• Teste de piada

    Publicado por: • 27 out • Publicado em: Notas

     Considere: O dinheiro pode te levar para qualquer lugar, mas você continua sendo o motorista. Posto no Face, em seguida teríamos uma sequência de postagens ao melhor estilo de piada pronta. O Brasil é o campeão da piada pronta e os gaúchos são campeões brasileiros.

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  • Em resumo…

    Publicado por: • 27 out • Publicado em: Notas

     Na frase acima, provavelmente uns 30% dirão que dinheiro não traz felicidade, outros 20% tentarão emendar algum complemento, 20% curtirão e os restantes 30% simplesmente não entenderão a frase.

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  • A crise das tulipas 

    Publicado por: • 26 out • Publicado em: Caso do Dia

     Essas moedas virtuais que andam por aí, bitcoin & Cia., não me despertam confiança. Analistas dizem que ela pode ser uma enorme bolha que pode estourar, mais dia menos dia. Quando você deposita dinheiro em um banco, há garantias, ele está lá, existe fisicamente, e o Banco Central faz de tudo para fiscalizá-lo e até intervir se for o caso, garantindo seu rico dinheirinho.

     Nas virtuais, não existe um banco. Elas estão no espaço, existe e ao mesmo tempo não existe. Não há nenhum “banco” que o garanta se desaparecer o fator comum que deixa as coisas em pé, principalmente a economia: a confiança. Quando ela desaparece, sai da frente.

     A confiança é o xis da questão. Porque se, de repente, um grupo de pessoas achar que as moedas virtuais podem ser uma bolha, então a bolha estoura. Faz lembrar o episódio que passou para a história como a Crise das Tulipas, introduzidas nos Países Baixos no século XVII.

     Estas flores eram muito apreciadas e tiveram grande demanda, fazendo com os preços subissem cada vez mais, então o comércio dos bulbos era o mais rentável do planeta. Com o correr das décadas, elas passaram a valer fortunas, e como hoje no Mercado Futuro, surgiram contratos futuros antes mesmo delas serem plantadas. Vendiam-se propriedades para investir em tulipas. Aí já eram mais contratos que flores.

     Chegou um tempo em que houve perda de confiança. Por que esta flor devia valer uma fortuna? Resumo, quebradeira geral menos para quem investiu nos bulbos quando valiam pouco, esperou a valorização chegar a extremos e então caíram de banda.

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  • O pneu de Veranópolis

    Publicado por: • 26 out • Publicado em: A Vida como ela foi

     Interessante como existem cenas que, mesmo passadas na nossa infância, jamais nos abandonam. Quando eu era moleque, passei uns dias na casa do meu tio Laurindo Barreto, casado com uma das minhas tias prediletas, a Laura Selbach Barreto, irmã da minha mãe. Quando minha prima Alda ligou para dizer que lançaria seu livro “Alma de Oceano” (AGE) na Feira do Livro, dia 10 de novembro, falamos sobre nossa infância, primos, primas e tios da família Selbach. Lá pelas tantas, disse a ela que lembrava bem da casa deles em Alfredo Chaves, hoje Veranópolis.

     Em um dia plúmbeo, cinzento e frio, brincava com o irmão da Alda, o Ruy, no porão da casa deles. Num canto, descobri um pneu velho e estreito, que percebi ser um ótimo brinquedo. Rolei com ele em um terreno gramado e, à medida que ia me afastando da casa, ele foi se enchendo de lama, o que causou uma sensação desagradável de frio nas mãos. Fora o esforço para levantá-lo depois que ele caía.

     Mas rolar aquele pneu, a coisa mais perto de um carro imaginário, valia todo o sacrifício. De longe, no umbral do porão, Ruy assistia, divertido, o esforço orgulhoso de uma criança que não se abatia e empurrava com as mãos, feliz, aquele pedaço de borracha como se de um caminhão fosse.

     A pensadora Gertrude Stein tinha razão: por dentro, temos sempre a mesma idade.

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  • Teoria Geral do Universo

    Publicado por: • 26 out • Publicado em: Notas

     A Lava Jato chegou a um ponto que lembra as teorias da formação do Universo. Desde os tempos em que Galileu espiava os planetas com seu tosco telescópio, as teorias de Stefan Hawking e do bóson de Higgs, aumentamos extraordinariamente nosso conhecimento – para os lados. Como tudo realmente começou, e desde quando, continua sendo uma incógnita.

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