Exagero ou é a real?

29 jan • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Exagero ou é a real?

Há vozes que entendem ser exagerado o pânico mundial sobre o coronavírus. O empresário Antônio Sartori, da Brasoja, diz que há uma chance de pandemia mundial, mas se vale de estatísticas para quem pinta um quadro exageradamente sombrio desse já. O mundo tem hoje 7,8 bilhões de habitantes.

Morrem diariamente 152 mil pessoas e nascem 360 mil. Portanto, 120 por minuto. As mortes reportadas até agora são conta que a maioria era de IDOSOS JÁ DOENTES. Então tem que pisar no freio da carreta do pânico.

MINHA VEZ

Olha, posso até queimar a língua, mas tendo a compartilhar a opinião do Antônio Sartori. Se a antiga SARS já tivesse mostrado todas as suas garras e mortes, inclusive em pessoas jovens e sadias, bem, neste caso eu engrossaria o exército dos temerosos.

INOCENTE DESTA VEZ

Milagrosamente desta vez o mosquito aedes aegypti não é o culpado por mais uma ameaça à saúde mundial. Deve ter tirado férias como todos os humanos. Afinal, voar de vaso em vaso, de pneu em pneu abandonado para botar seus ricos ovinhos cansa. Ainda mais na hora do pique.

PORÉM…

…não dá para brincar com essa força aérea. Como tenho várias sacadas no meu apê, estou pensando em me prevenir desse inseto que causa pela menos meia dúzia de doenças mortais criando uma cabana de sapos. Tem muita planta, e assim como mosquito gosta de água parada, sapo adora comer mosquitos. A cabana? É para vender sapos de qualidade. Estou pensando até em abrir um startup e concorrer ao prêmio Velho Cientista.

COMO DIZIA SÓFOCLES…

A morte é o último médico das doenças. Na mesma linha, o dramaturgo e ensaísta tcheco Karl Kraus escreveu: uma das causas mais comuns de todas as doenças é o diagnóstico.

LEI À BRASILEIRA

No Brasil, a lei da gravidade funciona ao contrário. Cai o preço do petróleo, mas não cai na bomba. Se ele subisse, em minutos aumentaria o preço dos combustíveis. E se ele caísse em seguida, ficaria igual na bomba.

PENSAMENTO DO DIAS

Você pode se considerar famoso quando os corretores de texto corrigirem seu nome ao ser grafado de forma errada.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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