Saudável desde Cristo

28 fev • NotasNenhum comentário em Saudável desde Cristo

Que tal uma árvore que dá frutos há mais de dois mil anos, e bem mais até? Que tal uma árvore que produz algo que faz bem para o coração e pressão arterial. E, de lambuja, ajuda a digestão e dá sabor aos alimentos. Pois se o vivente cravou “oliveira” acertou na mosca.

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Ontem, fui a convite da Prosperato, aos olivais em Sentinela do Sul e Caçapava do Sul para ver e saborear o que se extrai das azeitonas. É bem mais complexo que se imagina.

Na carona com seu Roberto

Como dizem os colunistas de jornais quando fazem alguma viagem, fui a convite da empresa e viajei pela van do seu Roberto. Eu e mais meia dúzia de jornalistas. De homem, só eu e o cinegrafista da TVE.

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Podem notar que foi uma conversalhada na Ida e na Frida, como dizem em Morro Reuter. Bem, faz parte do pacote. Depois de um teste sensorial com o seu Rafael, o gerentão do empreendimento, passei a saber um pouco mais da ciência do azeite extra virgem. Mais, mas não tudo. Como dizia o filósofo Platão, só sei que nada sei.

Os azeites e seus segredinhos

Provei, provamos, dois tipos de azeite extraídos de oliveiras de várias espécies. Então aprendi que o que faz bem para a saúde é o que tem  gusto levemente frutado, amargo e picante, picância que fica segundos na garganta. Esse é o kid deste óleo, diz o Rafael.

Então, passei a perguntas obre a cultura dessa árvore. Uma oliveira pode ter mais de dois mil anos e ainda dar frutos. Claro, à medida que vai engrossando dá menos. Para dar uma garrafa média de extra virgem, precisam-se de sete quilos de azeitonas; em média, a arvore dá 25 quilos por safra. É muita azeitona.

Por que aqui?

O que sempre me intrigou como uma cultura que, na Europa e Oriente Médio, tem milhares de anos se deu tão bem no Brasil – Rio Grande do Sul em especial. 50 anos depois do primeiro olival planejado. Coisas do nosso solo, explicou.

Tal como a maçã, a azeitona precisa de pelo menos 100 horas de frio abaixo de 10 graus centígrados.

Satisfeito com as explicações, na viagem de volta, fiquei matutando como pode o Brasil ter passado por diversos presidentes sem se endireitar e sempre sujeito a chuvas e trovoadas. E como pode o Brasil Império ter dado tão certo.

No tempo de Dom Pedro II, tínhamos uma das maiores malhas ferroviárias do mundo, e o Imperador inaugurou a primeira ferrovia elétrica. O que lhe valeu o respeito e admiração dos europeus, franceses em especial. Hoje, nossa reputação internacional está abaixo do fiofó de cachorro sentado.

Seu Gastão

Em 2017, o Brasil gastou tanto mais que arreceava que tivemos uma inflação de 7%, o que corroeu o poder de compra dos brasileiros. Então estabeleceram um teto fiscal, não gastar mais que no ano anterior.

Durou pouco tempo. Hoje, seu Lula quer frear o teto fiscal de novo. E bastou isso para a inflação dar um saltinho. Breve aqui, dragão bem criado.

Os caloteiros

No meio rural se diz que cachorro comedor de ovelha só matando. No Brasil, um país que não aprende com o fracasso tem que largar de mão.

O BNDES emprestou dinheiro para obras a Cuba, Nicarágua e Venezuela. Nenhum deles pagou. Caloteiros, em suma. Pois não é que o BNDES vai dar (foi obrigado) mais bijuja? A diferença é que a conta pelo calote é paga pelos contribuintes.

Deserto de candidatos

No dia em que um presidente, governador ou prefeito tomar posse se comprometendo a pagar o prejuízo causado por ações sem a devida cautela e garantia, tipo assinar na esquerda, mostrar-vos-ei um país com poucos candidatos a prefeito, governador e presidente.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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