• A tradução

    Publicado por: • 10 ago • Publicado em: Notas

    Está na hora de regulamentar a profissão de sequestro de presuntos.

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  • Banrisul Conecta

    Publicado por: • 10 ago • Publicado em: Nossos Comerciais, Por favor

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  • Mais impostos

    Publicado por: • 9 ago • Publicado em: Caso do Dia

     Pois o governo estuda anunciar a alíquota do IR pessoa física para quem ganha acima de R$ 20 mil mensais. Só aqui mesmo para achar que alguém nessa categoria seria rico ou bem de vida. Isso dá US$ 6 mil, ora bolas. Tira os impostos, INSS e outros penduricalhos e sobra bem menos.

     Olhe o que diz a OAB nacional em nota assinada pelo presidente, Claudio Lamachia:

     “O governo que pretende aumentar a alíquota do Imposto de Renda no mais grave momento econômico já enfrentado pelo país é o mesmo que se nega a corrigir a enorme defasagem da tabela, punindo reiteradamente o contribuinte. A OAB já requereu preferência para o julgamento da ação que apresentou ao STF para defender a correção da tabela de IR. Trata-se da Adin 5086.”

     Eu ouço esse papo furado de governos desde que começou a escalada da carga tributária, há uns bons 20 anos. À medida que a União quebrava, o imposto subia. Então enchi o saco de ouvir desculpas que é para o bem comum e salvação nacional. Reproduzo algumas frases sobre o tema:

    “Há apenas uma maneira de matar o capitalismo: com impostos, impostos e mais impostos.”

    (atribuída a Karl Marx, mas sei não).

    “O poder de tributar é o poder de destruir.

    John Marshall

    “Os impostos consomem hoje em dia mais de 38% do orçamento da família média [americana, mas estamos a caminho também no Brasil). Isso é mais do que é gasto em alimentação, vestuário, habitação e transporte juntos. Compare isto com a situação do servo na Idade Média. Eles só tinham que dá ao seu senhor um terço de sua produção – e eram considerados semiescravos. No que isso nos transforma então?”

    Daniel Mitchell

    “O Estado se interessa pelas pessoas da mesma forma que as pulgas se interessam pelos cães.”

    P. J. O’Rourke

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  • O Caju Amigo

    Publicado por: • 9 ago • Publicado em: A Vida como ela foi

     O nome era Clube Nordestino. Que eu saiba, nordestinos só iam lá no Carnaval, algumas famílias que festejavam o tríduo momesco em um reservado nos fundo. No resto do ano era apenas um bar com espaço para duas mesas de mini snooker, cujo pano verde tinha mais crateras do que a Lua. Bebia-se e comia-se um PF miserável junto ao balcão ou sentado em uma das três ou quatro mesas pequenas. Ficava na 7 de Setembro, Centro de Porto Alegre, defronte ao prédio antigo que abrigava a redação da Zero Hora, onde hoje é o prédio do antigo Banco Maisonnave. Tornou-se a primeira parada quando os repórteres e editores terminavam o trabalho.

     Era um sobrado, vizinho de vários outros, comum na área central. Derrubaram todos e, cada um que caía, era um pontaço no coração da Porto Alegre antiga. Volta e meia o Nordestino retorna ao’s meus sonhos. O ecônomo ou coisa que o valha chamava-se Légui. Muitas histórias alegres e tristes tiveram o bar do Nordestino como testemunha, mas também servia de ponto de partida para outras incursões noturnas. Muitos jornalistas de outros jornais ali perto, como o Correio do Povo e Folha da Tarde, também iam lá para molhar as palavras.

     Bebidas só tinha de dois tipos. A eterna cerveja e dois drinques, se aquela mistura podia ser assim chamada. Na real, cachaça com suco e polpa de caju ou de maracujá. O primeiro era chamado de Caju Amigo. Era a única coisa nordestina, no fim das contas. Os dois matavam, especialmente o caju. Meio adocicado, como sabem ser essas misturebas assassinas, descia bem, no início, mas a ressaca era algo monumental. No dia seguinte, era como ter todos os sinos da Catedral dentro da cabeça.

     Culpa da cachaça, sentenciava o sábio motorista Luismar. Não, rebatia o Careca, fotógrafo da Folha da Tarde, é o caju o culpado. Houve uma terceira opinião, acho que do Betinho Bironha, da ZH: se a cachaça sozinha não dá essa ressaca toda e o caju também não, só pode ser a química resultante da mistura.

     Nem por isso paramos de beber o Caju Amigo.

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  • O Estado é essa grande ficção pela qual todos tentam às custas de todos os demais.

    • Thomas Payne •