• A luz de Balzac

    Publicado por: • 3 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    Sabem a expressão popular “melhor ouvir isso do que ser surdo”? Contam que o escritor colombiano Gabriel Garcia Marques estava a escrever um dos seus tantos admiráveis livros quando faltou energia na cidade, o que o chateou muito. Quando a luz voltou, ele ligou para o alcaide queixando-se que sem luz ele não podia escrever.

    – O Balzac escrevia melhor que você, naquele tempo, e nem tinha luz elétrica!

    O jeito foi levar na esportiva. Podia ser pior, o prefeito poderia ter citado como exemplo o bardo Shakespeare. Em casos assim recomenda-se prudência, porque sempre se corre o risco de aparecer um gatilho mais rápido.

    Caso de uma velhinha que foi pagar a conta vencida de água e reclamou como podiam cobrar por algo que Deus dava de graça. O atendente atirou de volta.

    – Dá, mas não em torneira.

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  • Futuro

    Publicado por: • 3 abr • Publicado em: Sem categoria

    Já destinou parte de seu IR Devido (3%) ao Funcriança?

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  • Nós sempre teremos Paris

    Publicado por: • 3 abr • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    A frase é do personagem de Humphrey Bogart no filme Casablanca. Nós sempre teremos Hamilton Mourão, dizem os empresários e executivos apoiadores de Jair Bolsonaro quando o presidente avança com folga a fronteira do bom senso. Nos últimos dias, não se tem observado presença maior na mídia do vice-presidente Hamilton Mourão. Mas não recou os alfes de todo.

    Foto: Divulgação

    Toma que o filho é teu

    Quando o Planalto divulgou o vídeo de apoio à Revolução de 64, Mourão apressou-se a dizer – instado que foi – que a ideia tinha sido do presidente. Embora tenha muita fofoca sobre eventuais rusgas entre eles, a verdade é que Mourão está muito ciente que qualquer coisa que ele diga errado pode comprometer o governo como um todo.

    Um outro rumo é possível

    A esperança do mundo dos negócios e seus executivos é que Bolsonaro faça uma correção de rota enquanto há espaço e tempo de manobra. Governos são como superpetroleiros, entre a ordem de “parar as máquinas” o navio percorre 10 milhas antes de parar, e outro tanto para plotar o novo Norte. Tenho cá comigo que não é possível Bolsonaro não se dar conta que sua nau corre riscos enormes.

    O pensamento lojista

    O Núcleo de Pesquisa do Sindilojas Porto Alegre buscou entender como os lojistas da Capital enxergam e utilizam as redes sociais para as suas empresas. No estudo foi constatado que que esses canais têm importância para 100% dos negócios de médio e grande porte, já para 32,3% das micro e pequenas empresas a presença nas redes é pouco ou nada relevante. As plataformas mais utilizadas pelas marcas são Facebook e Instagram.

    Entre os motivos apontados por quem possui um perfil empresarial nas redes estão, principalmente:

    • a divulgação de conteúdos e outros materiais (91,4%);
    • a visibilidade nos canais online (48,1%);
    • a interação com o público (25,9%).

    Os principais benefícios percebidos pelas marcas no uso das redes sociais são:

    • a divulgação da marca (84%);
    • o aumento de vendas e do número de clientes (60,5%);
    • engajamento com o público (17,3%);
    • aumento do tráfego no blog ou site da empresa (7,4%).

    Questão de prioridade

    A leitura que eu faço desse trabalho é que a interação e engajamento com o público deveria ser muito maior do que é. Podem me acusar de rezar missa melhor que o padre, mas sem essa estreita ligação – diria estreitíssima – o conjunto da obra fica prejudicado.

    O cliente sempre tem a razão

    Para citar alguns exemplos, o Fale Conosco e os 0800 para registrar queixas são extremamente deficientes em boa parte dos casos. Ou a linha está sempre ocupada, ou ninguém atende, ou a ligação cai. Ponham-se na cabeça do consumidor. Para ele, essas falhas significam “eles não gostam de mim” ou “são todas iguais”.

    Alerta global

    A Rede Globo registrou em março deste ano o pior primeiro trimestre de sua história com média de 21,5 pontos em sua audiência, de acordo com informações do portal Notícias da TV. Segundo a reportagem, o horário nobre da emissora, das 18h à meia-noite, foi o principal responsável pela queda dos números.

    O Notícias da TV trouxe ainda outro número preocupante para a Globo: a queda de 16,9 para 15,2 pontos nos resultados de audiência analisado entre às 7h e meia-noite, o que resultou no pior desempenho da emissora desde 2014.

    Cadê a ousadia?

    Repito sempre: ninguém ousa mais na teledramaturgia. Prova disso é que os programas de humor geralmente são programas de mau humor e temas das novelas são sempre assuntos pesados e sem o mínimo senso de humor digno desse nome. A aposta sempre é em temas sociais ou politicamente corretos. Então não se criam mais trabalhos como o Bem Amado e Saramandaia. Vale só o pesado.

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  • Um idealista é alguém que ajuda outro a ter lucro.

    • Henry Ford •

  • Malandragem coreana

    Publicado por: • 2 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    O gerente-geral de uma cadeia hoteleira americana viajou pela segunda vez para Seul no lapso de um ano. Ao chegar ao hotel onde devia hospedar-se, foi recebido calorosamente com um “bem-vindo senhor, que bom tê-lo novamente no nosso hotel”.

    Duvidando de que o recepcionista tivesse tão boa memória e surpreendido pela recepção, propôs-se que, no seu retorno a New York, imporia igual sistema de tratamento ao cliente na cadeia hoteleira que administrava. No seu regresso, convocou e reuniu todos os seus gerentes pedindo-lhes para desenvolver uma estratégia para tal pretensão.

    Os gerentes decidiram implementar um software de reconhecimento de rostos, base de dados atualizada dia a dia, câmaras especiais, com um tempo de resposta em micro segundos, assim como a pertinente formação dos empregados etc., cujo custo aproximado seria de US$ 2,55 milhões. O gerente geral descartou a ideia devido aos elevados valores.

    Meses depois, na sua terceira viagem a Seul, tendo sido recebido da mesma maneira, ofereceu uma boa gratificação ao recepcionista para que lhe revelasse como o faziam. O recepcionista abriu o jogo.

    – Repare senhor, aqui temos um acordo com os taxistas do aeroporto.

    Durante o trajeto, eles perguntam ao passageiro se já antes se hospedou neste hotel e, se a resposta é afirmativa, eles, à chegada ao hotel, depositam as malas do hóspede do lado direito do balcão de atendimento. Se o cliente chega pela primeira vez, as suas malas são colocadas do lado esquerdo. O taxista é gratificado pelo seu trabalho.

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