Agradecimento
Papi Noel, queria agradecer o presente que o senhor me deu há alguns anos. Pedi que as pessoas parassem de falar “a nível de”, e realmente só alguns poucos ainda usam a expressão.
Papi Noel, queria agradecer o presente que o senhor me deu há alguns anos. Pedi que as pessoas parassem de falar “a nível de”, e realmente só alguns poucos ainda usam a expressão.
Têm razão os que dizem que o Natal é uma falsidade. Um velhote que viaja de trenó de neve com renas, usa roupas pesadas e gorro para proteger o cocuruto do frio da Lapônia e vem para o verão brasileiro só pode estar de miolo mole. Ainda se poderia arguir que ele errou a rota, mas, depois do GPS, não tem mais como errar.
Não tem muito que reclamar desse disparate. Afinal, temos um coelho que bota ovo na Páscoa, procissão de Navegantes é por terra, e, no Dia dos Pais, quem dá dinheiro para a família comprar presente para ele, é ele mesmo.
Quando eu era pequeno, não podia me servir primeiro nas refeições porque diziam que a primazia era dos mais velhos. Hoje, quando vou me servir, me avisam que as crianças têm preferência.
Segue manifestação do presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, sobre a intenção do governo de aumentar impostos:
Mais uma vez, o ministro da Fazenda recorre ao aumento de impostos para dar a entender que trabalha para resolver os problemas da economia. É hora de o governo respeitar a inteligência dos cidadãos, que sabem o quão alta é a carga tributária do país e sabem também que os problemas econômicos não decorrem da arrecadação de impostos – que é elevadíssima.
Como pode o governo se queixar da arrecadação ao mesmo tempo em que aumenta as nomeações de cargos em comissão e não mede esforços para enviar dinheiro diretamente ao ralo das emendas parlamentares de aliados?
Logo quando o ministro Henrique Meirelles assumiu a função, em 2016, ameaçou recriar a CPMF. A OAB, na época, organizou um amplo movimento e o governo recuou da ideia. Depois, no início de 2017, mais uma vez, a equipe econômica se valeu do aumento de impostos sob a desculpa de isso ajudar a cumprir a meta fiscal. Hoje, o preço do combustível sofre uma alta que prejudica toda a cadeia produtiva. Da mesma forma a OAB agiu no governo de Dilma Rousseff, que também tentou recriar a CPMF.
A OAB continuará ativa, seja com ações judiciais, seja com campanhas e mobilização social, para atuar contra o aumento e a criação de impostos. As brasileiras e os brasileiros já arcam com uma das maiores cargas tributárias do mundo sem ter, em contrapartida, serviços públicos em qualidade razoável.
Combater o rombo das contas públicas significa atuar contra a corrupção e contra a ineficiência. Medidas óbvias, que parecem ser esquecidas pelo governo, passam por não nomear suspeitos de corrupção para cargos públicos. Outra medida básica é acabar com a farra dos cargos comissionados para apadrinhados políticos.
Nesse sentido, a OAB, recentemente, apresentou ao STF uma ação em que solicita a regulamentação das regras de nomeação de cargos de confiança no serviço público. O objetivo é definir os critérios técnicos de ocupação das vagas e evitar o desperdício de dinheiro público. Outra ação da OAB, apresentada ao STF, cobra a atualização da tabela do Imposto de Renda. Da forma como está, pessoas que deveriam ser isentas estão pagando IR e pessoas que deveriam pagar menos estão enquadradas em faixas mais altas.