• E então…

    Publicado por: • 24 jan • Publicado em: Notas

    …cai um helicóptero da Globo e os caras vibram. Nossa mãe.

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  • Dois planejamentos

    Publicado por: • 23 jan • Publicado em: Caso do Dia

     São tantos os cuidados para evitar tumultos antes, durante e depois do julgamento do recurso de Lula, quarta-feira, que há grandes chances de não acontecer nada de mais grave. Governos, polícias, federal inclusive, Justiça Federal, tudo foi devidamente acertado com os movimentos sociais e grupos de apoio ao ex-presidente. Há compromissos até dos próprios líderes, inclusive do MST, em identificar e bloquear as gentes do mal.

     Mas como reza um provérbio judaico, o homem planeja e Deus ri. Que há entre os diversos grupos pessoas interessados em violência isso sabem até os lambaris da sanga. Também duvido que, uma vez iniciado algum tipo de tumulto, as forças de segurança vão se ver em palpos de aranha para que o dique não se rompa. Principalmente DEPOIS do julgamento.

     A turma do quebra-quebra não faz prisioneiros. Eles são do quanto pior melhor. A exemplo das forças da lei e da ordem, eles também podem – repito, podem – ter seu próprio planejamento.

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  • A pompa e a circunstância

    Publicado por: • 23 jan • Publicado em: A Vida como ela foi

     Quando Barack Obama era presidente, cada aparição pública de Michelle Obama, nos meios de comunicação, rendia US$ 14 milhões para os produtos que ela estivesse usando, segundo matéria do The New York Times. Cada vestido, colar, joia ou sapato que ela usasse dava uma bela turbinada na marca.

     No primeiro mandato, Michele usava vestidos comuns comprados na internet, depois rendeu-se à pompa e circunstância. Nenhuma surpresa. No passado, primeiras-damas faziam o mesmo. Scyla Médici e Iolanda Costa e Silva tinham seus estilistas e joalheiros fieis, que ficaram famosos. Ou mais famosos ainda.

     Até dona Dilma levou sua estilista, que obviamente deve ter aumentado consideravelmente a conta corrente da costureira em questão – elas detestam a expressão “costureira”. Se bem que é difícil terninho e casaco vermelho virar moda, mas não entre socialites, que têm dinheiro para comprar coisa mais chique.

     Lembro o terno jeans e botinhas de Leonel Brizola nos anos 80, que, de tão usados, levaram fotógrafos a pedir que ele mudasse a indumentária pelo amor de Deus. Na época, escrevi uma nota no Informe Especial e ele não gostou. Antes tivemos o uniforme cáqui do Jânio Quadros, aquela coisa meio de ginasiano dos anos 50.

     Acho que nenhum dos acima citados acertou a aparição antes com seu alfaiate, estilista ou joalheiro, tipo “eu boto isso, digo quem é que fez ou qual loja vendeu e fazemos o rachid, certo?”

     Mas é questão de tempo. Na marcha que vamos, não demora. De repente, terno de presidente vai ter mais reclame que macacão de piloto da F 1.

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  • Egoísta é alguém desprovido de consideração pelo egoísmo dos outros.

    • Ambrose Bierce •

  • Pega ladrão

    Publicado por: • 23 jan • Publicado em: Notas

     Na real, eu não sei por que fiz. Foi com esta frase que um funcionário público municipal de Porto Alegre explicou, ou tentou, porque furtou um celular de um jornalista, matéria adrede preparada pelo repórter Giovani Grizotti da RBS. Sabe sim. Furtou porque é ladrão, ora bolas.

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