Passaralho na Globo

5 maio • NotasNenhum comentário em Passaralho na Globo

Nas últimas semanas, a Globo deu uma geral no quadro de apresentadores e estrelas, e agora promove os novatos para estas posições. Óbvio que sem o salário daqueles. É uma tendência nos veículos de comunicação, porque muitos dos demitidos nas redações durante a pandemia eram a alma da informação.

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Passaralho é gíria de redação para demissões em massa. O final da expressão diz tudo.

Sangue novo

Evidentemente que muitos novatos terão qualidades e capacidade para substituir os afastados, seja por acordo ou demissão pura e simples. Mas, em um primeiro momento, há um vácuo de qualidade, embora alguns dos veteranos nunca disseram a que vieram.

Outra

O que a Globo precisa renovar é a mesmice das novelas e reintroduzir a cultura da comédia urbana. Essa cultura de dramalhões pesados focados em temas sociais encheu.

https://cnabrasil.org.br/senar

Há, mas tem público cativo, dirão. Ok, mas afasta público novo. Com toda essa desgraça gerada pela pandemia o telespectador quer algo mais alegre e menos fúnebre.

A estrutura atual de mocinho, mocinha, a volta por cima, queda e redenção, os arquétipos que regem as novelas brasileiras, desde os anos 1960, cansam. E parece mentira que até hoje sempre tem alguém ouvindo atrás da porta.

A revolução do Beto

Houve uma revolução na teledramaturgia com a novela Beto Rockefeller da TV Tupi, nos anos 1970, que pariu maravilhas como O Bem Amado e Saramandaia, mas depois o rio voltou ao seu curso. Pena

Rir é pecado

O problema da Globo é que ela insistiu tanto e por tantos anos no modelo atual que nem mesmo programa humorístico ela oferece mais.

O calor que vem de baixo

Com as redações errando, pela redução de profissionais e incapazes de ver o que acontece na economia, principalmente, um enorme rio de lava subterrâneo deve correr sem freio. Incluindo pequenas e grandes sacanagens.

Deu no jornal

Cientistas da Universidade do Texas, nos EUA, desenvolveram a variante de uma enzima que é capaz de degradar e reciclar bilhões de toneladas de resíduos plásticos do tipo PET, que levariam séculos para se decompor. Os pesquisadores publicaram um estudo relatando a descoberta na revista científica Nature.

Ora, isso sim que é uma boa notícia. A confirmar.

Seguro

Eis aí uma fórmula segura para os serviços de telemarketing pararem de ligar a toda hora. O acionamento desse telefone antigo leva um tempão, não tem rediscagem automática. Talvez um projeto de lei obrigando os operadores a carregá-lo a tiracolo os desestimule. 

Postada no grupo Fotos Antigas, Sociedade e Memória do RS

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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