• O Brasil que funciona

    Publicado por: • 13 fev • Publicado em: O Brasil que funciona

    DESEMBARGADOR Antonio Vinicius Amaro da Silveira foi indicado pela nova Administração do TJRS  para assumir a Presidência do Conselho de Comunicação Social. O magistrado, que já integrava o Conselho desde março de 2016, substituiu o Desembargador Túlio de Oliveira Martins, que atuou na função nos últimos 10 anos.

    Silveira é Mestre em Direito, com ênfase em Processo Civil, pela UNISINOS-AJURIS e Professor de Processo Civil da Escola Superior da Magistratura desde 1997.

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  • A pomba azul

    Publicado por: • 12 fev • Publicado em: A Vida como ela foi

    O prefeito estava muito preocupado com a praga de pombas. Não havia maneira de mandá-las embora: a cidade estava tomada pelas aves, as pessoas não podiam mais caminhar pelas calçadas e nem conduzir seus carros pelas ruas. Já haviam gasto uma fortuna só para manter as ruas e calçadas limpas. Um dia, apareceu um desconhecido que procurou o prefeito. Foi direto ao ponto.

    – Eu posso terminar com essa praga de pombas sem custo algum, mas você deve me prometer que não vai fazer pergunta alguma; se fizer, deverá pagar R$ 3 milhões para cada pergunta.

    O alcaide considerou razoável a proposta, por ser totalmente gratuita. Aceitou. No dia seguinte, o homem se dirigiu ao terraço do edifício mais alto da cidade, abriu uma gaiola que carregava e tirou de dentro uma pomba azul. A pomba azul deu algumas voltas e subiu aos céus; todas as pombas da cidade começaram a segui-la. Em seguida, a ave voou para fora dos limites da cidade, para bem longe, seguida por milhares e milhares das pombas que tanto incomodavam a população.

    No dia seguinte a ave voltou sozinha para o homem, que a esperava no terraço do prédio. Impressionado e satisfeitíssimo com o fim da praga, e mesmo que o homem tivesse garantido que o serviço seria gratuito, o prefeito sentiu o desejo de lhe fazer uma pergunta, mesmo que custasse R$ 3 milhões.

    – Diga-me, bom homem, por acaso o senhor não teria também um pichador azul?

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  • A F1 egípcia

    Publicado por: • 12 fev • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    As bigas egípcias levavam 6,50 segundos para percorrer 50 metros, atingindo 30 km/h no final do percurso. Teoricamente, levariam 12 segundos ou poucos mais para percorrer 100 metros. É um pouco mais que levaria hoje um carro 1.0 para ir de 0 a 100 Km/h. Puxadas por dois cavalos, as bigas levavam um “piloto” e um arqueiro. A engenhosidade dos egípcios criou uma solução caso um cavalo fosse atingido. Arreios eram dispostos de tal forma que bastava um puxão para o lado para soltá-lo do carro. Equipes entravam em ação para substituir o cavalo morto em tempo. Como hoje, na troca de pneus na F1.

    AS AZEITONAS

    Os anacoretas, monges que viviam no deserto do Sinai, nos primórdios do cristianismo, comiam apenas três azeitonas por dia. Por que não duas ou quatro? Porque duas seria gabolice e quatro seriam desperdício.

    O MENSAGEIRO, ONDE ESTÁ O MENSAGEIRO?

    Por que estou falando dessas coisas? Porque, neste verão, parece que deram Mandrake. Tirando o rescaldo do corononavírus e a megatempestade na Europa, mal coberta por sinal, nada acontece. Até a cobertura do Oscar foi pífia. Mas atenção: notícia tem, falta é gente para buscá-la. Essa deficiência na geração de conteúdo informativo e até mesmo acompanhamento do que passa nos rincões daqui e de lá tem a ver com o enxugamento das redações. Nos últimos anos, a falta de verba publicitária aliada à leitura cada vez menor levou os jornalões a demitir justamente os mais experientes e com salário maior. Ou seja, não estamos comendo três azeitonas por dia como os anacoretas, duas e olhe lá.

    QUERIDA, ENCOLHI AS NOTÍCIAS

    Na TV acontece a mesma coisa. Mesmo a poderosa Rede Globo passou a economizar em coberturas externas. Em 2019, Galvão Bueno & Cia narravam pelo tubo as corridas de F1. O que sobrou nas redações de todas as plataformas foram os mais novos, portanto inexperientes. Mesmo cargos de chefia não são do ramo. Vejam a cobertura das primários democratas nos EUA. Se não vier pelas agências, não tem como escrever sobre o que não se conhece. Faço um parêntese para elogiar o Rodrigo Lopes de ZH. Esse é craque..

    De uma forma geral, a imprensa brasileira – agora falo só dos jornais e revistas – está metida em areia movediça. Precisa aumentar a leitura e número de assinantes,  mas oferece um conteúdo pobre, pelo menos em comparação com décadas anteriores, quando os jornalões se davam ao luxo de ter um correspondente nas principais capitais do mundo. Lembro da Folha de S. Paulo, com Paulo Francis em NY, Clóvis Rossi em Buenos Aires, Osvaldo Peralva em Tóquio e por aí vai.

    Como as carruagens de guerra ou bigas egípcias, substituímos cavalos experientes – mesmo vivos e fortes – por cavalos comuns. Às vezes, pangarés.

    ACERTANDO O ALVO

    Tiago Porto (2)

    A prática do arco e flecha, vinda dos primórdios como atividade de caça, tornou-se o esporte de quase 100 alunos da rede municipal de Cachoeirinha. A garotada, que treina no contraturno da escola, vem acertando o alvo: Tiago Porto (foto), por exemplo, competiu no ano passado no Mundial de Base da World Archery, em Madrid, na Espanha. Esporte olímpico, o tiro de arco conta com alta tecnologia, que emprega materiais compostos e mira, que parece sair de filme de ficção científica. O prefeito Miki Breier aposta no projeto Arco no Futuro, que tem como parceira a Associação Arthemis.

    Foto: Luiz Otávio Prates 

    PENSAMENTO DO DIAS

    E se o Rei Momo renunciasse à realeza como fez o príncipe Harry?

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  • Eu quero ser tudo que sou capaz de me tornar.

    • Escritora Katherine Mansfield (ou seria de Homer Simpson?) •

  • O Brasil que dá certo

    Publicado por: • 12 fev • Publicado em: O Brasil que funciona

    O BANRISUL registrou, no exercício de 2019, lucro líquido de R$ 1,34 bilhão, aumento de 28,2% na comparação com 2018. O lucro líquido ajustado pelos eventos extraordinários totalizou R$ 1,27 bilhão em 2019. Um crescimento de 16,2% frente ao registrado no mesmo período de 2018, com retorno ajustado de 16,9% sobre o patrimônio líquido médio.

    Na avaliação do presidente do Banrisul, Cláudio Coutinho, os resultados excepcionais devem-se ao trabalho iniciado no Banco há alguns anos. “A estratégia comercial foi direcionada para operar, principalmente, no Rio Grande do Sul, disponibilizando linhas de crédito para pessoa física, micro, pequenas empresas e o agronegócio. Essa é a nossa missão, focada no Estado onde o Banrisul tem vantagem competitiva”, ressaltou ele.

    O dirigente assinalou que, nesta diretriz, o Banco começou a ser cada vez mais rentável. “O resultado é a soma do trabalho de vários anos. É fruto dos nossos ativos, da carteira comercial de mais de R$ 27 bilhões, basicamente voltada para pessoa física e pequenas e médias empresas. Essas carteiras de crédito fizeram com que o Banrisul tivesse esse desempenho em 2019”, frisou.

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