• E se?

    Publicado por: • 5 dez • Publicado em: Notas

     E se eu tivesse dado enter? E vamos que, na outra ponta, tivesse mesmo alguma “Jéssica que estava dando pra todo mundo”? Quem sabe a secretária dele? Meu Deus, de quanta bronca me livrei. Vou processar o Android por dano moral.

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  • Da banana à panela

    Publicado por: • 4 dez • Publicado em: Caso do Dia

     Está certo, rendo-me, o jornal impresso é cabra marcado para morrer, mas não agora. Como disse Santo Augustinho na hora da conversão, Senhor fazei-me casto, mas não agora. Mas eu vou espernear enquanto estiver vivo e com forças contra a extinção do jornal impresso. Se força de vontade valer, esperneio até no túmulo. E nada de cremação, não estou aí para sair voando quando um neto inventar de espirrar logo quando alguém abrir minha última morada e disser “olha só as cinzas do vovô”. Só falta o pirralho dizer que não sabia que eu fumava tanto.

     Adiante. Não aguento mais começar a ler uma matéria interessante nos jornais virtuais e, quando engato uma segunda, vem um vídeo querendo que eu troque de carro ou compre um apartamento de 40 m2 com arquitetura “onde estás que não te vejo”. Você já viram isso acontecer no impresso? Nunquinhas. O máximo que eles conseguiram foram botar encartes, que tem um severo problema: ao contrário do papel de jornal, não dá para embrulhar banana para amadurecer na marra, nem envolver panelas com comida para guardar o calor, posto que isolante térmico o papel-jornal é.

     Ainda teremos saudades das bobinas de jornal e seus fabricantes.

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  • O camarão de Fidel

    Publicado por: • 4 dez • Publicado em: A Vida como ela foi

     Uma missão de deputados federais visitou Cuba nos anos 1990 para ver o que é que a baiana cubana tinha. Foram recebidos com todo o aparato e cordialidade, Fidel Castro à frente. Depois de périplos em que mostraram as maravilhas da revolución e o povo mais resignado que desdentado comendo mingau, Fidel convidou a turma para um jantar em palácio.

     Os parlamentares brasileiros foram acomodados em uma generosa sala, tudo nos trinques, serviço de primeira. Claro, casa de Chefe é outra coisa. Serviram pratos maravilhosos, especialmente o de camarão. Na hora da sobremesa, café e charuto, Fidel Castro assomou ao microfone posto na sua frente. Todos pensaram que seria um discurso quilométrico, daqueles em que Fidel tirava o primeiro lugar e Leonel Brizola o segundo. Mais longo que curta metragem alemão, seis a oito horas de filme. Macaco velho, Fidel foi logo acalmando a turma.

     – Sei o que vocês estão pensando, que vou fazer um dos meus longos discursos, mas fiquem tranquilos. Só vou dizer que fico satisfeito com a visita de vocês, desejo boa estada e curtam Havana.

     Nessa hora, o então deputado Eliseu Padilha teve uma má ideia. Levantou e disse que todos tinham ficado maravilhados com os camarões, qual seria a receita daquele molho maravilhoso. Fidel pegou o microfone de novo.

     – Bueno…

     Imaginem o tempo que levou falando da receita.

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  • Jornal do Comércio

    Publicado por: • 4 dez • Publicado em: Sem categoria

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  • Luz, mais luz!  

    Publicado por: • 4 dez • Publicado em: Notas

     Cadê as luzinhas que eram a alegria do porto-alegrense nos natais dos anos 1990? Prédios, casas, ruas, bairros inteiros faziam campeonato para ver qual era o mais bonito. Eram baratas aqueles lampadazinhas chinesas, vendidas a metros. Gastavam pouca energia.

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