• O brasileiro lê tudo pela metade.

    • F. A. •

  • Multa à paulista, controle à gaúcha

    Publicado por: • 17 jun • Publicado em: Sem categoria

    O motorista paulistano que costuma circular acima dos limites de velocidade e frear apenas quando se aproxima de radares será flagrado a partir desta semana em alguns pontos da cidade. Como: medindo a velocidade média do percurso. É dureza cada vez maior em cima dos motoristas.

    No Rio Grande do Sul, tivemos um controle de velocidade na rodovia que levava ao Litoral na época do verão. Funcionou da década de 1950 até o início dos anos 1970, quando foi inaugurada a freeway. Pouco depois da cidade de Gravataí parava-se numa guarita da Polícia Rodoviária Estadual para bater um cartão marcando a hora, cartão que deveria ser entregue na cidade de Osório, pouco antes da reta final para as praias. A Rodoviária então calculava a velocidade média e se ela fosse acima de 90 Km/h vinha multa.

    A RS-020 era uma pista estreita, e só uma. Carros que vinham em sentido contrário quase raspavam a lataria de quem ia ou voltava. Portanto, era uma rodovia perigosa pra caramba. O jeitinho gaúcho de driblar o controle era botar o pé no fundo e, no meio do caminho, parar por algum tempo em um paradouro improvisado. Uma banca vendia rapaduras, mandolates e até cachaça, a famosa cachaça azul de Santo Antônio, cidade vizinha. Se Rasputin a tivesse bebido teria morrido com mais velocidade.

    Bem coisa de gaúcho.

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  • Subindo…

    Publicado por: • 17 jun • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    A Venezuela lança cédulas de até 50 mil bolívares. É o efeito perverso da inflação, que lá saiu do controle há muito tempo. E não tem nem de perto salvadores da pátria monetária como o Brasil teve no Plano Real. Aqui, tivemos a tentativa de movimento oposto: tirar cédulas de valor alto de circulação.

    Circulando…

    Não faz muito o ministro Paulo Guedes queria que o Banco Central recolhesse as cédulas de R$ 50 e R$ 100, uma forma de obrigar os poupadores de colchão a trazer seu rico dinheirinho à luz do sol. É uma forma de injetar, ou tentar injetar dinheiro na economia. Porém…

    Princípio de Lavoisier

    Esse dinheiro todo não reentra na cadeia produtiva. Vai é se transformar em dólar. Como no enunciado do sábio francês, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Seja como for, parece que a ideia não foi levada adiante. Eu digo parece, porque no Brasil tudo pode acontecer mesmo parecendo que não.

    Os donos da universidade

    Trecho do artigo Os Donos da Universidade Pública do escritor gaúcho Percival Puggina, uma pena corajosa que não treme em serviço:

    Não vou chover no molhado do verdadeiro caudal de vídeos, denúncias, reportagens, testemunhos, referentes a abusos de toda ordem e, perante os quais, quem erguer a voz recebe o adesivo de fascista. No Brasil, hoje, ser chamado de fascista é a melhor evidência de não o ser. Mas não estou tratando aqui de curiosidades da vida estudantil nem de meros arroubos juvenis. Estou falando de organizações partidárias e correntes revolucionárias que se apoderaram do espaço acadêmico causando imenso dano à sociedade brasileira. 

    Na bandeja

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    E depois como operador de Direito. Durante anos Dinarte Valentini trabalhou no Bar do Beto da rua Venâncio Aires, Porto Alegre.

    Conhecia todo mundo e era, como ele diz, um ombro amigo para conhecidos e até desconhecidos. Neste meio tempo formou-se em Direito e se aposentou como garçom.

    O que ele viu e sentiu está na sua autobiografia. Lançamento dia 25, 18h, no próprio Bar do Beto. Que, por sinal, é um bar muito agradável com ótima cozinha.

    Cetegê

    Integrantes do grupo de dança União Gaúcha Simões Lopes visitaram, nesta sexta-feira, o ministro Osmar Terra. Eles participam da Expotchê, maior feira gaúcha realizada fora do Rio Grande do Sul, que começou no dia 7 é vai até o dia 16 de junho, em Brasília. O GTG União Gaúcha, que é de Pelotas, é o mais antigo do Estado.

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  • No final, não lembramos das palavras dos inimigos, mas do silêncio dos amigos.

    • Martim Luther King •

  • Homenageado

    Publicado por: • 17 jun • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    A presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Mônica Leal (PP), deu de presente um quadro com a poesia “Velho Borzega”, de Pedro Américo Leal, para o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, na sexta-feira passada, quando ele recebeu o título de cidadão de Porto Alegre.

    Velho Borzega

    Meu borzega esfolado,
    dos tempos da mocidade,
    de sola gasta em paradas,
    nas alvoradas sem fim.

    Biqueira empinada, bonita,
    como cavalo de chefe,
    talão comido de um lado,
    de tanto se apresentar.

    Quando te vejo acabado,
    envelhecido de usar,
    não sei porque me entristeço,
    e quase me ponho a chorar.

    O salto que era tão forte,
    a cor preta traquejada,
    não tem mais aquele garbo
    do praça rijo que fui.

    Te recordo meu borzega!
    Como se fosse meu corpo,
    batendo no chão com cadência
    pros outra entusiasmar.

    Velho borzega estropiado
    de tanto serviço e instrução,
    refletes o viver do soldado
    com toda recordação.

    Hoje ao te ver empoeirado,
    no canto do meu porão,
    não posso impedir, baixo os olhos
    e me ponho a recordar.

    Quando te recebi na reserva,
    duro como instrutor,
    eras como a nossa mocidade,
    que parece não se acabar.

    E agora velho borzega?
    Que volto a te contemplar,
    percebo, não és bem de couro
    como era o meu pensar.

    É que de repente me vejo
    em ti, que agora não brilhas
    com muito mais nitidez,
    do que nos tempos de outrora.

    Então entendo, borzega velho,
    desmontado pelo usar
    porque durante esses anos
    eu evitava de te olhar.

    É que me recordando o passado
    dos tempos de militar,
    representas um espelho,

    onde envelheço ao meu olhar.

    Foto: Romério Cunha/VPR

    Santa Maria

    IMG-20190615-WA0084 Sábado, no Centro de Instrução de Santa Maria, o vice-presidente Hamilton Mourão curtiu um costelão.

    Foto: Rafael Mello/Divulgação

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