Bodoque
Isso sim que é esporte que requer braço forte e boa pontaria balística. Calcular a trajetória descendente da pedrinha ou outro objeto que se arremessa não é para qualquer um. De parabéns a prefeitura de Ernestina (RS) pela bela lembrança.
A bem da verdade, digo que nunca matei passarinho com bodoque, que – nos meus tempos de guri – se chamava “funda”. Achar uma forquilha perfeita era o primeiro problema, amarrar bem as borrachas nela era outro.
A borracha que usávamos era de câmera de pneu de bicicleta. Os mais parrudos faziam de câmara de pneu de carro. Nunca consegui espalhar mais que alguns centímetros, de modo que era um fiasco.
O projétil eu buscava nos seixos redondos do Arroio Forromeco. Os riquinhos usavam bolinhas de gude, um luxo.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
