Um novo conceito
Quer dizer, não é tão novo assim, mas está crescendo muito em Porto Alegre. Os sem-teto se unem em grupo e ocupam velozmente espaços com marquises, caso deste no Centro Histórico.
Parte se faz acompanhar de cachorros. E a fidelidade canina impede até que se chegue perto do grupo, contudo apenas por uma coleira.
Longe de mim
A fuga do cargo que lidera a tripulação e tem maior responsabilidade no voos assusta aéreas americanas. Dados dos sindicatos de pilotos da American Airlines e da United Airlines indicam que creca de 7,5 mil primeiros-oficiais (copilotos) decidiram não se candidatar à vaga de Comandante.
No popular, não me comprometa
É um tanto estranho ver essa cultura de fuga nos Estados Unidos. Observamos isso em cidades como Porto Alegre, em que a ambição de crescer dentro de uma empresa desapareceu.
Nos EUA, é fuga das broncas; aqui, é pouco caso mesmo. Atinge uma boa parte dos jovens e até adultos, refratários à qualificação. Terminou a era predominante de crescer e aparecer fora das profissões liberais. Ouço isso diariamente de empresários e executivos.
Do leitor:
Observação sobre os últimos movimentos da China, que estende seus tentáculos em vários países latinos:
As maiores fábricas, de praticamente todos os países do mundo, fecharam seu parques fabris para se aproveitarem da mão de obra chinesa barata. Simplesmente colocavam suas marcas (etiquetas) nos produtos, um grande negócio. Mas, com isso, foram entregando suas tecnologias. Seus maquinários de ponta foram levados para os chineses fabricarem seus produtos. A China, que só vendia produtos baratos e de péssima qualidade -os famosos R$ 1,99-, começaram a ter mão de obra barata com tecnologia de ponta, enquanto as fábricas dos outros países sucatearam. A tendência é uma só: acabou o balatinho, querem comprar têm que pagar. Napoleão Bonaparte já avisava: “Não deixem o Dragão acordar.”
De volta ao passado
Trecho da entrevista do oncologista e presidente da Ospa Gilberto Schwartsmann para a ZH:
“O ser humano de hoje é igual aos personagens que Shakespeare descreveu. Está cheio de gente igualzinha à Lady Macbeth, com sua cobiça; e com um temperamento cínico e dissimulado, como o de Iago.
Acho que nunca fomos tão fingidos. Shakespeare resumiu a alma humana em suas peças. A mais dura vem de Hamlet: A História é um conto cheio de som e fúria, narrado por um idiota e significando nada.”
Deu na Globo News
Para evitar gafes nos discursos, Lula terá assessoria de uma secretária de Janja. Desculpem-me os crédulos, mas duvido que um cara como ele aceite sugestões de auxiliares.
Além do mais, precisaria colocá-la entre a garganta e a boca do presidente. O que o homem já fez de manadas diplomáticas custou-lhe perda de prestígio na Europa. Pior, titubeou e disse que não disse. Caso da invasão russa na Ucrânia.
Como dizem na Fronteira, ovelha não é para o mato.
De um leitor do blog
Por que estes profissionais de rádio e TV que reportam da ruas saúdam primeiro os colegas do estúdio e por último os ouvintes e telespectadores? E por que se instituiu esta mania de chamar os colegas do estúdio por apelidos?
Atelier das Massas
Para mim, é a melhor casa de massas de Porto Alegre. A área não emociona – fica na rua Riachuelo quase esquina Marechal Floriano – mas nunca comi mal lá. E olha que conheço a casa há mais de 20 anos. Para meu gosto, talharim com camarão é supimpa.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
