• Como é  

    Publicado por: • 25 jul • Publicado em: Notas

     A única coisa que ainda é verdadeira é quanto ao sobrar lugar nos estacionamentos, não só os usados pelo funcionalismo como por particulares. Há vagas, e muitas. O trânsito porto-alegrense está mais nervoso que nunca, por sinal. Do ponto de vista auditivo, a única coisa que melhorou, no decorrer dos anos, foi a diminuição do uso da buzina. Acreditam, já foi muito pior.

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  • O inferno é aqui

    Publicado por: • 25 jul • Publicado em: Notas

     A pouca alma que os traficantes tem é má. Não respeitam nem mesmo serviços essenciais para a comunidade como os postos de saúde da Capital. Como pedras de dominó, um a um eles são alvos de fogo cruzado. Justiça seja feita, há anos que o presidente do Sindicato Médico do RS, Paulo de Argollo Mendes, vem alertando sobre o perigo crescente, e quase sempre o poder púbico fez ouvidos moucos.

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  • Nossa vez

    Publicado por: • 25 jul • Publicado em: Notas

     A FENAERT (Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão) divulgou sobre o relatório “Killing the Messenger”, que destaca a morte de 33 jornalistas ao redor do mundo no primeiro semestre de 2017. Elaborado pela Cardiff School of Journalism, no Reino Unido, o documento destacou que 18 deles foram assassinados em países que, supostamente, não estão em guerra. Neste ano, o INSI não registrou mortes de jornalistas ou profissionais de mídia durante o exercício da profissão em solo brasileiro.

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  • O pulinho

    Publicado por: • 25 jul • Publicado em: Notas

     Conhecida como uma das maiores distribuidoras de maconha do Estado, a apenada Sônia Regina Gomes fugiu do Presídio de Caxias do Sul pulando o muro. Se ela conseguiu pular o muro não era muro, era uma cerquinha. Então ela deu um pulinho. O que houve com o bom e velho arame farpado no topo?

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  • O sofrimento dos colonos

    Publicado por: • 24 jul • Publicado em: Caso do Dia

     Amanhã, comemora-se o Dia do Colono, data em que também é comemorado o Dia do Motorista. As razões são distintas. No caso dos profissionais do volante, é por causa do dia de São Cristóvão. No caso dos colonos, a origem foi bem outra. Esta data foi instituída em 1965, e as comemorações tiveram como eixo cidades como São Leopoldo, Novo Hamburgo e Montenegro, que eu saiba. E o foco era o colono alemão, não o italiano ou brasileiro.

     Vocês não têm ideia de como se sentiam os coitados quando o povo da cidade os chamava de colonos. Era uma humilhação e a autoestima dessa gente ia pro saco, porque era grande a dificuldade em falar português sem sotaque. O alemão sempre foi considerado uma língua “feia”, gutural que é. Como eu não padecia desse pecado de sotaque, sentia uma pena desgranida de ver a humilhação no rosto das vítimas, olhar baixo e, não raro, com lágrimas a rolar pela face.

     A reação veio aos poucos. E a vingança também. Na minha infância e juventude, os colonos eram pobres, usavam roupas por gerações, não tinham carro e viviam uma vida de necessidades. Se você for para o interior das cidades do Vale do Caí, verá que eles têm não só um, mas dois carros e que levam uma vida muito melhor que o doutor da cidade grande. Sem falar numa vida mais tranquila, com menos sobressaltos.

     Quanto menor e mais distante a ligação destas colônias com a dita civilização, melhor para eles. Eles podem saber que são felizes, mas se não sabem, é melhor que aprendam como são falas as luzes da cidade. Eu gostaria muito de morar no interior de uma destas colônias pelo menos por uma semana por mês, não fosse o fato de, infelizmente, não estar com o burro na sombra.

     Eu sempre dizia para os amigos de infância e adolescência que pleiteavam junto ao governo o asfaltamento do acesso ao município, que pensassem melhor. Hoje, vocês pedem asfalto, amanhã pedirão quebra-molas, enfatizava. Além do mais, asfalto atrai bandidos.

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