• O barquinho vai, o barquinho vem…

    Publicado por: • 26 maio • Publicado em: Caso do Dia

     Esta música foi um dos maiores sucessos da Bossa Nova, e vem a calhar com a notícia que Josley mandou seu iate de avaliado em R$ 10 milhões para os Estados Unidos, onde está posto em sossego. Que decepção. O cara compra o melhor e mais rápido jato executivo do mundo que vale em torno de US$ 100 milhões e navega com um barquinho mixuruca? E pior, nem é do ano, é 2013! Francamente, eu esperava mais dele.

     Chego à amarga constatação que não se fazem mais bilionários como antigamente. Vi uma foto dele há mais tempo, em uma Caras da vida, e me chamou atenção sua roupa fuleira. A camisa não era inglesa, nem de algodão egípcio de primeira, e nem mesmo feita sob medida. Mas o que são isso? Foi comprada onde, no balaião da rua Voluntários da Pátria, em Porto Alegre?

     Eu entenderia se ele tivesse um aviãozinho de treinamento básico como o monomotor Cessa 150, que não ostentasse, comprasse roupas em brechó, usando só Havaianas para economizar meias, bebesse cachaça comum de 10 pilas a garrafa e comesse prato feito na volta do mercado, então combinava tudo.

     Mas se comprou um jato top que pode levar 20 pessoas e tem alcance intercontinental, então dance essa música. E não navegue com caíque de 10 pilas, como diriam seus colegas bilionários, cujo calado permite até pescar jundiá no arroio Forromeco, de São Vendelino.

     É bem coisa de pobre.

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  • Inocente é aquele que não foi pego em flagrante.

    • George Bernard Shaw •

  • Os anjinhos

    Publicado por: • 26 maio • Publicado em: Notas

     Como sempre, nenhum partido de esquerda assumiu a culpa pela destruição que causaram em Brasília. No máximo disseram que a culpa foi do Temer. Sei. No Ministério da Cultura, a horda botou fogo na biblioteca, que destruiu livros e documentos.

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  • Os incendiários

    Publicado por: • 26 maio • Publicado em: Notas

     Lembra um certo país europeu nos anos 1930, quando iletrados fanáticos queimavam pilhas de livros insuflados pelo regime. Um dos líderes até disse que “quando ouço falar em cultura me dá vontade de puxar o revólver”. Do jeito que vai, chegaremos lá. Quanto à depredação de prédios públicos em Brasília, existe uma palavra em alemão, Schadenfreude que resume a ópera: a alegria pela destruição.

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  • O que querem as mulheres?

    Publicado por: • 26 maio • Publicado em: Notas

      Engraçado como as mulheres são. A minha gosta de moedas, inclusive de baixo valor, porque gosta de facilitar o troco. Então, quando eu dou dez reais em moedinhas ela vibra mais do que seu desse uma nota de cem reais. Não duvido que um dia ela receba a nota e pergunte se não tem em moedinha.

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