Dona Ruth é bala

23 abr • NotasNenhum comentário em Dona Ruth é bala

 Sobre o episódio que escrevi com o título “Tabufa” em A Vida Como Ela Foi, sobre o álbum de figurinhas que foi febre nacional na primeira metade dos anos 1950, eis aí um reclame da empresa que fabricava as famosas balas, muito boas por sinal. A propaganda daquela época usava muito textos com rima para capturar a atenção do leitor.
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Foto: Antônio Carlos Côrtes

O forte da propaganda nas rádios eram os jingles, alguns tão bons que são arrolados até hoje. Outro forte era a assinatura musical, coisa muito difícil de criar em termos de eficácia e melodia. Além de um texto de rádio para o cliente Lojas Garema que finalizava com jingle curto marcante cantado com rapidez. Havia duas filiais na Avenida Farrapos, então a única entrada e saída de Porto Alegre.

– Tem Garema quem vai/Tem Garema quem vem.

O xarope dos deuses

Consumia-se muito xarope medicinal com pretensão de curar qualquer doença. O de melhor gosto era o Bromil para curar a tosse. Igual a licor de figo, até se forçava a tossir para a mãe dar Bromil. Como praticamente todos os xaropes, continha álcool.

O xarope assassino

Houve outro jingle famoso que o povo reordenou à sua moda, uma música curta com melodia bonita. O  medicamento era Phimatosan. A gaiatice do povo mudou a letra para “O Fi matou o Zan”.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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