Pensamento do Dias
Não vou a velórios. Quem não é visto não é lembrado.
*DESCOMPLICA: Comissão de Inovação do TJRS lança projeto para simplificar o texto jurídico. Saiba mais: https://www.tjrs.jus.
* ASSOCIAÇÃO Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor) e a produtora cultural Simples Assim firmaram parceria para realização de um livro artístico fotográfico com imagens das paisagens gaúchas em regiões com plantios florestais cultivados para aproveitamento das árvores comercialmente. Com uma tiragem inicial de 1,5 mil exemplares, a obra “Riquezas Cultivadas no Rio Grande do Sul – Florestas Plantadas” será lançada no próximo dia 22 de setembro, às 19h, de forma virtual em evento ao vivo na rede social Facebook (FB.com/FlorestaRS).
Corria intranquila a década de 1970. O terrorismo doméstico explodia cofres de governadores, a guerrilha armada e despreparada se instalava no sertão, bancos eram “expropriados”, bombas matavam sentinelas nos quartéis e aviões comerciais eram sequestrados.
No início aproavam Cuba, que ficava com a despesa logística de transportar os sequestrados de volta. Fidel Castro e o mano Raúl podiam ser comunistas, mas não rasgavam dinheiro capitalista. E mandaram os sequestradores cantar em outra freguesia. Comigo não, violão.
Por essas e por outras os aeroportos redobraram os cuidados. Os federais colocaram Raio X para detectar armas ou bombas, e detectores de metais viajavam de alto a baixo pelo corpo do pessoal. Pois foi numa dessas vistorias radioativas que surgiu um alarme. Em uma mala, cujo dono não estava à vista, apareceu o contorno de um objeto retangular. É bomba, ouriçaram-se os federais.
A mala foi discretamente transportada levada para um lugar ermo, e os agentes a crivaram de tiros de 9mm. Virou peneira, mas não explodiu. Foram ver de perto e observaram que, dos restos mortais da suposta bomba, escorria um líquido viscoso cor marrom e com cheiro pronunciado. Um deles tomou coragem e meteu o dedo e o levou à boca.
– É schmier – falou um federal, um tanto ultrajado.
Pela primeira vez na história, assassinaram um pote de schmier.
Inflação no Brasil é como mancha de tinta indelével, não sai nunca. Desde que me conheço por gente que essa praga está presente nos pesadelos dos assalariados, principalmente. A charge é do grande SamPaulo, em 1958, em um jornal gaúcho que poucos sabem que existiu, A Hora.