• Quando um espertinho acorda, cinco otários já estão na rua.

    • Sabedoria popular •

  • Taurus nos EUA

    Publicado por: • 18 ago • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O Presidente Global da Taurus, Salesio Nuhs, está em Bainbridge no estado americano da Geórgia, junto ao CEO da Taurus USA, David Blenker, para comemorar o início da produção na nova fábrica, que tem 20 mil m² e capacidade para produção de 800 mil armas por ano.

    O revólver Heritage, modelo single action baseado nos clássicos revólveres do Velho Oeste, foi a primeira arma feita no local. A pistola Taurus modelo TX22 também já está sendo produzida na nova fábrica. A Taurus é a maior fabricante de revólveres do mundo e a quarta marca de armas mais vendida nos Estados Unidos.

    PETS EM FESTA

    Os animais conseguiram uma grande vitória no Senado Federal. Foi aprovado o PL 27/18 que muda a natureza jurídica dos animais de “coisa” para seres sencientes e, portanto, com direitos específicos. A matéria não ficou exatamente como o pessoal queria, mas representa um avanço.

    VÁ DE TREM

    De 24 de agosto a 1º de setembro, o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, recebe a 42ª Expointer. Os nove dias de feira são, tradicionalmente, de intenso fluxo no metrô operado pela Trensurb, uma das principais opções de deslocamento até o local.

    A empresa monta um esquema especial para adequar a oferta de serviços ao aumento da demanda nos fins de semana, além de adotar medidas para melhor orientar o fluxo na Estação Esteio – situada ao lado do parque de exposições.

    NAVEGAR É PRECISO

    O Barco Cisne Branco preparou uma programação diferenciada e animada para os passeios de Happy Hour neste fim de semana. No domingo (18), a atração será o axé do Baio Trio, em um show recheado de clássicos da música brasileira.

    Os ingressos estão disponíveis nos pontos de venda do Barco Cisne Branco no Shopping João Pessoa (3º piso), Lindóia Shopping (Térreo) e Cais do Porto (Armazém B3). O valor é de R$ 40,00, com meia-entrada para idosos e crianças até 10 anos.

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  • Feevale faz acordo com a União

    Publicado por: • 17 ago • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    A Universidade Feevale, no Rio Grande do Sul, encerrou na última semana (9/8) por meio de acordo com a União um processo tributário iniciado em 2010. Com a conciliação, realizada pelo Sistema de Conciliação (Sistcon) do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a Feevale conseguirá resgatar valores referentes a contribuições sociais de setembro de 2010 a julho de 2014, que estavam depositados judicialmente.

    A instituição questionava a obrigatoriedade do pagamento das contribuições de salário-educação, Incra, Sesc/Senac e SEBRAE, buscando reconhecimento da imunidade tributária por ser entidade beneficente e assistencial. O pedido foi negado em primeira e segunda instâncias da Justiça Federal sob o entendimento de que as contribuições sociais gerais e as de intervenção no domínio econômico (Incra) não podem ser confundidas com as relativas à seguridade social.

    A autora então recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em abril de 2015, o processo foi sobrestado pelo STF por se tratar de tema repetitivo, devendo aguardar posição daquela corte para voltar a tramitar.

    Nesse período, os procuradores da universidade verificaram que, além da imunidade à seguridade social, a Feevale também possuía o Certificado de Entidade Beneficente e Assistência Social (Cebas) durante no tempo em que as contribuições foram recolhidas judicialmente.

    O Cebas  é um instrumento que possibilita à organização usufruir da isenção das contribuições sociais e também permite que esta seja priorizada na celebração de contratos/convênios com o poder público, entre outros benefícios.

    Com a apresentação desse documento, os procuradores da Feevale propuseram o acordo com a União no final de julho. Embora judicialmente a universidade discutisse seu direito à imunidade, ou seja, à exclusão da obrigação de pagar os tributos, tema que está em análise pelo STF, na prática ela não precisaria ter pago, por estar isenta pelo Cebas, isto é, dispensada do pagamento dessas contribuições no período discutido.

    No dia 9 de agosto, 11 dias depois de requerida pela defesa a autocomposição junto ao Sistcon, as partes fizeram a conciliação. A Fazenda Nacional emitiu parecer favorável ao levantamento do dinheiro pela universidade na condição de que esta renunciasse a qualquer recurso e fosse encerrado o processo, o que foi aceito pela instituição.

    A homologação do acordo foi feita pelo juiz-auxiliar do Sistcon, Eduardo Tonetto Picarelli.

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  • As batidas salvadoras

    Publicado por: • 16 ago • Publicado em: A Vida como ela foi

    Você quer lanchar e pede uma torrada, uma fatia de pizza, xis ou um bauru, que está meio em extinção. O Xis no capricho o substitui. Até meados dos anos 1980, não tínhamos esse leque de produtos. Assim como na escola aprendemos que o Brasil colonial teve ciclos, o ciclo do cacau, da borracha, da cana de açúcar, do pau brasil, não por essa ordem.

    Da mesma forma, a Porto Alegre teve diversos ciclos gastronômicos. Os mais antigos foram o ciclo do croquete e do pastel, que vivem até hoje, assim como o campeão cachorro-quente, o eterno. Mas nos anos 1960 até meados da década seguinte, a capital gaúcha teve o ciclo do sanduíche de pernil e, na sua forma mais sofisticada, o sanduíche aberto com elementos clássicos: molho de carne, pão preto, picles e tomate. Depois inventaram cenoura em conserva, coisa que até hoje não entendi. Ela só pode ter entrado no sanduba aberto via pistolão.

    O grande complemento dessa época era a batida, ou vitamina, como era chamada em outros estados. Todas levavam leite e uma fruta. Reinavam absolutas as batidas de banana e de abacate. Com açúcar, faziam um contraponto legal com o salgado do sanduíche de pernil – o mais famoso era do Matheus, na Rua da Praia. Segredo: pernil fatiado na hora. Se não for, resseca.

    O ritual era o mesmo. O atendente colocava leite, banana ou abacate no copo do liquidificador, depois acrescentava açúcar e punha a engenhoca rebolar. A consistência era pastosa, mas não demais. Então ele derramava a mistura em um copo grande de 300 ml, esses de chope. Dificilmente cabia tudo no copo, então o do balcão esperava você dar uns goles e colocava o restante. O famoso “chorinho” versão abstêmia.

    Valia uma refeição. Barata. Devo minha vida às batidas daqueles anos.

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  • O para-choque e seu tempo

    Publicado por: • 16 ago • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Ao comparar o Brasil de hoje com décadas passadas a saliência que se destaca é como era calmo o país e como ele é apresado hoje. Se ainda fosse pressa de melhorar, tudo bem, mas é uma pressa inconsequente ditada por quem nos comanda: o consumo. O divisor de águas ou um dos divisores foi o fim da filosofia nos para-choques de caminhão.

    DIVERSÃO DE CAMINHONEIRO

    Embora a frota tenha aumentado exponencialmente, não há mais a calma de fazer graça ou tentar fazer graça com esse recurso pictórico. “Feliz era Adão que não tinha sogra nem caminhão”, “A terra é virgem porque a minhoca é mole”, o inevitável “Guiado por mim mas dirigido por Deus” eram pule de dez. Eu acho que os nordestinos eram mais criativos que os gaúchos. Seja como for, terminou-se o que era doce e foi um marco regulatório para a velocidade da nova vida digital.

    …E DO POVO

    Fazia parte da cultura popular olhar para o para-choque assim que se avistava um caminhão. Ríamos às bandeiras despregadas quando aparecia um chiste novo. E tinha que ser criativo para escrever uma frase inteira em um espaço curto, tanto que algumas oficinas de beira de estrada ofereciam esse serviço.

    SEU WERNER SABIA DAS COISAS

    O que ilustra bem a cultura da correria é um enunciado de 1929, aplicado na Física Quântica. É o Princípio da Incerteza de Heisenberg (Werner). Sem usar o fisiquês, diz que se pode medir a velocidade e a posição de certas partículas subatômicas, mas nunca as duas ao mesmo tempos. Ou a velocidade ou a posição. Faz todo sentido mesmo na vida prática. Até no jornalismo.

    ZORRA TOTAL

    Heisenberg deveria conhecer o sistema atual de recolhimento de informações dos repórteres. Eles ouvem, anotam, e, ao mesmo tempo, compartilham no Twiter, Face, postam vídeos e gravam textos de rádio da empresa jornalística em que trabalham. Agora, modestamente enuncio o meu princípio aplicado ao jornalismo.

    O MEU PRINCÍPIO

    A la Heisenberg ou perto dele, asseguro-vos que ou você ouve o que o entrevistado está dizendo ou anota. Em termos de precisão, não pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo. É igual a uma definição jocosa da Arma da Infantaria para seus colegas da Cavalaria: serviço rápido e mal feito.

    QUEM CONTA UM CONTO…

    …aumenta um ponto, diz o brocardo. Se Gutenberg vivo fosse e vivesse o dia a dia de uma redação, ficaria espantado com as imprecisões entre a coleta da informação e sua publicação, seja em qual meio for. Mesmo no rádio, é comum descontextualizar as falas. Resulta naquilo que o Capitão sugere que se faça dia sim dia não.

    Ô CRISE BOA!

    O temor mais que fundado de uma recessão global não é coisa ruim para o capitalismo. Claro que haverá choro e ranger de dentes e perdas gerais, mas nada pode subir para sempre, seja a bolsa ou commodities ou a economia como um todo. Um dia, a casa precisa cair para que se construa outra no seu lugar. Desde que a lição seja aprendida, evidentemente.

    O CAMINHÃO DAS MELANCIAS

    É um exemplo clássico, a freada acomoda as frutas na carroceria. O diferencial neste milênio doido, varrido e encerado é que tudo flutua na internet e dorme na nuvem, quase nada está ancorada em algo sólido. Olhando de cima e com essa visão colada no seu para-brisa, essas criptomoedas estão em situação pior que ativos reais. Elas não existem. A única coisa que as mantém é a confiança. E crises sempre são de confiança.

    O BRASIL QUE FUNCIONA

    Será realizado hoje o VI Simpósio de Processo Civil, uma parceria entre o IARGS e a ESA/RS, das 9h às 18h, no auditório Cubo da ESA-OAB/RS.

    Tema geral: Inteligência Artificial e o Processo – O Futuro dos Tribunais

    Mais informações no telefone: (51) 3224-5788.

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