A céu aberto
Cada vez que ouço falar em privacidade de dados cadastrais me ponho a rir. De nervoso.
Nossas vidas, usos e costumes, renda, filhos, endereço, hábitos culturais e gastronômicos, restaurantes e comidas preferidos já estão armazenados, há horas, em algum chip. Nada que a Lei Geral de Proteção de Dados possa evitar.
Até uma simples referência em algum email ou comentário no Facebook é capturado pelos algoritmos e robôs. Escreva “farmácia” e, em seguida, vem alguma propaganda sobre elas.
Até o fogão é relativo
O “zeide” (avô, em iidish) vivia numa cidadezinha perdida na Bessarábia, hoje dividida entre Moldova, Ucrânia e Romênia. Não entendia o que era a tal de teoria da Relatividade, coisa da cabeça do judeu alemão Albert Einstein. O neto, que estudava na então capital Kishine, tentou explicar de um jeito fácil.
– Zeide, a tese de Einstein é mais ou menos assim: imagine um rapaz que senta durante uma hora no colo da namorada. Para ele é como se tivesse ficado um minuto. Este mesmo rapaz, se sentar um segundo na chapa do fogão aquecido, é como se tivesse ficado por uma hora. Entendeu?
O avô ficou pensando, pensando e perguntou:
– Acho que sim. Mas me diz uma coisa: Einstein ganha a vida com isso?
Cozinha de hospício
Arrisque: qual povo que bota purê de batata no cachorro quente, assa melancia, bota açúcar no churrasco, mistura cebola com maçã, coloca quatro ou mais tipos de pimenta no hambúrguer e mistura peixe com carne de porco? Acertou. Os norte-americanos.
O mal do palito
Espalitar os dentes é mais que apenas feio, é desagradável. E os piores são os feito de madeira de lei, os bem pontudos. Segundo a médica-veterinária Fabíola Albrecht, quando jogados no lixo orgânico não-processado podem causar ferimentos na boca e intestino dos animais, especialmente cachorros. E não adianta quebrá-los, porque quanto menores os pedaços mais perigosos são. Solução: não use.