• Em SP, 82,65% dos médicos usam tecnologias na assistência aos pacientes

    Publicado por: • 7 abr • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Os dados são de pesquisa inédita da Associação Paulista de Medicina e do Global Summit Telemedicine & Digital Health, realizada entre 15 e 25 de março de 2019. O intuito do levantamento, com 1.614 entrevistados, foi compreender melhor como os médicos paulistas reagiram após o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicar, em 7 de fevereiro, a Resolução nº 2.227/2018, que definia e disciplinava a Telemedicina, e revogá-la no dia 22 do mesmo mês.

    A APM tem o entendimento de que é urgente normatizar a Telemedicina no Brasil, já que hoje, as regras válidas datam de 2002, ou seja, vácuo de uma eternidade, se considerada a velocidade dos avanços das tecnologias em Saúde e da própria Medicina. Essa necessidade de normatização célere é confirmada pela opinião de 98,7% dos médicos, concordando que as soluções digitais trazem avanços para o atendimento aos pacientes.

    Divisão

    Segundo 91,39%, os hospitais ou instituições nos quais trabalham já fazem uso dessas tecnologias. Mesmo assim, há uma divisão de prós e contras entre os pesquisados quando chamados a se posicionar sobre teleconsultas e teleprescrições. São 50,74% os favoráveis à prescrição eletrônica, após consulta presencial, enquanto 49,26% se manifestam contrariamente. Por outro lado, 45,04% concordam com consultas a distância, após uma presencial, e 54,96% não.

    Os profissionais de Medicina, em sua maioria, 78,69%, também veem com bons olhos a utilização do WhatsApp e ferramentas semelhantes na relação com os pacientes. Além disso, das 1.614 respostas, 67,66% concordam com a frase “A tecnologia não vai substituir o médico, mas pode substituir o médico que não usa tecnologia”. São 83,89% os que acreditam que os aparelhos celulares serão capazes de funcionar como guardiões da saúde, possibilitando que as pessoas monitorem certos aspectos da saúde em suas próprias casas.

    Também é expressivo, 84,57%, o grupo favorável a que as informações de saúde dos cidadãos sejam disponibilizadas em nuvem digital, com proteção de dados, mas acessíveis aos médicos. Aliás, 93,68% entendem que o compartilhamento de informações pode ser benéfico aos profissionais, aos pacientes e ao sistema.

    Invista no futuro

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  • Fundação Iberê 

    Publicado por: • 6 abr • Publicado em: Caso do Dia

    Após dois anos atendendo ao público nos finais de semana, a partir do dia 10 de abril (quarta-feira), a Fundação Iberê reabrirá suas portas de quarta a domingo, das 14h às 19h, com último acesso às 18h30. O Café e o estacionamento funcionarão das 12h às 19h.

    Entre as novidades desse novo momento, na quarta, às 18h, tem o lançamento da revista Carretel, uma publicação trimestral com a agenda da Fundação e entrevistas com artistas renomados no Brasil e no mundo; a entrega da nova ambientação externa do centro cultural e a instalação do Espaço Bike Friendly, projeto-piloto de aluguel de bicicletas elétricas.

    O público também poderá visitar, até às 20h, as exposições Ateliê de Gravura: da tradição à experimentação Visões da Redenção“O processo de reinvenção de lugares sempre é um desafio, mas quando alicerçado em estudos e com a representatividade de vários setores da sociedade, conseguimos mostrar o potencial da Fundação Iberê e torná-la mais visível à população”, destaca o superintendente Emílio Kalil.

    Funcriança

    Não esqueça: na sua declaração de Imposto de Renda destine 3% para o Funcriança. A declaração está mais fácil este ano para quem quiser ajudar o futuro do Brasil.

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  • Um profissional do desarme

    Publicado por: • 5 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    Fui a uma agência bancária. Tirei a senha, sentei em uma das tantas cadeiras à disposição e esperei minha vez. Um rapaz de 20 e poucos anos, de boné, sentado duas filas adiante da minha, vê um senhor de idade entrar. Cumprimenta-o efusivamente, eles falam em voz alta de coisas em comum, o senhor falou que ia pagar algumas contas. O rapaz se oferece para pagá-las. Uma velhinha sentada à minha frente abre o bocão.

    – Mas o que é isso? Eu e outras pessoas esperando há horas para sermos atendidas e você se oferece para pagar as contas do seu amigo que chegou agora, isso é furar a fila! Mas que falta de respeito, seu moleque!

    O idoso fica vermelho, tartamudeia desculpas. A velhinha seguia vociferando. Foi aí que eu vi o que é um profissional de desarme em ação. Durante todo o discurso da velha, o rapaz não alterou sua fisionomia. Ficou olhando para ela, na diagonal. Entre uma respirada e outra da velhinha, ele gentilmente pergunta para que sotaque era aquele que ela tinha.

    – Minha família é da Sicília, fique sabendo!

    Ele arregala os olhos.

    – Nossa, que bacana! Palermo, a senhora conhece Palermo?

    A velhinha baixa a voz um pouco.

    – Claro que conheço. Estivemos lá muitas vezes, por sinal…

    O rapaz segue amaciando o bife.

    – Eu acho a Sicília tão bonita. Não tenho recursos para ir lá, mas gostaria muito.

    Ela murmura alguma coisa, algo como “que pena, o senhor ia gostar muito”, por aí. Para encurtar o causo, em minutos, os dois conversavam animada e alegremente sobre viagens feitas e por fazer. Chegou a vez dela ir aos caixas. Ao sair, despediu-se alegremente do rapaz, uma das maiores caras de pau que vi na minha vida.

    – Tchauzinho, meu rapaz, cuide-se bem, fica com Deus.

    Esqueceu completamente o idoso.

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  • Direito Agrário

    Publicado por: • 5 abr • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O advogado Ricardo Alfonsin foi reconduzido para a presidência da Comissão Especial de Direito Agrário e do Agronegócio da OAB/RS. Alfonsin é mestre nessa espinhosa área do Direito.

    Futuro

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  • Nossa missão

    Publicado por: • 5 abr • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    A função do jornal é alarmar o povo. A frase proferida por um veterano jornalista nos idos de 1974, quando trabalhávamos na extinta Folha da Manhã de Porto Alegre, pode ser contestada, mas a radiação de fundo que ela emite está correta. Tenho cabelos brancos suficientes e toneladas de textos e leituras para assinar embaixo.

    Convite ao pânico

    Nesta semana os moradores de Porto Alegre e cidades da Região Metropolitana correram em massa para os postos de saúde para se vacinar contra a meningite. O motivo foi uma notícia que ganhou capa de jornal e farta cobertura nas redes de TV de uma morte suspeita de um menino, cuja causa mortis foi essa doença. Diz-que-diz que foi a fonte.

    Carrapato em boi

    Poucos dias depois, as autoridades de saúde informaram que não foi meningite, foi outra doença que causou a morte do rapaz. Mas o pânico já estava mais grudado no povo que carrapato em gado não banhado em carrapaticida. É assim que funcionamos.

    Falta de antenas

    A meteorologia no Sul tem falhado muito nos últimos dois anos. Anuncia chuva, mas não chove, anuncia temporal que não chegou. Tenho por mim que um dos motivos das falhas nas previsões foi uma decisão do governo Dilma, que não renovou o contrato com operadora de um satélite meteorológico norte-americano geoestacionário na Região Sul. O motivo não sei, mas alguém do governo deveria ter se antenado. E o atual também.

    Não entre em fria

    A irritação do ministro Paulo Guedes com as molecagens verbais de deputados quando do seu depoimento na Câmara remete à velha história de sempre. Os políticos e autoridades devem ter sempre em mente é que jamais, mas jamais mesmo, se deve discutir com alguém jogando o mesmo jogo do oponente. Sair do script desconcertando o adversário é a melhor estratégia. Vale até para embates conjugais.

    O cabelo nas orelhas

    Houve um episódio que me marcou mundo na virada do milênio. Um programa esportivo de uma emissora de TV com vários debatedores discutia a movimentação de jogadores nos clubes europeus. Quando um dos comentaristas citava o nome de algum atleta e seu clube, um colega rebatia.

      – Não, esse que falas era do Bayern e não do Dortmund.

    Logo em seguida o cara errou de novo.

      – Erraste, esse nunca jogou no Roma, jogou no Chelsea.

    Depois de três correções ao vivo e a cores, o jornalista se enfureceu.

      – Olha aqui, você pensa que entende de futebol, mas não entende bosta nenhuma!

    O atingido não acusou o golpe. A resposta foi desconcertante.

      – Ora, não me amole! Você até tem cabelo saindo das orelhas!

    Nada a ver, certo, mas silenciou o acusador que tentou, mas não conseguiu achar uma resposta.

    Da próxima vez, ministro Guedes, diga ao que o tirou do sério que ele tem cabelo saindo das orelhas…

    Renato Ritter

    Faleceu aos 90 anos Renato Ritter, dos Hotéis Ritter,  um dos mais antigos hoteleiros gaúchos. Renatinho, como era chamado pelos amigos, era uma pessoa muito especial. Merece uma biografia.

    Funcriança

    No Programa Gerador da Declaração/2019 uma das novidades é a localização da Ficha Doações Diretamente na Declaração, agora mais visível.  É importante para quem quiser doar 3% para o Funcriança. O Brasil depende das crianças, serão elas quem mudarão o País.

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