• Malandro é o pato que nasce com os dedos juntos para não usar aliança.

    • Zeca Pagodinho •

  • Teatro nos Bairros em Gramado

    Publicado por: • 28 jul • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    A apresentação da peça teatral “Aquele que diz sim, Aquele que diz não” (escrita em 1930 pelo poeta, dramaturgo e encenador alemão Bertolt Brecht), com elenco formado por alunos do projeto “Teatro nos Bairros”, volta à Sociedade Recreio na terça-feira, 30, às 19h30.

    A atividade tem entrada gratuita, classificação livre e duração de 45 minutos. Os alunos que integram o elenco são: Ivanir Noili Kolln, Fabiane Ramm Mantey, Lucas Fialho Cardoso, Ana Júlia Cavallin, Gustavo Knack, Milena Altreiter Schneider e Kimberly Kauane. A realização é da Secretaria da Cultura, com direção artística de Alessandro Müller.

    Internet depois dos 60 

    A TIM realizou um levantamento em sua base de clientes com mais de 60 anos: no RS, 62% deste público acessa a internet pelo celular, um crescimento de 4 pontos percentuais em relação a 2018.

    No ranking dos aplicativos mais usados por idosos no estado, o Facebook segue na liderança com 98% de aderência, seguido pela pesquisa no Google, com 97%. Pela primeira vez o YouTube supera o WhatsApp e aparece na terceira colocação da lista, com 96%. O Whatsapp só aparece em quinto lugar, com 94,5% dos usuários ativos.

    A pesquisa aponta que as mulheres gaúchas estão mais conectadas: 63% delas utilizam dados contra 61% dos homens. Além disso, 40,6% dos clientes da terceira idade utilizam o Internet Banking (apps/sites dos bancos) para realizar transações, o que confirma que os serviços eletrônicos estão ganhando credibilidade e aceitação do público sênior.

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  • Somos todos bonitos

    Publicado por: • 27 jul • Publicado em: Caso do Dia

    O Brasil aparece em segundo lugar em procedimentos estéticos, como preenchimentos e peelings. É uma demanda enorme por profissionais. Será um dos temas da 6ª edição do ICAD Brazil 2019 – Feira e Congresso Internacional de Dermatologia Estética e Envelhecimento Saudável da América Latina, no Centro de Convenções Frei Caneca, de 22 a 24 de agosto.

    …ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO

    Certa feita, um cirurgião plástico escreveu um artigo para o Jornal Zero Hora criticando os excessos feitas nestas intervenções faciais, que não raro deixam a pessoa deformada. O escrito começava assim: Uma mulher que faz plástica fica com aparência de uma mulher… que fez plástica.

    TROCANDO AS PERNAS

    Entendi o cara. Algumas esticam tanta a pele que não podem mais dar uma gargalhada que levanta a perna.

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  • A medicina do chinês

    Publicado por: • 26 jul • Publicado em: A Vida como ela foi

    O chinês resolveu abrir um consultório médico no Brasil. Na porta, colocou um cartaz em que informava que a consulta custava 20 reais, com garantia de cura da doença. Caso não curasse, ele daria 100 reais ao paciente. Um esperto advogado achou que podia dar uma curva no chinês.

    – Doutor, eu não tenho mais paladar. Não sinto o gosto de nada, tudo igual, seja feijão, sorvete ou melancia.

    O doutor chamou a enfermeira.

    – Abre a gaveta 62 e traz o remédio 43.

    Ela trouxe um frasco e deu para o advogado beber. Assim que botou o líquido na boca, cuspiu fora.

    – Mas isso é querosene!

    – Tá vendo? Curei doença.

    Dias depois ele voltou. Desta vez não cairia na conversa,

    – Doutor, não tenho mais memória. Não lembro de nada.

    – Enfermeira, abre a gaveta 62 e traz o remédio 43.

    O advogado gritou.

    – Mas esse remédio é querosene!

    – Tá vendo, redarguiu o chinês. Recuperou a memória. Me passa 20 reais.

    O advogado nem dormiu naquela noite de tão furioso que estava. Mas isso não ficaria assim, ah não! Desta vez o golpe seria mortal. Voltou ao consultório.

    – Doutor, agora é mais sério. Estou cego! Não enxergo mais nada!

    O chinês meneou a cabeça.

    – Infelizmente, para isso não tenho a curta. Então pegue os 100 reais da minha mão.

    – Certo, obri…espera aí, seu chinês, isso é uma cédula de 20!

     O chinês tirou a nota da mão do advogado.

     – Tá vendo? Chinês curou tua cegueira. Me passa 20.

    Imagem: Freepik

     

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  • PINTOU UM CLIMA

    Publicado por: • 26 jul • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Ao analisar o quanto um clima gerado pela crise econômica influencia a confiança do homem comum, Clóvis Tramontina contou um episódio acontecido em 2008, quando o banco Lehman Brothers foi para o espaço e gerou uma crise mundial. Ele estava dando uma palestra no Interior quando soube de um cidadão que tinha ouvido à noite falar na quebra do banco americano. De manhã, ele chamou a mulher para dar um recado: “Temos que tirar nosso dinheiro da Caixa”.

    E PINTOU GERAL

    Ora, a Caixa não tinha nada a ver com a bronca e nem o cidadão desconfiou dela pessoa jurídica. Ele estava desconfiando de todo o sistema bancário. No caso da crise brasileira, dá-se o mesmo. O sujeito até pode querer consumir, mas diante das ondas negativas, ele não só pisa no freio como ainda aciona o freio de mão.

    SANTO DE CASA…

    Giovana_RSHá dias publiquei no Jornal do Comércio nota sobre a pesquisa de estudante Giovana Berti Mantovani que combate os efeitos colaterais da quimioterapia através do princípio ativo de um detergente que usa breu branco.

    A menina tem 18 anos e estuda na Fundação Técnica Liberato Salzao Vieira da Cunha de Novo Hamburgo (RS). A orientação do trabalho é a Professora Carla Kereski Ruschel.

    …NÃO FAZ MILAGRES

    Giovana_BRPois bem. A guria representou o Brasil na China Adolescents Science & Technology Innovation Contest (Castic 2019), conquistando o 3º lugar na categoria projetos internacionais.

    E olha que lá foram representantes de 56 países, ou seja, não é concursinho de esquina. Escrevi que a comunidade médico-científica deveria se interessar pelo assunto. Até agora nada.

    A China sim. Precisa dizer alguma coisa?

    FARSUL EM CAMPO

    O Sistema Farsul iniciou um novo ciclo de interiorização. Com a proposta de estreitar ainda mais a relação com os Sindicatos Rurais, o “Sistema Farsul em Campo” irá realizar reuniões em todas as regionais da Federação apresentando o trabalho da Farsul, Senar-RS e Casa Rural e ouvindo sindicatos e produtores sobre questões que envolvam a região.

    O presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, abriu os dois encontros destacando qual o objetivo do sistema sindical, “estamos aqui para servir e não para sermos servidos”, afirmou. Ele explicou que o processo de interiorização significa levar o Sistema Farsul ao seu lugar de origem “A ideia de vir ao interior é porque viemos do interior. Fui produtor a vida inteira, agora que me tiraram da fazenda”, comentou.

    À PROCURA DOS CHEIROS PERDIDOS

    As lembranças da infância e adolescência, em especial os cheiros da colônia alemã, fizeram um bom sucesso. Muita gente adicionou suas histórias – e cheiros – pessoais. Horst Eduardo Knak lembrou de outros que povoaram suas narinas, o espiral mata-mosquito Boa Noite queimando, o odor forte dos cavalos, bosta seca (e molhada, acrescento eu) entre outros. Por isso entendi o ex-presidente João Baptista Figueiredo quando ele disse que preferia cheiro de cavalo.

    Cheiro puxa cheiro e acrescento mais alguns. Não sei como pude esquecer os cheiros dos moranguinhos recém colhidos, cortados e servidos com açúcar por cima, isso quando precisasse. Cheiro da sangria ou sangari no dialeto alemão, água com vinho e açúcar. Cheiro de alfafa sendo prensada em fardos para alimentar os cavalos do Exército, cheiro de figada e goiabada fervendo no tacho, e de palha de milho e outras forragens no paiol. O paiol do meu tio era meu pequeno paraíso, o slogan de São Vendelino, onde nasci, ainda mais com chuva batendo no telhado de zinco.

    SONS E RUÍDOS

    Mas também há lugar para a memória auditiva dos tempos de infância e adolescência. O mugir de uma vaca triste e o relinchar de um cavalo alegre; o som murmurante das águas do arroio no leito pedregoso; o ranger das rodas da carreta de bois em que eu pegava carona, os sons da noite, em especial grilos e sapos coaxando – eu amo esses dois – latido de cão à distância, o som do machado rachando lenha, numa tarde absolutamente silenciosa.

    O chiado do rádio Mende quanto sintonizado na Rádio Nacional do Rio de Janeiro para ouvir as histórias do detetive Anjo, a abertura da ópera O Guarany, de Carlos Gomes na Voz do Brasil, o crepitar da lenha pegando fogo no fogão a lenha, a voz de taquara rachada de um tio conversando com meu pai, o uivo do vento em noites de gelado inverno assoviando nas árvores e acordando todos os meus fantasmas.

    Meninos, eu ouvi.

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