Novo padrão de beleza

6 mar • NotasNenhum comentário em Novo padrão de beleza

Por causa das  comidas rápidas e insalubres do fast food, o padrão de beleza das mulheres passou da magreza cabide para a silhueta barril, especialmente nas camadas de menor poder aquisitivo. A causa é conhecida, mães trabalhando, crianças com fome e dê-lhes porcaria, na falta de comida de verdade.

Como elas viciam, esse padrão alimentar as segue na adolescência e vida adulta. Nesse estágio, a balança custa a dar ré.

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Aguce seu sentido de observação e observe o ir e vir de mulheres nas ruas ou locais de grande fluxo de pessoas. Verá que é difícil encontrar uma mulher esbelta.  

As mulheres-cabide

Ao contrário de tempos passados, silhueta esbelta deu lugar à roliça. Como elas são, ou quase são, maioria, assumem-se como obesas ou com forte sobrepeso. E como tal até se orgulham dessa condição. Portanto, é um padrão aceito e até prestigiado pelos homens, que gostam do estilo mulherão.

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Argumento deles: tem carne onde se agarrar. Desculpa, mas não é bem carne que eles agarram. Não vale para as camadas de maior poder aquisitivo, onde a mulher cabide ainda é cobiçada.

Mulher-colchão

As plásticas e enchimentos valorizam bundas além dos peitos. E enchimento de lábios para que fiquem grossos´, como é comum ver em artistas norte-americanas. Parecem colchões grossos na horizontal.

Números do passado e do presente

Governantes têm o hábito de esgrimir números grandiosos e enfadonhos sobre as realizações do seu mandato quando falam em instituições ou entrevistas coletivas. Não fosse o tempo limitado, estariam alardeando suas realizações em toque da Enciclopédia Britânica.

É mais fácil um boi voar sem asas que convencê-los que números não  funcionam. Mal passa um, e o ouvinte já o esqueceu. Além disso, é profecia do passado.

O que eles não entendem é que é melhor falar no atacado que no varejo. Números podem fazer parte de um mídia kit.

O que esses governantes precisam é listar obras ainda por fazer e o cronograma delas. Mas não. Eles acham que precisam prestar conta do mandato.

Resultado: a mídia fica anotando em vez de prestar atenção. O que eu aprendi em 55 anos de jornalismo é que ou você presta atenção ou anota. As duas ao mesmo tempo não tem como.

Uma sugestão para a gurizada: anotem apenas o essencial ou o detalhe que querem ressaltar. O resto vem ou deveria vir. É um pacote bem amarradinho.

Pensando bem…

…Napoleão Bonaparte tinha razão quando disse “Um líder é um negociante de esperanças.”

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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