• Sinais de riqueza nas redes sociais podem influenciar o valor da pensão alimentícia

    Publicado por: • 21 jul • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Imagine a situação: na hora do julgamento, uma das partes afirma não ter condições econômicas de aumentar, ou mesmo pagar, a pensão alimentícia. Já nas redes sociais, essa mesma pessoa posta fotos que contradizem o que disse em frente ao juiz: passeios em locais caros, viagens para o exterior, celular de última geração…

    Segundo a advogada Eleonora Mattos, do escritório Silvia Felipe e Eleonora Mattos Advogadas, as redes sociais têm sido usadas como provas em processos judiciais de forma cada vez mais frequente. Se você não passou por isso, pode ser que conheça alguém que já tenha vivido esta situação. Pois saiba que é possível utilizar o estilo de vida “ostentação” do ex-parceiro, ou da ex-parceira, como evidência também na Justiça, especialmente nos casos de pensão.

     

    Os donos

    Deu no portal Jornalistas & Cia: A Justiça Federal em Alagoas cancelou a concessão, permissão ou autorização do serviço de radiodifusão sonora ou de sons e imagens outorgado à TV Gazeta de Alagoas (afiliada à Rede Globo), à Rádio Clube de Alagoas e à Rádio Gazeta de Alagoas”, por terem em seu quadro societário o senador Fernando Collor de Mello.

    Entretanto, as empresas continuarão prestando serviços até o trânsito em julgado da sentença e cabe recurso. Iniciada em 2015, a ação do MPF tem como base o artigo 54 da Constituição Federal, que proíbe parlamentares de “firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público”. Em outras palavras, políticos em cumprimento do mandato não podem ser donos de emissoras de rádio e TV. A bem da verdade, diga-se que a família Collor de Mello era dona do complexo desde os anos 1970.

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  • Hospital no Parcão

    Publicado por: • 20 jul • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Amanhã, a Faculdade Moinhos realizará, das 13h às 16h30min, uma ação com professores e alunos, no Parque Moinhos de Vento (Parcão). De forma prática e simples, o público será ensinado a realizar um treinamento sobre primeiros socorros em casos de parada cardiorrespiratória.

    De acordo com os especialistas, o tempo é um fator fundamental nos episódios de parada cardíaca. “Em cada minuto de demora da reanimação cardiopulmonar, as chances de sobrevida da vítima caem 10%. O procedimento imediato por alguém próximo pode dobrar, ou até triplicar, a chance de sobrevida”, destaca a diretora da Faculdade, Roberta Almeida.

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  • Sobraram as cascas

    Publicado por: • 19 jul • Publicado em: A Vida como ela foi

    Do jornalista e colega de redação Osni Machado:

    “Eu e muitas outras pessoas comprávamos os bolos de laranja nas padarias e aqueles industrializados vendidos em mercadinhos. Era muito bom; era mesmo. Porém, com o passar do tempo, uma prática começou a ser adotada – para não usar outra palavra -, e os referidos bolos de laranja começaram a ficar nas prateleiras. Os bolos eram de laranja e passaram a ser, em grande parte, feitos com laranja e com casca da fruta. Conclusão, agora. mesmo que uma fabricante coloque no mercado um produto 100%, não compro um.”

    Osni, meu prezado, tudo que é feito com fruta seja líquido ou sólido leva as cascas e os bagaços. É a Lei de Lavoisier, nada se perde, tudo se transforma. E até acho que antigamente era pior. Não foi à toa que o Chanceler alemão Otto von Bismarck cunhou, lá em 1870, a frase “Não convém ao povo saber como se fazem leis e salsichas”.

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  • O Big Mac do alemão

    Publicado por: • 19 jul • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Recordei, fuçando nos meus alfarrábios quase extintos, uma palestra que o presidente mundial da Volkswagen ministrou em Porto Alegre há seis anos. Entre outros assuntos, ele fez curiosa comparação sobre quanto tempo leva um brasileiro com salário médio para comprar um Big Mac, em comparação com os Estados Unidos e a Alemanha.

    RENDA POR MINUTO

    Os americanos precisam trabalhar apenas 10 minutos, os alemães 16 minutos e os brasileiros necessitam de 42 minutos para comprar um Big Mac. Esta é, sem dúvida, uma forma melhor de comparar renda do que apenas traduzir o custo em dólares. Na época, os hambúrgueres sofisticados e gigantes mal e mal tateavam as chapas por estas bandas, alguns custando mais de 50 pilas. Certamente, teria que trabalhar bem mais do que uma hora.

    CERTEZAS DE SEXTA

    No Brasil, todo mundo é minoria, menos os pagadores de impostos. Aliás, hoje os fumantes são minoria. Como tal, deveriam ter o mesmo tratamento de outras minorias.

     O CASO DAS MERCEDES

    Uma investigação levada a cabo pelo jornal americano The New York Times, descobriu a forma como Kim Jong-un comprou os seus Mercedes blindados. Primeiro perguntaram à empresa como fora a compra. A Mercedes garantiu que não foi dela que o baixinho comprou. Nem poderiam efetuar negócio por causa do boicote comercial europeu à Coreia do Norte.

    ENTÃO, COMO FOI?

    O NYT foi fundo e refez a rota da compra dos Mercedões. Tudo começa no porto de Roterdam, Holanda, de onde os carros são carregados para dentro de um barco. Após 41 dias no mar, chegam à China, onde são enviados para o Japão, em barcos separados. Depois passam para outro navio e chegam à Coreia do Sul.

    FOI ASSIM

    Chegados à Coreia do Sul, o barco que carrega os carros – presumivelmente compras de particulares laranjas – os transferem para um navio russo. Todos os sistemas de localização são desligados. A investigação mostrou que eles são descarregados em Vladivostok, na Rússia. Nesse mesmo dia, um avião de transporte sai da Coreia do Norte e vai buscar os carros em Vladivostok. É uma rota complicadíssima, avalia a BBC Brasil.

    VASSOURA DE BRUXA

    Nos anos 1960, um anúncio do Ford Pinto falava que o carro tinha um “motor inteligente”. O Conar dos EUA intimou a Ford para que explicasse como um motor poderia ser inteligente. Hoje vale tudo. Até vassoura de piaçava hoje é inteligente. O cabo foi desenvolvido pela Nasa e os fios, por engenheiros alemães. Só falta voar. Enfim, qualquer máquina é inteligente mesmo sendo burra.

    TRABALHO ESCOLAR

    Um professor do Sistema Positivo de Ensino sugeriu que era de se analisar o sistema de crianças limparem as escolas onde estudam, como na Coreia do Sul e Japão. Estou falando de crianças como as que temos no Ensino Fundamental. Olha, seria uma revolução, utilíssima para enfrentar a vida dura mais adiante. Mas aqui, nem pensar. Pois nem mesmo filhos de agricultores podem ajudar os pais na roça. Estamos criando uma nação de molóides.

    ASPIRAR O PÓ

    Eu lembro de ter varrido o pátio do Grupo Escolar, mas mais como castigo do que faina diária. Mesmo assim, não morri por isso. Até pensei que fabricantes de vassoura ganhavam um bom dinheiro, porque nada se limpava no chão sem uma. Eu não contava com a astúcia dos fabricantes de aspiradores de pó.

    QUE MARAVILHA!

    Li no Estadão: ninguém no vilarejo Kong Thong, em uma região montanhosa no leste da Índia, sabe como e quando a tradição começou.

    Mas ali, as pessoas chamam umas as outras com melodias, e não nomes. Cada pessoa é representada por uma melodia. Esses chamados – semelhantes a curtas canções de ninar – são criados pelas mães para seus bebês. Eu ainda me emociono com algumas coisas, e essa é uma.

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  • Voar é a segunda maior emoção conhecida pelo homem. Pousar é a primeira.

    • Frase de hangar •