• Fado é sorte desde o berço até a morte, e quem nasce já sem sorte melhor fado não terá.

    • Ditado português •

  • Alegria de idoso

    Publicado por: • 25 out • Publicado em: Notas

     Sugeri no Face que em vez de tratar idosos na sua semana com promoções pueris como se velho hoje fosse um inútil, que se dessem aos idosos uma estada tudo pago na Tia Carmen. Claro que era uma provocação, mas no Face, bem, vocês sabem qual é o padrão. Duas mulheres caíram de pau como se eu fosse um pervertido. Ora, ora, ora. Pelo visto, querem que idoso tenha que viver na cama com penico embaixo da mesma esperando a morte, tomando chazinho e ouvindo músicas do Vicente Celestino.

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  • Alma de Oceano

    Publicado por: • 25 out • Publicado em: Notas

     Durante a Feira do Livro de Porto Alegre, Alda Paulina Selbach Barreto Borges lança, dia 10, às 17h, seu livro Alma de Oceano (AGE). Sou suspeito para falar porque ela é minha prima-irmã, mas o escritor Alcy Cheuiche acha que é ela muito talentosa e tem um quê de Erico Verissimo. São contos que têm como cenário o Brasil e Portugal, terra natal do seu marido José, já falecido.

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  • Por falar na Alda…

    Publicado por: • 25 out • Publicado em: Notas

     …ela chama seu bisneto de dois anos de “professorzinho”, e não como brincadeira. Há dias, ela ralhou com a criança dizendo que ele deveria “lavar os dentes”. O traquinas precoce corrigiu:

      – Não é lavar, é escovar.

     

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  • O essencial invisível

    Publicado por: • 24 out • Publicado em: Caso do Dia

     Tragédias como esse acontecido em Gravataí (RS) com traficantes disparando a esmo e ferindo 33 pessoas, matando um casal que nada tinha a ver com a briga deles com outra facção, se repetem todos os dias mas sem dimensão. Normalmente – para ver a que ponto chegamos, normalmente… –, eles se matam mutuamente e, eventualmente, alguém, que estava no local errado e na hora errada, morre. Mas nas vilas e nos subúrbios, a dor e a revolta chegam com poucos decibéis aos ouvidos da sociedade.

     Aí os leitores e colunistas berram “cadê o governo?”. Inútil. O governo tem traque, os traficantes tem canhão; o governo tem leis malfeitas, o tráfico não as respeita. Como dizia Antoine de Saint Exupéry, o essencial é invisível aos olhos: o usuário de drogas. Ah, mas ele é um coitado dependente químico. Alto lá! Ele não era dependente quando cheirou ou se injetou pela primeira vez. E podem consultar os especialistas, apenas 30% (em torno disso) realmente viram o que nós chamamos de viciados.

     O usuário que usa a droga de forma recreativa é cúmplice desses assassinatos. O resto é conversa pra boi dormir e enquanto não for esse o alvo do repensar o combate ao tráfico, continuaremos morrendo.

    Foto: Freepik

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