• Sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo.

    • Winston Churchill •

  • O Brasil que funciona

    Publicado por: • 24 set • Publicado em: O Brasil que funciona

    Motorista investigado por intimidar ciclistas em Porto Alegre tem a CNH retida e o veículo apreendido. Saiba mais:  https://www.tjrs.jus.br/site/imprensa/noticias/?idNoticia=508136

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  • À procura de um Rolls Royce

    Publicado por: • 23 set • Publicado em: A Vida como ela foi

    Maior falência registrada em Porto Alegre, o fim da Aplub deixa ao todo 16 mil associados prejudicadas. E dizer que a empresa quase se tornou um conglomerado financeiro de porte nacional em 1972, com banco comercial, banco de investimento, corretora, e distribuidora de valores. Foi na época do poderoso ministro Delfim Netto, da Fazenda, e tão chamado de czar da economia, com o PIB anual perto de 10%.

    Até uma volumosa campanha publicitária criada pela poderosa Mercur Publicidade, do publicitário Hugo Hoffmann, estava em estágio de aprovação. Divergências com os controladores sepultaram o projeto. Os executivos eram quase todos oriundos do Banco Crefisul de Investimentos, liderados por Paulo Roberto Moraes. Na época, a empresa brigou com o mineiro Banco Real por causa do logo do guarda-chuva.

    Eu era do grupo da Mercur, que elaborou a campanha de lançamento. Havia quatro anúncios em sequência nos maiores jornais do país. Um deles tinha foto de cavalos, outro um Rolls-Royce, um terceiro mostrava um capacete virado de soldado com um ninho de passarinhos. Não recordo o quarto.

    Fotos de cavalos e o do ninho eram barbada, mas quem disse que tinha de Rolls Royce? Só existiam dois no Brasil, um de um milionário baiano e outro do Conde Ermelino Matarazzo. Cuja família se recusou a permitir a foto. Ficou para depois da aprovação do layout. Que não saiu.

    Na hora da apresentação tudo era flores. Não desconfiávamos que o navio nem sairia do porto. O Hugo Hoffman abriu a guaiaca e nos pagou rodadas de uísque importado no bar Je Reviens, na esquina da Andradas com a General Câmara, sobreloja. Um luxo.

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  • Pensamento do Dias

    Publicado por: • 23 set • Publicado em: Caso do Dia

    Não sou eu que estou ficando surdo, é o aumento de mudos que falam com máscaras.

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  • Perigo eletrônico

    Publicado por: • 23 set • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O TSE vai testar em setembro o uso de smartphones para votar, um caminho sem volta, na minha opinião. Mas será um perigo. Toda engenhoca eletrônica embute caminho para a fraude, outro caminho sem volta. Se somarmos todas as fraudes e golpes antes do tempo cibernético, provavelmente serão em número menor que nestes 30 anos de ditadura internetiana.

    Imagem: Freepik

    EU NĀO SOU NINGUÉM

    É um paradoxo. Quanto mais criam tecnologia, mais surgem formas de surripiar a grana de alguém. Para mim e jornalistas veteranos, o voto biométrico já é um embaraço. Com o manuseio de papéis durante toda a vida, perdi minhas digitais. O papel é abrasivo barbaridade. Renovar a CNH, Carteira de Identidade ou tirar dinheiro em caixa eletrônico, não mesmo.

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    Em compensação, se eu quisesse roubar dinheiro de um banco não precisaria usar luvas. Eu não sou ninguém, lembram? Pena que não tenho essa vocação. Deus dá nozes a quem não tem dentes.

    GÊNIOS DA VIGARICE

    Nem isso não se faz mais como antigamente. Entre os campeões está um certo Victor Lustig. Vendeu a Torre Eiffel duas vezes e conseguiu que Al Capone comprasse 50 mil ações falsas dele.

    MAIS UMA…

    …reforma foi pro saco. A tributária gaúcha. Em âmbito nacional, nenhuma delas foi aprovada sem cortes que as deixaram mutiladas. Aliás, a própria Constituição brasileira é uma colcha de retalhos. Só prevê diretos sem deveres. Deveria se chamar não de Cidadão, como a batizou Ulysses Guimarães, mas de Carta da Barretada Com Chapéu Alheio.

    Quando foi sancionada, José Sarney disse que ela tornaria o Brasil ingovernável. O autor de Marimbondos de Fogo podia ser muita coisa, mas nunca lhe faltou a perspicácia.

    O SETE DE SETEMBRO

    desfile de 7 de setembroHavia algumas coisas sagradas nos anos 1950. Não rir nem ouvir música que não fosse clássica na Sexta-Feira Santa e assistir, ou marchar no Sete de Setembro eram algumas. Por pequenas que fossem, as cidades do interior  – como Montenegro, na foto –  caprichavam no desfile, sapatos ou tênis novos, escoteiros à frente.

    Postada na lateral, a banda da Brigada Militar tocava hinos marciais. A BM era chamada de Briosa, e a banda de Furiosa.

    No meu tempo, mais adiante, o maestro era o sargento Domingão. O quartel de Montenegro sediava o Quinto Batalhão de Caçadores. Não se dormia nas noites anteriores ao dia 7.

    Foto: Acervo Eni Viegas Colling

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