• As 1001 noites

    Publicado por: • 19 abr • Publicado em: Notas

    Razão tem o colunista Marcelo Moraes da coluna BR18, do Estadão, quando comenta a entrevista da senadora Gleisi Hoffmann (PT) à rede de TV Al Jazeera, em que pede o apoio do povo árabe para pressionar a libertação de Lula: é um espetáculo das 1001 Noites. Pelo andar da carruagem, só falta pedir o apoio pessoal de Vladimir Putin.

    Folga

    Tirando o caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG), a semana não registrou maiores abalos sísmicos na região da Lava Jato. É como viver no Alasca com seus 400 terremotos anuais, a maioria é de pouca intensidade, e às de maior impacto a população nem dá bola.

    Juntos e incluídos

    Se concretizada, a ideia da prefeitura de levar festas de rua para o Largo Glênio Peres é uma antevisão de como ficará o Centro da Capital quando o projeto Cais Mauá estiver funcionando. Não são excludentes, em princípio.

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  • Diário de uma Vida Nova

    Publicado por: • 18 abr • Publicado em: Caso do Dia

    Atualizações caseiras

    Ainda estou em casa esperando ansiosamente a retirada dos pontos. São 24, para ser preciso. Alguns só conheço de longe. No mais, não posso me queixar. Não sinto mais dor nos países baixos, a não ser as fisgadas de cicatrização normais. Minhas caminhadas de até 30 ou mais  minutos- já fui aos 40, mas entendi que era preciso ser prudente – são cumpridas sem problemas.

    A ponte doméstica

    Tenho combustível para ir muito além, mas viajar em casa – de uma dependência para outra – é chato. Agora, entendo os motoristas das linhas pinga-pinga e os pilotos da ponte aérea Rio-São Paulo. A parte mais chata é ainda a questão dos pontos. Hoje tenho uma conversa com o oncologista Carlos Eugênio Escobar. Ele já havia me dito que as perspectivas são boas, no sentido de não precisar fazer químio. Pelo menos, assim entendi. Oremos.

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  • Os pequenos adultos

    Publicado por: • 18 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    Observem nos programas de culinária da TV  (Pequenos Cozinheiros, Pequenos Confeiteiros, entre outros ) como as crianças imitam os adultos nas suas caras e bocas. Quase sempre com naturalidade tão forçada que mais parecem uma nota de 30 reais. Algumas, obviamente, necessitaram de um ghost writter, como políticos ruins de gogó ou de escrever palavrinhas, arte que nós jornalistas chamamos de ser bom nas pretinha, referência às teclas das antigas máquinas de escrever e, hoje, do computador.

    Desconfio que forçar os pequenos a ser adultos antes do tempo começou nos anos 1960, com a proliferação dos bailes de carnaval infantil. As mamães colocavam maquiagem pesada nos pimpolhos, batom, óculos escuros e tudo o mais. A “evolução” natural foi forçá-las a tentar, precocemente, a  carreira de modelo. Nem vou falar na gravidez precoce.

    Agora, só falta um programa de reality show em que elas desempenhem papéis de idosos em asilo. A constatação é terrível. Parece que caminhamos para um mundo sem crianças.

    A inocência elas já perderam há  muito tempo.

    Imagem: Freepik

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  • A pequena Capital

    Publicado por: • 18 abr • Publicado em: Notas

    Existem dois tipos de churrascarias e restaurantes: os bons e os que são bons só se você for amigo do(s) dono(s). Claro que não é regra, mas vamos combinar que Porto Alegre ainda é um ovinho onde todo mundo se conhece. Forçoso reconhecer que gaúcho é um consumidor acomodado, quase não reclama e só se irrita em casa. Então, parte para o falar mal do estabelecimento.

    O serviço

    Para a casa é ruim. O dono pensa que todo mundo está satisfeito e não vê motivos para se preocupar. E ainda há o detalhe que quase todo mundo tem algum grau de queixa sobre o serviço. De fato, esse é um pecado mortal nas plagas gaúchas.

    O empréstimo

    Então o senador tucano Aécio Neves bailou na curva. Nada mais justo. As desculpas que deu foram canhestras. Imagina se todo mundo seria trouxa em acreditar que pediu apenas um papagaio para o Joesley.

    Os sinais

    Há muito tempo, que o Aécio vinha transmitindo sinais de que algo não estava bem na sua vida. O que não se poderia imaginar era como ele se enredou na malha dos mais ricos e mais poderosos que ele. E de forma amadora e imprudente, mesmo sabendo que hoje se campeia até pum de grilo.

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  • Síndrome da pradaria

    Publicado por: • 17 abr • Publicado em: Caso do Dia

    Na parte lindeira ao Grand Canyon, na planície, existe um animal que vive sobressaltado, o cão-da-pradaria, na realidade uma espécie de esquilo mais roliço e espichado. Seu maior predador é a raposa-anã, que adora comer seus filhotes mal e mal escondidos em tocas.

         Para avisar a todos da presença do inimigo, a comunidade cavouca o solo à procura de comida e, alguns segundos depois, eles põem-se de pé usando as patas traseiras, olhando em voltam para ver se a raposa está de olho em alguma toca. Ao avistá-la, fazem um alarido medonho, guinchando  mensagens de alerta.

         O detalhe que surpreende os naturalistas é que os cães-de-pradaria dão o alerta depois que a predadora chega na toca, arrebata e mata um filhote e leva-o na boca para alimentar os seus filhotes. No popular, os cães que não se parecem com cães tem no seu DNA o que nós chamamos de faísca atrasada.

         Nisso, eles são muito parecidos conosco, os brasileiros. Como diz o adágio, porta arrombada, tranca de ferro.

         Imagem de internet

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