• Adeus às ilusões

    Publicado por: • 21 jul • Publicado em: Notas

     Mais uma ilusão que se vai. O índigo blue usado para tingir jeans não é azul, é amarelo. Ele só fica azul depois de entrar em contato com oxigênio. Até tu, índigo! Tudo é falsidade nesse mundo.

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  • Boa notícia para a Segurança

    Publicado por: • 21 jul • Publicado em: Notas

    Área tão prejudicada e de grande preocupação aos gaúchos, a Segurança será reforçada após a formatura de mais de 1 mil brigadianos, que ocorre nesta semana em Porto Alegre e em Tramandaí. Os novos soldados vão ampliar o policiamento em todo o estado. O governador José Ivo Sartori foi o paraninfo da turma de 400 formandos, ontem.

    Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini

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  • Politiquim

    Publicado por: • 20 jul • Publicado em: Politiquim

    Politiquim fala sobre a despedida de Paulo Sant’Ana:

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  • A linguagem do banheiro

    Publicado por: • 20 jul • Publicado em: Caso do Dia

     O presidente Michel Temer mandou instalar misturador de vozes nos telefones do seu gabinete para evitar novas gravações. Puxa, mas só agora se deu conta disso? Essa tecnologia já existe há décadas. Se algum profissional quiser ir além pode “ouvir” o que se fala assentando microfones à longa distância que captam e traduzem as vibrações das janelas, por tênues que sejam.

     Antes dessa parafernália eletrônica, quem temia escutas e grampos usava técnicas mais simples, porém eficazes. Conversava-se coisas cabeludas ao lado da pia da cozinha com a torneira aberta, ou do lado do chuveiro. Depois que a tecnologia conseguiu isolar vozes ou ruídos indesejáveis de uma gravação, essa técnica foi pro saco.

     A céu aberto, ninguém mais fala sem botar a mão na boca, para evitar traduções de linguagem labial. Se bem que esta não é muito precisa e, às vezes, cometem-se erros fenomenais. Em resumo, nunca fale nada se quer 100% de segurança, e mesmo assim tem especialista em linguagem corporal.

     Por exemplo, se você encolher a barriga e, ao mesmo tempo, fizer um ar de angústia está claríssimo que está dizendo: “Putz! Preciso ir correndo para o banheiro”.

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  • O Cafofo

    Publicado por: • 20 jul • Publicado em: A Vida como ela foi

     Se você olhar no dicionário, Cafofo pode significar desde local malcheiroso, casa pequena ou casa pequena e pobre, barraco. O Cafofo que me refiro se encaixa mais na última definição, mais ou menos. Voltemos um pouco no tempo. Era comum em Porto Alegre, inclusive, o que hoje chamamos de minimercados de bairro, com uma área externa com teto (podia ser cobertura vegetal de trepadeiras) isolada das calçadas por uma cerca trançada de sarrafos. Era ideal para se beber sem que caminhantes pudessem identificar os fregueses.

     Naturalmente, que isso era coisa de bairro, onde todos se conhecem. Experimente entrar em um desses sobreviventes e olhe para fora. Dá para identificar perfeitamente quem passa. Agora tente o contrário. É muito difícil ver os rostos com precisão, provavelmente, por efeitos de luz/sombra. É a engenharia do porre anônimo.

     Entre o prédio da RBS TV e a TVE, havia um cafofo, e assim era chamado por funcionários da então TV Gaúcha e da então TV Piratini. O dono conseguiu fazer um milagre de camuflagem. Como não tinha espaço externo para fazer o cercadinho e, para complicar, a entrada era larga, o dono do pedaço empilhou engradados de cerveja vazios, dispostos de tal forma que os fregueses tinham de fazer um ziguezague até o balcão e as poucas mesas.

     A lógica era a mesma do trançado de sarrafos. De dentro do bar podia-se ver algum rosto conhecido e, eventualmente, perigoso se aproximando – a própria mulher ou algum colega fofoqueiro abstêmio, por exemplo. Mas do lado de fora, mal e mal dá para ver os vultos.

     Para a sacanagem, o borracho é de uma criatividade sem par.

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