• Publicado aqui há quatro anos

    Publicado por: • 11 set • Publicado em: A Vida como ela foi

    A Apple lançou iPhones com telas maiores, de 4,7 e 5,5 polegadas. Em um futuro próximo, poderemos ter celulares com as dimensões dos antigos notebooks e, em seguida, do tamanho de um PC. Então, em algum ponto do Vale do Silício um gênio vai criar telefones cada vez menores, até chegar às dimensões dos antigos “Nokinhas”, os pequeninos que resolviam.

    Quando chegarmos a este estágio, outro gênio vai criar um celu com tela maior, em seguida outro vai criar um maior ainda até chegar ao tamanho de um PC. Em seguida a Apple vai lançar iPhones com telas menores e depois…

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  • A cobertura

    Publicado por: • 10 set • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    A cobertura do atentado pelos sites dos grandes jornais teve altos e baixos, mas estranhei muito o da Globo, no G1. Enquanto o Estadão afirmava, desde o início, que os ferimentos de Jair Bolsonaro eram sérios e que o fígado e intestino haviam sido atingidos, o G1 parecia relutante até em admitir o fato. Inicialmente, deu mais ênfase ao fim do ato-passeata do capitão, dedicando a última linha apenas para dizer que ele foi esfaqueado. Ok, pode ser a urgência, mas levou muitas horas dizendo que o ferimento fora superficial.

    O tempo parou

    O tempo político, no caso. Pelo que se sabe até agora é se Jair Bolsonaro mantiver as atuais condições de temperatura e pressão, isto é, só voltará à campanha para o segundo turno, não dá para dar uma de profeta. As pesquisas Ibope e Datafolha que começam a sair a partir de hoje já terão captado parte do impacto do atentado, posto que o trabalho de campo foi até ontem.

    Sobe desce

    Pelo que se sabe sobre a massa eleitoral, uma eventual alta nas intenções de voto em Bolsonaro não significa que ela seja irreversível. E se o quadro clínico piorar, ninguém sabe.

    A soma dos medos

    Parece que Bispo agiu sozinho, mas se as investigações da Polícia Federal encontrarem cúmplices, bom, aí vai ser um inferno e a teoria da conspiração pessoa jurídica passa a ser real, mesmo que seja apenas um grupo pessoa física.

    Decolagem abortada

    O panorama no RS, neste momento, sugere que o governador José Ivo Sartori e o tucano Eduardo Leite estão no segundo turno. Miguel Rossetto (PT) cresceu, mas ainda está longe do que se imagina ser o tamanho do fiel eleitorado petista. Mateus Bandeira (Novo) não sai do chão. A surpresa é Jairo Jorge, do PDT, permanecer no mesmo patamar desde o início da campanha. Se Ciro Gomes crescer bem e chegar no segundo turno, pode turbinar a candidatura do ex-prefeito de Canoas.

    Júlio, o verdadeiro

    Júlio Flores, eterno candidato do PST ao governo do RS, é o único da esquerda que é sincero nas suas propostas. Ele diz – com todas as letras – que, se eleito for, vai estatizar tudo, se possível decretar o fim da propriedade privada. Enfim, socialismo puro.

    Há sinceridade nisso?

    As outras siglas de esquerda não abrem o jogo. No máximo, falam vagamente em ideais socialistas e semelhanças. Dão o tapa e escondem a mão.

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  • O homem planeja e Deus ri.

    • Provérbio iidiche •

  • O verdadeiro 7 de Setembro

    Publicado por: • 10 set • Publicado em: A Vida como ela foi

    O Sete de Setembro comemorado sexta-feira não foi festejado. Nem sobrevoo de caças da FAB houve em Porto Alegre,  pelo menos não vi nem ouvi. Como era diferente em épocas anteriores, quando a data eletrizava a população e principalmente a estudantada. Qualquer cidade do interior se mobilizava. Semanas antes, fazíamos treinos para o desfile ao som de uma banda marcial, pequena que fosse. A do grupo Escolar de São Vendelino tinha três integrantes, um bumbo, um tarol e uma caixa. E deu.

    No Ginásio São João Batista, de Montenegro, eram seis. Depois que me formei passou para nove. Também treinávamos semanas antes para não errar o passo.  No dia do desfile, os tênis tinham que ser imaculadamente brancos, calçados na hora do desfile para não sujá-los. Peito para a frente, cabeça erguida, pisar resoluto. Com que orgulho a gente passava sabendo que o pai e a mãe estavam nos olhando.

    Anos mais tarde, quando voava no Aeroclube de Montenegro, era também com orgulho que sobrevoava o desfile, a baixa altura, com o limitado CAP4 de 65 cavalos, com a bandeira do Brasil presa embaixo da fuselagem.

    Acabou. O sentimento de Nação acabou. Talvez explique, em boa parte, por que estamos em coma profundo e não mais deitados em berço esplêndido. Hino Nacional é só em jogos da seleção, que ironia.

    Saudades do meu tênis imaculadamente branco. E do orgulho que eu sentia por ser brasileiro.

    Imagem: Freepik

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  • Da cola ao expresso

    Publicado por: • 9 set • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    A Coca-Cola está apostando alto na diversificação. Acabou de comprar a rede de cafés Costa, que pertencia ao grupo britânico Whitbread, pelo equivalente a US$ 5,1 bilhões. Você vai no supermercado ou no mercadinho e ela está em uma série de sucos.

    Adeus colas?

    É bem provável que os futuristas da gigante estejam prevendo que o mercado das colas e refrigerantes seja atingido devido à onda natureba cada vez maior – por mim tudo bem, bato palmas, embora não seja radical.

    Brechó de grife

    Ainda veremos o dia em que, como na indústria de automóveis, de móveis, na moda e até nas roupas, a ordem é customizar e individualizar produtos. Na França, até roupas de brechó são, como direi, privatizadas ao gosto do freguês.

    Jornal do Comércio

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