• Diário de uma Vida Nova

    Publicado por: • 3 abr • Publicado em: Caso do Dia

    Pelos caminhos do São Francisco

    Recebi ontem a boa notícia do Dr. Daniel Azambuja de que eu teria alta nesta terça-feira à tarde. Resumindo o meu quadro clínico, em nenhum momento após a cirurgia as medições de sinais – de até quatro vezes por dia – acusaram febre ou alteração significativa na pressão arterial.  Trilhei um caminho estreito nesse quesito, variando entre 11 X 6 e o máximo de 13 X  7.

    A cicatrização da RFF (Rodovia Federal Fernando) está nos trinques e sobra uma dor residual do lado esquerdo, que os médicos dizem ser normal. Ainda não posso fazer academia e caminhar meus cinco quilômetros três vezes por semana. O Usain Bolt pode ficar tranquilo, que levarei muito tempo até poder desafiá-lo. Dizem que era o grande medo dele. Imagina ser derrotado por um alemão batata.

    Talvez ainda hoje saia o resultado dos exames complementares que fiz para verificar se há metástase ou não. Essa eu fico devendo. Mas até quinta-feira devo ter o resultado. Portanto, Fernando: 1 Câncer: zero no primeiro tempo do jogo.

    Oportunamente, retomarei o assunto, mas, desde já, quero agradecer aos médicos e ao corpo de enfermagem. Todos e todas sempre solícitos, cordiais, bem-humorados e solidários. Isso fez e faz toda a diferença.

    A comida do hospital São Francisco estava nos trinques, dentro das conveniências do meu quadro clínico.

    Mais tarde voltarei a falar da excelência dos médicos, do diretor do hospital, Fernando Lucchese, e do provedor Alfredo Guilherme Englert. Não tem como fugir do padrão: gratidão, gratidão, gratidão.

    Publicado por: Nenhum comentário em Diário de uma Vida Nova

  • Baldi

    Publicado por: • 3 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    A notícia triste de ontem foi a morte do jornalista Antônio Carlos Baldi. Dele só tenho boas recordações quanto mais não seja pelo fato de sempre elogiar meus escritos em todos os jornais onde tive colunas.

    Baldi não era homem de bajular. Se não gostasse de algo, dizia na lata. Isso desde os tempos em que fiz o Informe Especial, da Zero Hora, nos anos 80.

    Todos conhecem ou conheceram o Baldi como o homem do mercado acionário e do mercado financeiro como um todo, um dos poucos especialistas jornalistas. Explico: certa vez, encasquetaram que ele não podia fazer comentários diários na televisão porque não era jornalista. Ele foi lá. Fez o curso de Jornalismo e ninguém mais se meteu com ele.

    Mas não só no mercado de capitais ele era craque. Ainda nos anos 60, ele brilhava com o que depois se chamaria de DJ (disc jockey) em emissoras locais. Também nesta atividade ele não levava ninguém de compadre. A vaselina nunca chegou perto dele.

    Publicado por: 1 comentário em Baldi

  • Notas

    Publicado por: • 3 abr • Publicado em: Notas

    Segurança

    Rola no Face um alerta da Polícia Militar do RJ com 25 itens de cuidados com a segurança. Abrange desde os básicos, como não dar mole dentro do carro, até alguns macetes bem práticos. Por exemplo, quando o sinal fechar, não pare perto demais do carro da frente. Você precisa enxergar os pneus dos carros, para poder manobrar em caso de suspeita de assalto.

    Atenção

    A minha dica, embora eu não seja especialista, é a seguinte. Na rua, fique atento e faça como se estivesse dirigindo. Olhe para o retrovisor a cada dez segundos. Não só permaneça atento, como pareça estar atento. Acredite: se você estiver antenado, os caras do mal pensarão duas vezes.

    Publicado por: Nenhum comentário em Notas

  • Diário de uma Vida Nova

    Publicado por: • 2 abr • Publicado em: Caso do Dia

    As vantagens do hospital

    Caso vocês não tenham se dado conta, faz quatro anos que a Lava Jato está em capas ou manchetes de todas as plataformas de mídia. Para dizer a verdade, e sendo sincero, eu não aguentava mais ler e ouvir sobre a operação. Não que eu defendesse os acusados ou quisesse fugir do tema. Mas ponham-se no meu lugar, tendo de escrever diariamente sobre o mesmo assunto, com poucas variações, incluindo personagens novos e com as mesmas indefinições quanto ao desfecho de condenação dos réus ou investigados.

    Como sabem até as torneiras das pias do meu banheiro no hospital São Francisco da Santa Casa, as últimas decisões das Cortes Superiores parecem ter colocado como lema aquele trecho da música de Adoniran Barbosa (que virou nome de um grupo teatral) cantada pelos Demônios da Garoa: “Voceis pensam que nóis fumos embora / Nóis enganemos voceis / Fingimos que fumos e vortemos / Ói nóis aqui traveis”.

    Enjoo

    É como comer vários quindins todos os dias durante quatro anos. Você não quer mais ver quindim nem na outra encarnação. Por isso, falo em vantagem do hospital. Só vejo o mínimo indispensável de noticiário da TV. Longe de mim assistir debates intermináveis sobre o mesmo assunto mudando só as palavrinhas e conceitos. Não há mais surpresa ao Sul do Equador.

    Batata

    Outro valor culinário que revisitei nestes dias de penúria gastronômica: batata palha. Eu odiava batata palha. E quanto mais eu manifestava essa repulsa, mais a colocavam no meu prato. Pois mudou. Dias desses, veio um bife com molho, batata palha e arroz. Com maldade, espremi o molho do bife e o próprio bife como se fosse uma toalha molhada e afoguei o derivado deste tubérculo. Como um bom alemão, gosto de tudo que é feito de batata, purê, frita, a vapor, noisette, corada, e, agora, batata palha. Mas atenção, desde que  haja algo sumarento por perto para afogá-la.

    Contrabando

    Com a devida licença do meu clínico Dr. Antonio Azambuja, defensor dos fracos e oprimidos, ou, como diria o colega Flavio Dutra, dos frascos e comprimidos, minha mulher, Maria da Graça trouxe um bolo comum e um potinho de mel para alegrar os meus cafés da manhã. Na primeira fatia que botei na boca, quase desmaiei de emoção. Tanto que só comi o bolo uma hora depois, para evitar desmaio. Melhor ainda que minha glicose é baixa. Então, não é esse o meu maior problema.

    Torta

    Depois que eu estiver plenamente recuperado, vou comprar uma torta de nozes com ovos moles e comê-la inteirinha de uma vez só, acompanhada de um balde de sorvete de baunilha, pistache e algo mais azedinho para contrabalançar.

    Resumo do meu quadro clínico

    Alta prevista para o início desta semana. Se ninguém botar rosca na minha sopa. Resultados dos exames que ainda faltam, para ver se células malignas escaparam, ficarão prontos mais para o final da semana. De qualquer maneira, se tiver que fazer quimio, o pior já terá passado. E mais uma vez fico extremamente grato com as maciças manifestações de solidariedade em todas as redes sociais e por e-mail. Eu não esperava nada disso.

    Publicado por: Nenhum comentário em Diário de uma Vida Nova

  • Guia

    Imagem Freepik

    Publicado por: • 2 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    Dois amigos levam seus cachorros para passear num sábado à tarde. Um deles tem um dobermann. O outro, um chiuaua. Depois da caminhada, o dono do dobermann diz:

    – Vamos a um restaurante para comer alguma coisa ?

    O dono do chiuaua responde:

    – Não podemos entrar. Estamos com os cachorros.

    – Faça igual a mim. – diz o dono do dobermann.

    Ele põe óculos escuros e vai entrando no restaurante com o cachorro. O porteiro diz:

    – Desculpe, mas cachorros não podem entrar.

    O dono do dobermann:

    – Você não entende. Eu sou cego e esse é meu cão-guia. Pela lei, você não pode me discriminar por causa de minha deficiência.

    Porteiro:

    – Você está certo. Mas um dobermann como cão-guia ?

    – Sim, eles estão sendo usados agora. São muito bons. – diz o dono do dobermann.

    O dono do chiuaua põe também os óculos escuros e entra no restaurante.

    O Porteiro:

    – Desculpe, mas cachorros não podem entrar.

    O dono do chiuaua:

    – Você não entende. Esse é meu cão-guia. O porteiro fica indignado:

    – Ah, não! Aí é pensar que eu sou idiota. Um chiuaua como cão guia?

    – Chiuaua?!! Me venderam um chiuaua?

    Publicado por: Nenhum comentário em Guia