Revoluções silenciosas
O avanço das mulheres é uma das tantas revoluções que, mais tarde, chamaram de fenômeno. Errado.
Fenômeno é uma consequência lógica não detectada a tempo pelo observador. Um destes “fenômenos” está se desenhando no horizonte ainda pouco visível. É algo depois da curva e, por isso, não chama a atenção.
Acredito que, na TI, essa enchente de novas versões para aparelhos velhos (em termos), como os celulares, um dia vai bater no muro. Você compra um celular que já está obsoleto na hora em que o liga. Pense em quanto tempo o bolso dos consumidores vai aguentar comprando novidades que nem são tão novidades assim.
Como nos anos 1970, quando as montadoras lançavam modelos de carros a cada ano, com um cromado ou mudança mínima na grade ou no para-choque para justificar o novo preço do mesmo carro velho. Em verdade, vos digo que tenho saudade dos Nokinhas, aquele que se podia esconder na palma da mão.
Tenho saudade deles, não se metiam a besta e nem tinham corretor que se mete de pato a ganso e bota palavras que você nunca pensou em digitar. Não estarei dizendo novidade ao afirmar que computadores estão ficando cada vez menores e celulares cada vez maiores.
Pense no verão, com você usando calças com bolsos mínimos e camisas sem bolsos, uma conspiração têxtil talvez urdida pelos assaltantes e receptadores. Simplesmente não tem como ou é dar chance ao azar.