• 007 e o biquíni

    Publicado por: • 7 maio • Publicado em: A Vida como ela foi

      Nestes dias em que fiquei de molho em casa, vi quase todos os documentários e filmes dos mais de 300 canais que assino na Sky. Metade já está passando há pelo menos três anos, e a outra metade vai passar por mais três, no mínimo. De algumas semanas para cá, deram para passar ad nauseam (até a náusea) os filmes dos diversos 007 desde que os romances de Ian Fleming foram às telas. Lembro até hoje o choque erótico que levei quando a Ursula Andres saiu do mar vestida com um biquíni branco. Que cena, meu Deus! Hoje, até uma freira poderia se vestir assim que ninguém olharia duas vezes. Bem, dependendo da freira, para ser mais preciso.

      Para mim o Sean Connery foi o melhor dos 007 – disparado. Seguem-se o Pierre Brosnan e esse penúltimo, esqueci o nome do gajo. Ainda deve ser efeito da anestesia. Um dia, revi a Operação Skyfall, aquele em que um magnata da mídia quer dominar o mundo e faz uma intrigalhada para criar uma guerra entre EUA e China usando sua vasta rede de jornais e revistas, todos de cor marrom. Nada de novo.

      Mas o fulcro não é esse. De novo, vi cenas iguais às vistas desde o tempo dos filmes de bangue-bangue. O mocinho acerta todos os tiros que dispara – dá oito tiros e mata 12; os bandidos disparam dez vezes mais balas e não conseguem acertar o herói. Então nisso o cinemão empacou. Salvo nos policiais noir, em que o mocinho morre. Provavelmente, porque o diretor é um serial killer em potencial.

      Além disso, a que namora 007 no início morre de forma atroz bem antes do fim. Aí é questão de ciúmes. Do agente britânico.

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  • A mentira vai mais longe que a verdade.

    • Ditado irlandês •

  • Carimbo de Lula

    Publicado por: • 4 maio • Publicado em: Sem categoria

    Publiquei um texto sobre as cédulas de real carimbadas com foto de Lula dizendo que o Banco Central poderia impedir sua circulação. Eu errei. Na sexta-feira o BC disse que o carimbo não invalida a cédula. O que pode ocorrer, como já acontece com outras notas rasuradas, é a pessoa que a recebe não aceitar esse dinheiro.

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  • A corrida dos ônibus

    Publicado por: • 4 maio • Publicado em: Caso do Dia

    Nos anos 1950 e 1960, Porto Alegre tinha uma frota de ônibus sucateada e com motoristas que chegavam a disputar corrida entre si, especialmente na avenida Farrapos. Hoje uma via quase pacífica, porque a Castelo Branco absorveu a maior parte do tráfego original. Não havia o corredor dos ônibus. Então, eles vinham lado a lado do meio-fio até o a divisória entre as duas pistas. Um horror. Subir em um na hora do pique era mais difícil que ganhar a Loteria Federal da época.

    A corrida dos lotações

    Passaram-se décadas desde então, os coletivos foram embretados nos corredores, na maior parte, mas quem agora não trafega na faixa da esquerda são lotações. Não todos, é verdade. Mas os indisciplinados deixam os usuários nervosos na beira das calçadas. Fica aquela agonia, e como Murphy não só existe mas está mais atuante que nunca, é justo aquele que trafega apressadamente rente ao corredor que você precisa pegar.

    Resumo da história

    Em matéria de transporte coletivo, não dá para ser feliz.

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  • A teia da aranha negra

    Publicado por: • 4 maio • Publicado em: Caso do Dia

    O negócio petróleo tem nuances que a pessoa comum nem imagina. Mexeu uma pedrinha, por pequena que seja, desencadeia reação em todas as cadeias econômicas e geopolíticas. Basta ver a seguinte informação:

    O destino do acordo nuclear internacional com o Irã foi o centro das atenções no mercado de petróleo dias antes da decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre permanecer ou não no pacto. Trump disse que tomará a decisão antes do prazo de 12 de maio. Analistas e investidores esperam, cada vez mais, que ele retire os EUA do acordo internacional para conter o programa nuclear iraniano. Tal movimento acionaria a imposição de sanções econômicas ao país persa, pesando em sua produção de petróleo e reduzindo ainda mais a oferta global da commodity.

    Em uma primeira leitura, um acordo entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte seria benéfico para todo mundo, mas não é esse o caso, ao contrário.

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