Tristeza
Estranha civilização
O país da Dercy
Há 50 anos, o ex-governador e deputado do Rio de Janeiro Carlos Lacerda estava preso na Fortaleza de Santa Cruz, no Rio, e fazia greve de fome. Já passava mal, mas não desistia. Seu médico lhe disse: “Carlos, hoje é feriado, a praia está lotada, ninguém vai perceber se você morrer hoje. Você quer ser Shakespeare no país da Dercy Gonçalves”. Lacerda voltou a comer. Essa boa história foi contada pelo jornalista Carlos Brickmann, do blog www.chumbogordo.com.br/
O temível Lacerda I
– O que vossa excelência fala entra em meu ouvido e sai pelo outro.
– Impossível – respondeu Lacerda. – O som não se propaga no vácuo.
Tinhoso como ele só, serviu de inspiração para uma praga de minúsculos insetos que infestaram as praças, parques e árvores das cidades gaúchas em 1965. Penetravam nas roupas só de passar perto de vegetais, causavam irritações e coceira, entravam nos ouvidos e era difícil se ver livre deles. Por combustão espontânea, o povo passou a chamá-los de “lacerdinha”.
Capital do sapo
Brasília é conhecida pela baixa umidade relativa do ar, mas em alguns ministérios parece que ela é bem alta, a ponto de ser cemitério de sapo. Caso do MEC, que procura o quarto titular desde a posse de Bolsonaro.