• Abre, mas não abre

    Publicado por: • 8 ago • Publicado em: Notas

    A liberação até do comércio lojista hoje foi saudada pelos comerciantes, embora as regras só tenham sido divulgadas em cima do laço. Enquanto isso, operações gastronômicas seguem na chincha, para desespero deste pessoal, que esperava pelo menos o mesmo tratamento para o Dia dos Pais. Dava pena de ouvi-los, parte segurando o choro.

    ELEIÇÕES AMERICANAS

    No dia 3 de novembro teremos as eleições americanas. Estarão em jogo a Casa Branca, os 435 assentos da Câmara de Deputados, 35% dos 100 assentos no Senado, e 72% dos 50 cargos de governadores. O voto não é obrigatório, e se nada, mudar até lá, a abstenção deverá ser recorde.

    Eles não têm urnas eletrônicas como nós, e nem poderiam. As máquinas são praticamente as mesmas de décadas atrás, uma fileira dupla ou tripla de botões de votos. Cada estado e até cada condado faz votações sobre temas domésticos e até paroquiais.

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    O eleitor pode votar pelo correio, cujas agências deverão congestionar. Então não seria exagero dizer que a contagem dos votos pode levar semanas. E como é eleição indireta, pelo sistema de colégio eleitoral, nem sempre quem faz mais votos é eleito. Estranho, mas lá funciona.

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  • Eu não sei tudo

    Publicado por: • 7 ago • Publicado em: A Vida como ela foi

    Revolução dos Cravos  em Portugal, 1975. Eu trabalhava como pauteiro na falecida Folha da Manhã da Caldas júnior. Os militares portugueses (de esquerda) impuseram censura total. Restava só o DDI. Certa tarde, alguém lembrou que o jornalista gaúcho Clóvis Ott trabalhava no jornal Diário de Notícias. Com o auxílio da telefonista internacional, ligamos para a redação, sem muita esperança, porque em Lisboa eram 22h. Mas alguém atendeu. Se identificou como boy.

    – Alô amigo. Por acaso o Clóvis Ott está?

    – Não tem mais ninguém na redação.

    – Mas o conheces?

    – Sim, é boa gente.

    – Sabes onde ele mora?

    A ideia era pegar o endereço e obter o número do telefone com a telefonista local.

    – Sei sim.

    – Ótimo. Podes passar rua e número?

    Silêncio. Segundos depois respondeu.

    – Sei lá ir. O resto não sei.

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  • Pensamento do Dias

    Publicado por: • 7 ago • Publicado em: Caso do Dia

    O problema não é o impeachment, o problema é o voto errado.

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  • A tempestade

    Publicado por: • 7 ago • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Esta é a vista que o prefeito Nelson Marchezan vê do seu gabinete. A meteorologia política adverte que a tempestade pode piorar. Nuvens carregadas surgem dos lados da Câmara Municipal, com ventos tão fortes que podem derrubar o prefeito da cadeira onde senta. Nós temos o vento minuano, o pampeiro. E, agora, o vento do impeachment, que pode se transformar em furacão.

    MEUS CABELOS BRANCOS…

    …os poucos que restam, me aconselham a ter prudência nestes casos. Como diretor de cinema e escritor, tem que saber manejar o timing. Não me parece que seja o momento de defenestrar o alcaide, sussurram no meu ouvido os cabelos brancos do lado direito. Mesmo a uma certa distância, os do lado esquerdo se levantam em sinal de apoio aos colegas da outra extremidade.

    DIREÇÃO PERIGOSA

    Faltando poucos meses para a eleição, é tumultuar o já tumultuado momento pandêmico. Se ele for impichado, a gerência da cidade ficará órfã. Sim, temos um bom vice-prefeito, mas Gustavo Paim, brigado com o prefeito, levará um bom tempo para se acostumar a dirigir a carreta de 18 rodas chamada administração pública. De quebra, tumultuará  a campanha. Até pode dar a vitória a quem não será bom motorista.

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    A DÚVIDA

    E ainda a tenho, se abertura do processo na colenda é mais para dar um susto no prefeito, e que na hora da votação troquem o sim pelo não. Chances mínimas, certo. Mas uma casa política como a Câmara de Vereadores troca de faixa quando menos se espera, e sem ligar o pisca. É da índole dos políticos cambiar de pista sem mais nem menos.

    TUDO BEM, MAS…

    …ele merece o castigo supremo? Aí já é assunto que pertence à cachola de cada um. O que é sabido que, desde o início do deu governo, Marchezan deu murros em ponta de faca sem necessidade. Brigou com a Câmara, perdeu bons quadros que não suportavam mais seu temperamento explosivo duela a quién duela, e sempre arrostando quem não deveria. E de grátis, como diz o povo.

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    A FALTA QUE ELA FAZ

    Faltou conversa de bar a Marchezan. Ele hostilizou a cidade e a cidade passou a hostilizá-lo. Era um estranho no ninho. No início do mandato, reconheceu que nunca tinha entrado no Mercado Público. Para culminar, subiu dos infernos o vírus terrorista e o pegou no contrapé.

    Quem semeia ventos colhe tempestades.

    O SOL NÃO NASCERÁ

    _foto de Romar Rigon
    Olhem a imagem. Nunca teremos a bonança. No máximo, sol entre muitas nuvens, um sol tímido, arredio.O Brasil, como um todo, e o Rio Grande do Sul em particular não querem paz. Parte dos gaúchos a detestam. Estamos brigando desde 1835 e vamos continuar brigando nem que morramos todos na peleia.

    Fotos de Romar Rigon

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  • Ama teu vizinho, mas não derrube a cerca.

    • Provérbio americano •