Abre, mas não abre
A liberação até do comércio lojista hoje foi saudada pelos comerciantes, embora as regras só tenham sido divulgadas em cima do laço. Enquanto isso, operações gastronômicas seguem na chincha, para desespero deste pessoal, que esperava pelo menos o mesmo tratamento para o Dia dos Pais. Dava pena de ouvi-los, parte segurando o choro.
ELEIÇÕES AMERICANAS
No dia 3 de novembro teremos as eleições americanas. Estarão em jogo a Casa Branca, os 435 assentos da Câmara de Deputados, 35% dos 100 assentos no Senado, e 72% dos 50 cargos de governadores. O voto não é obrigatório, e se nada, mudar até lá, a abstenção deverá ser recorde.
Eles não têm urnas eletrônicas como nós, e nem poderiam. As máquinas são praticamente as mesmas de décadas atrás, uma fileira dupla ou tripla de botões de votos. Cada estado e até cada condado faz votações sobre temas domésticos e até paroquiais.
O eleitor pode votar pelo correio, cujas agências deverão congestionar. Então não seria exagero dizer que a contagem dos votos pode levar semanas. E como é eleição indireta, pelo sistema de colégio eleitoral, nem sempre quem faz mais votos é eleito. Estranho, mas lá funciona.