• O cassetete

    Publicado por: • 30 nov • Publicado em: A Vida como ela foi

     Até os anos 1990, era comum que entidades empresariais fizessem café da manhã com a imprensa para atualizar as informações do setor. Uma delas era o Sinborsul, o sindicato das indústrias de artefatos e borracha, que promovia esses encontros no Plaza São Rafael. Certa vez, o presidente, Geraldo Fonseca, distribuiu cassetetes de borracha fabricados pela sua empresa, artefatos encomendados por Polícias Militares de outros estados em décadas anteriores e não tinha o que fazer com eles, porque foram substituídos pelos de madeira, bem mais democráticos. A borracha dói muito.

     Foi um brinde realmente diferenciado. Quando as caixas contendo este amável persuasor chegaram no recinto, todos foram pegar o seu. O meu guardei na porta do carro, nunca se sabe. Enfim, foi um alvoroço entre os jornalistas pelo inusitado. Quando as derradeiras xícaras de café foram sorvidas, assomou na porta do salão um PM de dois metros de altura. Calma, mas resolutamente, avançou e chegou na mesa onde estava o Geraldo, que já começara a ficar preocupado. Será que era crime dar cassetete de presente? Então o brigadiano disse a que veio.

     – Seguinte, gente fina. Eu estava na rua em frente ao hotel quando fiquei sabendo que estão distribuindo grátis cassetetes de borracha, então eu queria saber se posso ganhar um.

     Levou.

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  • Bicho que tem asas e avoa, mas não tem pena nem bota ovo não é comigo.

    • Cantor Odair José, explicando seu medo de avião •

  • Tragicomédia em um ato

    Publicado por: • 30 nov • Publicado em: Notas

     Outro dia, vi uma senhora apontando o dedo para um sem-teto em boas condições de temperatura e pressão deitado debaixo de uma marquise.

     – O senhor é jovem e forte, não tem vergonha de esmolar?

     O cara deu um gole na garrafa de Coca cheia de canha.

     – Vergonha eu tenho, minha senhora, não tenho é dinheiro.

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  • De Orly ao Pacífico

    Publicado por: • 30 nov • Publicado em: Notas

     Uma das novidades da 2ª edição do livro “Berta os Anos Dourados da VARIG”, de Mário Albuquerque, diz respeito aos acidentes sofridos pelos Boeing – 707 da aérea gaúcha em Orly, França, em 11 de julho de 1973, com 123 mortos, e outro também com um 707 após decolar de Narita, Japão. O livro narra como o comandante Gilberto Araujo participou dos dois acidentes fatais. Considerado herói em Orly, por um pouso de emergência que nunca fez (cego pela fumaça na cabine) e sim pelo 1º Oficial Antonio Fujimoto, que passou a comandante do 707 desaparecido no Japão.

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  • O que havia nos porões?

    Publicado por: • 30 nov • Publicado em: Notas

     A obra acrescenta detalhes levantando dúvidas e certezas sobre dois dos mais intrincados mistérios que envolvem até hoje a aviação comercial brasileira. Tanto na França, como no Japão, informações consideradas segredo militar, dão indícios de que o motivo oculto das tragédias estaria escondido no porão das aeronaves. Um fato jamais tornado público e mesmo desconhecido pelos diretores da Varig, que o livro agora revela diz respeito à presença de Erik de Carvalho em Washington.

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