito. Era amigo de Chico Anysio com quem tinha sociedade em um haras, vejam só.

    Mais para além da quadra final ficava o proletário Monte Blanco, cujo dono tinha esse sobrenome, e do lado oposto ficava o Poodle Room, cuja proprietária era uma ex-miss muito bonita, casa dirigida para a alta burguesia. Nunca faltou diversão carnal para a reta final da rua Cristóvão Colombo. E acreditem, nunca gangues ou assaltantes faltaram com o respeito naquelas bandas. Se aparecesse um, provavelmente amanheceria com a boca cheia de formiga.

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  • Muita gente odeia…

    Publicado por: • 13 jun • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O ministro Sergio Moro é odiado pela esquerda incluindo os lulistas, dilmistas e por alguns setores da direita. É odiado pelos atingidos pela Lava Jato, incluindo parte do Congresso. Também desagrada parcela do Judiciário e do próprio governo, que o abriga como ministro. Até mesmo na sociedade civil há grandes restrições à escolha do seu nome para a Justiça.

    Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil

    …o ministro Sérgio Moro

    A não ser que se acredite em coincidências, o vazamento das informações das conversas de Moro veio próximo à definição do Supremo que decidirá se Lula pode ir para a prisão domiciliar. A não ser que se acredite em destino, o material chega às ruas quando o governo Bolsonaro está fragilizado, a economia parece que vai mas não vai e o horizonte está carregado de nuvens pesadas.

    Trio de respeito

    CREDITO ROSI BONINSEGNA (2)No Tá na Mesa da Federasul de ontem os três palestrantes convidados enfatizaram que a intenção de investir no Rio Grande do Sul ganha força na iniciativa privada. Maurício Harger, diretor-geral da CMPC, Roberto Calixto, diretor presidente da CCR ViaSul, e Siegfried Koelln, CEO da SKA Automação de Engenharias, desfilaram as intenções das respectivas empresas. Todas têm bons motivos para ser otimistas, o que alegrou a anfitriã Simone Leite, presidente da entidade.

    Crédito: Rosi Boninsegna

    De vento em popa

    A CMPC completa 100 anos de existência no Chile e 10 anos no Brasil, na condição de maior investimento privado já feito no estado, R$ 5 bilhões. Só este feito coloca a empresa entre as maiores do país em investimento. Para a melhoria dos processos, vai investir US$ 30 milhões este ano, ao tempo em que toca 40 projetos sociais.

    Matéria-prima do futuro

    Maurício foi enfático ao salientar que mais adiante “vai faltar árvore” para a fabricação da celulose. “A celulose será a matéria-prima do futuro”, enfatizou o diretor-geral. O cidadão comum acha que celulose serve apenas para fabricar papel, mas o furo é bem mais embaixo.

    Há dezenas de aplicações práticas incluindo produtos que se pensava que só poderiam ser obtidos do petróleo. Um singelo exemplo: cápsulas de medicamentos.

    Enche o tanque

    Na Europa, exemplificou Harger, uma empresa já se lança na fabricação de biodiesel a partir da celulose. Faz-me lembrar a campanha do Proálcool no final dos anos 1970: carro a álcool, você ainda vai ter um. Com essa nova perspectiva, podemos dizer “carro a celulose, você ainda vai ter um”.

    Porteira aberta

    A Anvisa pensa sério em permitir o cultivo de maconha para fins medicinais em lugares fechados.  Aiaiai, a gente sabe como este país funciona. De regime fechado vai para o semiaberto e aí abriu a porteira para outro tipo de usuário.

    Momento definição

    Uma colga de trabalho me pediu que resumisse o ânimo das pessoas. Estão letárgicos. Como lagarto ou jacaré que não ficou tempo suficiente carregando as baterias no sol.

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  • Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.

    • Lei do Manual •

  • Um distrito erótico

    Publicado por: • 12 jun • Publicado em: A Vida como ela foi

    No mesmo lado esquerdo, pouco adiante, ficava o Carcará, do jogador de futebol Cará, do Cruzeiro F.C., e do seu amigo Serginho. O nome veio da música cantada por Maria Bethânia, aquele que pega, mata e come, que por sua vez foi assim batizada por causa de uma música com esse nome cantada por Nelson Gonçalves. Imagino que seja por isso.

    Pois o Carcará foi vendido para um bajeense chamado Waldemar, e então se transformou em casa noturna de fato.     Do outro lado da rua ficavam em sequência a Nega Teresa, o Isidoro e mais para o posto de combustíveis na esquina com a Alberto Bins quedava o Sans Chiquè. Que pertencia um sujeito cujo apelido era Dezoito. Era amigo de Chico Anysio com quem tinha sociedade em um haras, vejam só.

    Mais para além da quadra final ficava o proletário Monte Blanco, cujo dono tinha esse sobrenome, e do lado oposto ficava o Poodle Room, cuja proprietária era uma ex-miss muito bonita, casa dirigida para a alta burguesia. Nunca faltou diversão carnal para a reta final da rua Cristóvão Colombo. E acreditem, nunca teve gangue ou assaltante naquelas bandas. Se aparecesse um, provavelmente amanheceria com a boca cheia de formiga.

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