• Pijama, chinelo e televisão, em doses altas, representam perigo de morte em vida.

    • Maria Tereza Maldonado •

  • Livros

    Publicado por: • 18 jan • Publicado em: Sem categoria

    “A arte de contar histórias” e “a capacidade dos livros de mudar o mundo” são os temas centrais das palestras de Vitor Bertini. Informações podem ser obtidas em seu site ou pelo email: bertini.palestras@gmail.com.

    Justiça

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    Jornal do Comércio

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  • O olho da Gioconda

    Publicado por: • 17 jan • Publicado em: A Vida como ela foi

    Era um estranho bar. Ficava nas imediações da Usina do Gasômetro, Porto Alegre. Um pé-sujo clássico, desses de mesa de fórmica, dono atrás do balcão vestindo um avental que já viu melhores lavanderias. Cachaça, cerveja, vinho barato e, na prateleira, meia dúzia de garrafas de bebidas diversas cobertas de poeira. Mas os fregueses gostavam mesmo de um pôster esmaecido da Mona Lisa, afixado na parede ao lado do tosco banheiro.

    O detalhe é que não era uma simples reprodução do quadro de Da Vinci. Um dos olhos da La Gioconda estava tapado, como se tivesse um tapa-olho de pirata. Que gênio, murmurava um assíduo cliente, tido pela roda como um intelectual, e como tal, muito respeitado. Era a rebeldia de quem criou essa imagem singular, repetia, uma releitura do clássico italiano, levantando o copo de cuba libre à guisa de saudação. Respeitosamente, a plebe ignara o imitava.

    Um dia, um dos frequentadores estava esperando sua vez de entrar no banheiro, e sem nada a fazer, fixou o olhar no tal pôster. Olho no olho, literalmente. De repente, soltou um berro. Apontou o indicador da mão direita no rosto da enigmática senhora e com o da mão esquerda mirou a roda de amigos. Todos foram ver a razão do espanto.

    Não era um tapa-olho clássico. Eram os restos mortais esparramados de uma barata GG que alguém matara com uma chinelada.

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  • Momento povão

    Publicado por: • 17 jan • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Me dá aí um sanduba com pão dauga, malgalina, queijo, mortandela e ketichupe?

    Mistérios…

    …que a vã filosofia não explica: por que a Caixa realiza uma vez por mês três sorteios semanais da Mega Sena, cujo acumulado no sorteio das terças e quintas dá o mesmo que uma extração normal das quartas? Sem falar nos altos custos de um sorteio, deslocamento de equipe e estrutura para cidades de todo o país.

    Momento religioso

    Era um padre tão esnobe que só batizava os bebês com água mineral Perrier.

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  • Euzinho

    Publicado por: • 17 jan • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    A Secretaria de Governo informa que o governo Bolsonaro não terá marqueteiro. Faz sentido. Alguém aí conhece um marqueteiro melhor que ele?

     Foto: Marcos Corrêa/PR 

    Paradoxo de marqueteiro

    Desde que acompanho política & políticos cristalizei opinião sobre essa atividade. Se o governante, parlamentar ou candidato são bons de verdade, marqueteiro é supérfluo. No máximo, pode orientar comportamentos diferenciados para as diversas plataformas de mídia.

    Os falsários

    Se o cara for ruim, não adianta ter marqueteiro. Ele nunca vai ter visão de floresta, apenas de árvore. É jogar dinheiro fora. Mas tem um parágrafo único: parte considerável desses profissionais ouviu o galo cantar, mas não sabe onde. Sabem nada. Quase sempre tem boa lábia, são confiantes, transmitem segurança, mas no fundo são bons mesmo em tirar dinheiro dos deslumbrados.

    O velho e bom cabo eleitoral

    Ter MBA’s e afins não substituem trabalho de campo. Já fui contratado para fazer campanha eleitoral e descobri que muito cabo eleitoral com dente de ouro e falar caipira sabia mais do que doutor em comunicação. Na prática, a teoria é outra.

    Mal de Ford

    Tenho convicção que, antes de ser famoso, o ator Harrison Ford treinou por semanas aquela boquinha torta de um lado quando sorri. As mulheres adoram. Depois de um certo tempo, o sujeito incorpora esse trejeito. Aliás, americano adora boquinha torta. Atrizes e atores formados pelo cinema mudo aperfeiçoaram essa técnica.

    As copiadoras

    Quando se observa grupos de garotas adolescentes em ruidosas conversas em points não fica restando dúvida que muitas caras e bocas foram exaustivamente decoradas na frente do espelho. Tipo arquear sobrancelhas, puxar mais um canto da boca que o outro, naturalmente acompanhados por jogos de corpo, membros superiores e inferiores.

    O olhar analfabeto

    O que todas querem é que delas se diga “ela tem um charme quando fala…” mesmo quando não é uma boniteza. Mas é falsidade. Quando é natural, não precisa olho treinado. Linguagem corporal é entendida até por analfabeto. Talvez principalmente por eles.

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