Réquiem para o impresso
Não é uma boa notícia. A circulação impressa dos principais jornais dos Estados Unidos registrou uma queda expressiva em 22 anos. Os 20 veículos norte-americanos mais populares em 2000 encolheram 81,4% – de 13,7 milhões, a tiragem somada passou para 2,5 milhões em 2022.
O levantamento foi realizado pela Fundação Nieman, com base nos dados do Press Gazette, Audit Bureau of Circulations e Alliance for Audited Media. Para a análise, foram selecionados os 20 jornais norte-americanos com a maior circulação em 2000. O número de tiragens na época foi comparado com a quantidade registrada em 2022.
Caminho sem volta
Hoje, apenas oito diários norte-americanos têm circulação acima de 100 exemplares. Lembro do tempo em que trabalhei na Folha da Manhã da Caldas Júnior e ficamos assombrados com tiragens acima de um ou mais milhões diários.
O Correio do Povo antigo chegava a 300 mil por dia e dois terços eram assinantes. A Zero Hora também chegou perto disso nos anos 1980. Claro, veio a internet e coisa e tal e tudo foi por águas abaixo, não tem volta.
Boris, o longevo
Depois de driblar crise após crise, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson renunciou ao cargo. Os mercados não se abalaram. Lembra a Itália dos anos 1960. Quando o gabinete caía, a bolsa subia.
O melhor tranquilizante
Meu conceito de paz e tranquilidade é uma chuva em telhado de zinco, não muito forte, que assuste, nem tão fraca, que passe desapercebida. Ao fundo, bem ao fundo, trovões de uma tempestade que não chegará.
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