• Crianças, eu não li

    Publicado por: • 3 ago • Publicado em: Notas

     O prefeito Nelson Marchezan Jr não lê jornais e nem tem quem os leia para ele ou, se tem, ele não dá bola. O alcaide não sabe o que está rolando na mídia e nem mesmo entre as secretarias. Digo isso desde ele assumir a prefeitura de Porto Alegre. Um exemplo foi uma matéria da Zero Hora bem destacada em que o título foi que a passagem dos ônibus urbanos seria de R$ 4,40 em 2018. Achei esquisito fazer uma projeção para o ano que vem enquanto a bola ainda rola neste 2017. E mais ainda, dá como fonte a EPTC.

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  • Quem foi?

    Publicado por: • 3 ago • Publicado em: Notas

     Ontem, a ZH publicou uma entrevista com o prefeito e, a folhas tantas, o repórter pergunta sobre os tais R$ 4,40. Ele reage com surpresa, “quem disse isso?” O secretário da EPTC entrou no papo e esclareceu que não foi bem assim, que o entrevistado falou em valor muito menor. Então só aí já temos três deficiências capitais na administração pública: 1) Marchezan não leu a matéria; 2) seus auxiliares não leram e, se leram, não informaram o patrão; 3) nenhuma pasta envolvida apressou-se a corrigir o equívoco do jornal quando da matéria original.

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  • Universo paralelo

    Publicado por: • 3 ago • Publicado em: Notas

     Em nenhum governo municipal dos últimos 40 anos, tempo em que labuto na imprensa, estes três erros crassos seriam cometidos nem no conjunto e nem em apenas um deles sem que cabeças rolassem. Finalmente, descobri o que quer dizer o tal de universo paralelo.

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  • Filosofia bolivariana

    Publicado por: • 3 ago • Publicado em: Notas

     NÃO que Nicolás Maduro seja forte. A sociedade venezuelana e a oposição é que são fracos. O pior é que a própria empresa que coordenou a consulta sobre a Constituinte afirma que a votação foi fraudada em 1 milhão de votos.

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  • O desaparecimento das vovós

    Fernando Albrecht fala sobre o desaparecimento das vovõs da cozinha, onde preparavam quitutes

    Publicado por: • 2 ago • Publicado em: Caso do Dia

     Em mais uma geração, se tanto, as receitas da vovó serão apenas um eufemismo ou referência ao modo de cozinhar de tempos passados. Há um bocado de tempo que ficar em casa sem trabalhar é para privilegiadas, que não querem ou não podem trabalhar fora ou porque o marido provém com folga o sustento ou porque elas simplesmente não querem.

     Para você ter uma receita de vovó, precisa de – além de ter uma – que ela tenha tido tempo para preparar pratos e quitutes para agradar filhos e netos. O grosso da população não terá mais vovós quituteiras pelo simples fato de que elas não tiveram tempo. Em chegar em casa de noite e ainda fazer comidinhas elaboradas. Mas há uma saída.

      Como a moda é pai na cozinha, não demora e teremos avô na cozinha. Já há tempos por sinal, mas ainda não formaram uma massa crítica. Mais ou menos no mesmo ritmo que as avós boas de fogão vão desaparecendo, surgirão os vovôs e suas receitas divinas.

      Então, finalmente, os homens ganharão uma das mulheres.

    Imagem: Freepik

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