• Um erro mortal  

    Publicado por: • 14 ago • Publicado em: Notas

     Forte no Interior do Rio Grande do Sul, especialmente nas colônias alemãs, a sigla teve que trocar de nome em seguida. E acho que sei o motivo. Vocês já imaginaram um alemão falando PPB? Saía BEPEPÊ, BEBEPÊ, porque a alemoada daqui ou da Alemanha troca o P pelo B e vice-versa. Não combinaram com os russos de São Vendelino quando trocaram de nome.

    Publicado por: Nenhum comentário em Um erro mortal  

  • Não espalha

    Publicado por: • 14 ago • Publicado em: Notas

     No Rio Grande do Sul, existe o município de Arroio do Padre. Convém não espalhar muito porque radicais do politicamente correto poderiam exigir que município lindeito mudasse o nome para Arroio da Freira. Questão de gênero. Religioso.

    Publicado por: Nenhum comentário em Não espalha

  • Parada de manutenção

    Publicado por: • 14 ago • Publicado em: Notas

     A CMPC Celulose Riograndense informa que, durante a parada geral de manutenção, realizada no mês de julho, foram executadas inspeções adicionais em vários pontos da caldeira de recuperação da Linha 2. Esta inspeção adicional é uma ação decorrente do evento ocorrido em fevereiro deste ano e que gerou, na ocasião, uma parada de produção de 38 dias.

     Com os dados da inspeção adicional, surgiram duas opções: operar a Celulose Riograndense de forma reduzida ou efetuar um plano de troca de partes de tubos da caldeira para retomar a capacidade nominal ou até superá-la. Com o objetivo de retomar a capacidade plena, optou-se pela segunda alternativa.

     Para implementar esta definição, foi feito um planejamento que implicou em estender a parada até o dia 11 de novembro de 2017.

     Por ser um fato relevante, a CMPC oficializou a decisão junto à bolsa de valores do Chile e informou o seu efeito econômico, estimado em U$ 200 milhões, dano coberto pelo seguro contratado pela empresa.

     Durante o período em que a Linha 2 ficará parada, as demais operações industriais – Linha 1, com capacidade produtiva de 450 mil ton/ano, as plantas químicas e a fábrica de papel que produz 60 mil ton/ano – permanecerão operando nas suas capacidades nominais.

     Em resposta à preocupação manifestada por setores da sociedade, a empresa informa que manterá suas atividades nas diversas áreas conservando os seus contratos com fornecedores vigentes, apenas ajustando o planejamento das atividades, o que não impactará em demissões ou redução do quadro de pessoal próprio ou de terceiros.

    Publicado por: Nenhum comentário em Parada de manutenção

  • Eficiência gringa

    Publicado por: • 11 ago • Publicado em: Sem categoria

     Você que come em bufês já deve ter notado que boa parte deles tem nome italiano, variações tipo Sapore Mio, Nostro Sapore e por aí vai. Não se sabe quantos existem em Porto Alegre, mas existe uma rede que tem 65 bufês espalhados nos pontos mais estratégicos da cidade. A rede chama-se Arpoa, Associação de Restaurantes de Porto Alegre. Não existe um dono, são várias famílias todas elas com origem em Carlos Barbosa, embora algumas possa ter mais de um restaurante.

     Em comum, eles têm várias coisas, além da origem do município da Serra. Quando a família opera mais de um bufê, todos pegam junto – o pai trabalha em uma, a mãe em outra, filhos numa terceira. Notável é a estratégia, o motivo de terem criado a Arpoa: baratear custos comprando em conjunto. Por exemplo, já imaginaram quantos quilos de feijão são preparados pelas 65 casas, e o desconto que ganham comprando em grande volume? Vale para frutas, verduras, arroz etc.

     Mas há outra rotina que acho bonito neles. Nos finais de semana, eles voltam à sua terra natal e confraternizam entre si ou com amigos e parentes. A família, sempre a família, é a grande aglutinadora. Lares desfeitos, bronca certa.

     Uma última observação: Carlos Barbosa faz parte da Grande São Vendelino, cidade onde nasci como vocês sabem.

    Publicado por: Nenhum comentário em Eficiência gringa

  • As regras do canguru pioram a chiqueta

    Publicado por: • 11 ago • Publicado em: A Vida como ela foi

     Na língua da gente do campo na Fronteira Oeste, existem muitas preciosidades de adaptação de termos estranhos para essa gente. No mundo das drogas, que assusta a peonada e as domésticas, especialmente. Estas foram coletadas ao longo dos anos pela nossa família. Traficante vira cetificante, e se alguém fizer gato na luz, a ligação clandestina é prolestina. Camburão vira canguru, e se querem saber, faz todo o sentido. Afinal, camburão leva presos e o marsupial símbolo da Austrália leva seu rebento na bolsa.

     Antigamente, o sinal da TV pegava muito mal por falta de repetidoras, mas, aos poucos, tudo foi melhorando, inclusive os televisores, algumas TVs eram de plasta em vez de plasma. Menos mal que a criançada tivesse alguma diversão no interior dos interiores, em vez de aprontar alguma para que não fosse preciso acionar o Conselho consolar.

     Fast food demorou a pegar no interior, o bom era pão com linguiça, mas o catchup já era conhecido pelas cozinheiras de galpão, que o chamavam de chup-chup. Os cuidados com a alimentação exigiam mais atenção, para que os níveis de nicose no sangue não fossem muito altos. Melhor não comer muita costela gorda para não entupir a veia lautéria, que o doutor chama de veia artéria. Aí era bom ir ao médico na cidade e fazer um elétrico, o eletrocardiograma.

     Mas para uma coisa não adiantava comida saudável ou exames preventivos, quando a chiqueta atacava – a enxaqueca. Pior que ela só quando vinha no período da misturação, ou menstruação. Acho que a TPM ainda não tem tradução campesina. Aliás, até pouco tempo, na cidade, menstruação era algo constrangedor, então, as mulheres ficavam com as regras. Que está no dicionário.

    Publicado por: Nenhum comentário em As regras do canguru pioram a chiqueta