• As especialistas

    Publicado por: • 19 out • Publicado em: A Vida como ela foi

     Garotas de programa se especializaram em atender homens hospitalizados. Quando escrevi sobre os cabarés e a “zona” das cidades do interior, sempre tive em mente o antigamente, porque de lá para cá mudou muita coisa, em especial a criatividade desse sempre próspero negócio. Como se diz hoje, as garotas e seus agentes agregaram valor ao produto e abriram o mercado a domicílio hospitalar.

     Não sei como esse mercado anda hoje, mas, nos anos 1980, elas desenvolveram um sistema de visitar os pacientes nos seus quartos, principalmente em grandes hospitais públicos. Oh, não se assustem, não é coisa de Stephen King, mulheres doidas pulando nas camas e violentando pobres homens imobilizados e respirando por aparelhos. Não, era mais sutil, e muito discreto. Propaganda boca a boca.

     O púbico-alvo eram vítimas de traumatismos, engessados e presos por pesos e contrapesos. Não sofriam de enfermidades, apenas se angustiavam por ficar imobilizados. Da necessidade saiu a invenção, transmitida entre os que podiam pagar o serviço especializado.

     O mercado era restrito, mas o consumidor era premium e como tal era tratado.

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  • Para os que se queixam da crise: um barco a vela navega contra o vento. Tem que bordejar.

    • F. A. •

  • Morte cara

    Publicado por: • 19 out • Publicado em: Notas

     Uma bala calibre 38 custa em torno de R$ 7,00 reais, fabricação nacional. Um projetil de qualidade superior como as marcas Winchester e Remington, nos Estados Unidos, custa merreca, centavos. Então até matar custa mais caro aqui do que no exterior. Por isso que as quadrilhas importam munição.

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  • Tempos bicudos

    Publicado por: • 19 out • Publicado em: Notas

     Tenho notado a ausência de famosas socialites e seus respectivos maridos nas colunas sociais. Antes tão ativas, hoje tão sumidas. Ou é acrise ou a precaução. É o outro lado do brocado “quem não é visto não é lembrado”.

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  • O dorminhoco

    Publicado por: • 19 out • Publicado em: Notas

     Osório Duque de Estrada, autor da letra do Hino Nacional, era um mordaz adivinho do futuro quando escreveu “deitado eternamente em berço esplêndido”. Não era do tipo “por que me ufano deste país”, ao contrário. Codeloco, como diz meu amigo Toninho.

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